Avatar: O Último Mestre do Ar — Tudo que a série da Netflix mudou em relação ao desenho

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Avatar: O Último Mestre do Ar — Tudo que a série da Netflix mudou em relação ao desenho

Por Gabriel Mattos

Avatar: O Último Mestre do Ar estreou na Netflix dividindo opiniões. Por um lado, a produções trouxe uma caracterização muito fiel ao desenho original de 2005. Por outro, muitos detalhes da história acabaram sofrendo alterações. Separamos uma lista com todas as mudanças significativas entre a nova série live-action e o desenho da Nickelodeon, para você escolher qual fez melhor.

O genocídio do Templo do Ar do Sul

O primeiro episódio começa com uma mudança bem drástica. Diferente da animação, a série decidiu mostrar exatamente como começou a Guerra dos 100 Anos, com a invasão da Nação do Fogo ao Templo do Ar do Sul, onde Aang morava. A sequência acontece logo após o Lorde do Fogo Sozin capturar um dissidente do Reino da Terra em uma cena inédita da série live-action.

Há um breve momento para acompanhar a calma rotina dos Nômades do Ar antes da confusão. Na nova versão, Gyatso conta sozinho para Aang sobre o seu fardo como Avatar, diante da estátua de sua antecessora Yangchen e citando outros Avatares conhecidos dos fãs muito antes da trama original.

Aang não fugiu

No desenho, Aang continua treinando por um tempo, sentindo uma mudança de comportamento de seus irmãos nômades, antes de fugir ao descobrir que teria de se separar de seu mestre. O ataque da Nação do Fogo acontece meses após sua partida.

Desta vez, entretanto, o garoto sequer descobre que precisaria se despedir de seu mestre e também nem chega a correr de suas responsabilidades. Ao descobrir sobre o seu destino, decide passear para esfriar a cabeça quando é pego pela tempestade que provocou o seu sumiço. Praticamente no mesmo instante de sua saída começa o ataque aos Nômades do Ar, filmado de uma forma bem similar à Ordem 66 de Star Wars. 100 anos se passam desde então.

Abertura de Avatar em live-action

Além disso, esse episódio recria a clássica abertura da animação com mudanças cruciais. A coreografia incial, com cada dobrador apresentando seu elemento, continua a mesma. O elenco para a Água e a Terra permanece inalterado. E a campeã do Fogo, que é a Princesa Azula no original, é parecida o suficiente. Entretanto, Aang, que sequer foi apresentado neste momento, é completamente substituído por alguém que lembra a Avatar Yangchen como representante do Ar.

Roku, que aparecia em sequência representando o conceito do Avatar, foi trocado pela Kyoshi, que é mais popular entre o público. Ela também assume como a narradora que apresenta este universo ao público, fazendo as vezes da Katara.

Por fim, o texto também sofreu alterações para explicar o ciclo de renascimento dos Avatares e os planos do Lorde do Fogo Sozin para dominar o mundo. Como esta abertura acontece antes sequer da introdução de Aang, não há menção a seu futuro desaparecimento. Contudo, uma versão mais fiel ao monólogo original é recitada pela Gran Gran no mesmo episódio, ao explicar para Aang o que aconteceu desde seu congelamento acidental.

Fuga Expressa do Navio de Zuko

Apenas então que o primeiro episódio começa a adaptar a história original, combinando a trama dos três primeiros episódios. O despertar de Aang diante de Katara e Sokka não tem mudanças muito significativas, além da cena com as correntezas e a forma que retornam para a Tribo da Água do Sul: de canoa ao invés de montar o Appa.

Mas a forma como os veteranos da vila encaram a chegada do Aang é bem diferente. No desenho, o jovem chega a ser exilado, enquanto na série Sokka decide lutar para defendê-lo. No final, o resultado é o mesmo — Aang se entrega para salvar a aldeia. Porém, a forma que escapa da custódia do Principe Zuko também muda, ligeiramente.

Para começar, no live action, Aang tem uma respeitosa conversa com Tio Iroh, antes de escapar de sua cela. O jovem rouba um caderno com as anotações obsessivas de Zuko sobre os Avatars do passado, que sequer existia na animação. E, ao invés de ter uma grande luta a bordo do navio, Aang consegue escapar sem muitas dificuldades. Na fuga, ao ser atingido, é resgatado nos ares por Appa, Sokka e Katara — diferente do original, em que precisa ativar o Modo Avatar.

A nova trama do Comandante Zhao

O arco de evolução do Comandante Zhao foi completamente reformulada na série para conectar melhor a história de Zuko com a chegada de Azula e do Senhor do Fogo Ozai. Desde sua introdução, no segundo episódio, sua relação com o Príncipe do Fogo é bem menos violenta. Mesmo que, a princípio, compitam para capturar o Avatar, não tem aquele confronto mais direto, como o Agni Kai que acontece bem cedo no desenho.

No live action, o Comandante chega a cooperar brevemente com Zuko em sua missão para pegar Aang e é a pessoa responsável por alertar ao Senhor do Fogo sobre o retorno de seu maior inimigo. O rompimento com o herdeiro do trono só acontece graças à maquinações da Azula, o que é revelado para Zuko nos momentos finais da temporada — amarrando assim toda a trama de enganação que acontece na Nação do Fogo com a história de redenção do jovem.

Pergaminho da Katara

O segundo episódio começa com Katara descobrindo que sua avó deixou um pergaminho com instruções para praticar a dobra de água que passou em sua família por gerações. No desenho, existe um episódio inteiro para a garota conseguir o artefato, chamado “O Pergaminho da Dobra D’Água”, que pertencia a Tribo da Água do Norte e estava sob a posse de piratas.

Aang não aprende Dobra de Água

Talvez a decisão mais questionável da adaptação da Netflix tenha sido ignorar completamente o objetivo original de Aang na primeira temporada da animação: aprender a Dobra de Água. No desenho clássico, o último mestre do ar começa seu treinamento com a Katara, no mesmo episódio que a garota encontra o pergaminho. Acontece que o Avatar tem uma grande aptidão para dominar o elemento maleável e usa a nova dobra com frequência ao longo da temporada. No final, ele conclui seu treinamento com o Mestre Pakku, o que também não acontece na série.

Suki e as Guerreiras Kyoshi

O episódio das Guerreiras Kyoshi foi bastante expandido na adaptação para live action. Os produtores cortaram o desenvolvimento da personalidade de Aang e Katara, que precisam lidar com uma crise de ego e ciúmes, respectivamente. Na Ilha Kyoshi, o Avatar é perseguido por um fã clube, que é referenciado em uma breve cena da série. De resto, sua trama se torna conversar com a Avatar Kyoshi que sequer estava presente neste momento da história original.

Enquanto isso, Suki teve mais espaço para ser desenvolvida. O prefeito da cidade foi substituído por uma mulher, a mãe da líder das Guerreiras Kyoshi. A menina é bastante recentida por não poder conhecer o mundo exterior e desenvolve um rápido interesse em Sokka por este motivo. O jovem da Tribo da Água continua sendo humilhado pela superioridade das mulheres da ilha e até ganha um treinamento especial em suas habilidades, porém não precisou usar um vestido dessa vez. O episódio termina com um beijo entre Suki e Sokka que não existiu no original.

Avatar Kyoshi

Diferente do original, Aang tem uma maior facilidade para conversar com suas vidas passadas na versão live action, desde que encontre um lugar relacionado ao Avatar correspondente. Sendo assim, logo na primeira temporada o jovem já consegue conversar com três de seus antepassados — começando por Kyoshi, diante de sua estátua na Ilha Kyoshi.

O episódio também revela mais sobre o passado da guerreira, que só é explorado mais a fundo nos livros da franquia. Porém o mais marcante é a conversa entre Aang e sua veterana no Mundo Espiritual. O encontro acontece de forma semelhante a reunião do Avatar atual com Roku, no oitavo episódio da animação: Kyoshi deixa uma visão para o jovem do perigo iminente e depois assume controle de seu corpo para lutar. Essa incorporação, no original, só acontece no episódio “Dia do Avatar”, na segunda temporada.

Aang assume o visual de sua antecessora, com isso, a agressiva Avatar defende a sua ilha completamente dos invasores da Nação do Fogo — tanto os homens de Zuko, quanto as forças do Comandante Zhao, que não esteve neste episódio no clássico. O aviso de Kyoshi sobre o futuro da Tribo da Água do Norte muda completamente a motivação do protagonista. Enquanto no desenho ele está em busca de aperfeiçoar a dobra de água, desta vez ele está correndo contra o tempo para impedir o genocídio de mais uma cultura de dobradores.

Azula e o Senhor do Fogo Ozai

O terceiro episódio começa com a introdução de Azula e sua dinâmica complexa com seu pai, o Senhor do Fogo Ozai. Ambos os personagens não tem grade participação na primeira temporada da animação e, sendo assim, basicamente todas as suas cenas são inéditas. Ao longo da série, o ressentimento de Azula por seu irmão é construído lentamente, pelo Príncipe do Fogo ser respeitado por Ozai, algo que não acontecia no desenho.

A garota ainda domina um fogo de cor tradicional nesse período e luta pela aprovação do pai, tentando até mesmo manipulá-lo, sem êxito. Ela

O Arco de Omashu

 

Enquanto Omashu tem uma trama pequena no material de origem, que rende um simples episódio, na série da Netflix a história incorpora o enredo de quatro episódios para resultar em um grande arco narrativo que se estende por dois episódios.

O terceiro, Omashu, combina as histórias de “Jato” e “Templo do Ar do Norte”, trazendo o extremismo de Jato e suas crianças para o coração de Omashu, assim como Sai e seu envolvimento com a Nação do Fogo. Só que dessa vez, ao invés de tentar causar uma enchente colocando a vida de inocentes em perigos, sua arma é uma gelatina explosiva que é usada para tentar explodir o mecânico por sua traição.

O quarto episódio, No Escuro, incorpora a trama de “O Rei de Omashu” e “A Caverna dos Dois Amantes”, que só deveria acontecer na segunda temporada. Assim a origem do nome da cidade já foi revelada junto com sua introdução, uma sacada inteligente. Bumi foi retrabalhado para ter um ressentimento por Aang por ter se sentido abandonado e por isso o jovem é preso. Katara e Sokka precisam encarar o Túnel Secreto sozinhos, unindo as duas trilhas do desenho original em apenas uma. Eles encontram os cristais que guiam o caminho e o texugo-topeira, que desta vez reage a sentimentos, o que não é dito no episódio original.

Passado do Tio Iroh

 

O Tio Iroh é capturado por agentes do Reino da Terra por um motivo bem fútil na animação durante o episódio “Solstício de Inverno: Parte 1”. Na série, a detenção do Dragão do Oeste acontece durante um ataque terrorista em Omashu, o que é faz muito mais sentido. O senhor é transferido para um campo de trabalho forçado, não Ba Sing Se, e no caminho precisa confrontar o seu passado ao encontrar um soldado que perdeu pessoas por conta de seus crimes de guerra — cena inédita da série.

O Mundo Espiritual

 

A história do Solstício de Inverno só é explorada de fato nos episódios seguintes, como um novo arco narrativo — O Arco do Mundo Espiritual. Novamente, a série incorpora vários episódios da animação para construir a história de seu quinto capítulo. Além do episódio “Mundo Espiritual”, também são incorporadas tramas de “O Cerco do Norte: Parte 2″ e “O Pântano”, da segunda temporada. E, se isso não fosse o suficiente, os produtores ainda buscaram inspiração em A Lenda de Korra para construir um visual consistente para seu Mundo Espiritual, que funcione até para uma possível futura adaptação live-action da sequência das aventuras de Aang.

Diferente da animação, que Aang atravessa para o mundo espiritual por acidente, o jovem Avatar medita para cruzar a barreira dos espíritos de forma intencional. E além de encontrar o Hei Bai, o urso místico que pertence originalmente a este arco, o dominador de ar ainda precisa sobreviver a dois outros espíritos: O Nevoeiro das Almas Perdidas e o infame Koh.

Na animação, Koh é encontrado por Aang no final da temporada para descobrir o paradeiro dos peixes divinos. Porém, na versão da Netflix, seu papel é ampliado como o vilão deste arco. Koh captura os amigos de Aang como vingança por algo que uma vida passada do Avatar fez. E para derrotá-lo, o jovem precisará descobrir exatamente o que aconteceu. Felizmente, dessa vez, parece que expressar sentimentos não resulta no roubo de seu rosto.

O Nevoeiro das Almas Perdidas

 

A série menciona o nome de uma de suas locações do Mundo Espiritual, o Nevoeiro das Almas Perdidas. Esta não é uma criação original da série live-action, apesar de não estar presente na animação de Avatar: A Lenda de Aang. O lugar estreia apenas em Avatar: A Lenda de Korra, no episódio “Caia a Escuridão” da segunda temporada, quando Tenzin e seus irmãos são capturados por uma aranha em sua busca por Ginorah.

Na animação, o lugar é descrito como um espírito que aprisiona os humanos em seus maiores medos. Inclusive, Comandante Zhao, o vilão da primeira temporada de Aang, aparece vagando por aqui mesmo décadas depois, preso em uma eterna repetição de seu maior fracasso.

Na versão em live-action, este se torna o cenário para a trama de “O Pântano”. Neste canto do Mundo Espiritual, Katara e Sokka encontram as mesmas pessoas que vêem no episódio clássico da segunda temporada — sua mãe e Yue, respectivamente. Porém, também precisam enfrentar seus maiores traumas: ver sua mãe morrendo em sua frente e ouvir de seu pai que não é bom o bastante. Com isso, a série adapta também os acontecimentos do episódio “Bato da Tribo da Água” na visão do passado de Sokka.

Wan Shi Tong

No Mundo Espiritual, Aang encontra um espírito bastante emblemático que, na animação, está presente no mundo dos humanos. Ele aparece originalmente no episódio “A Biblioteca”, da segunda temporada, protegendo conhecimento em uma torre no deserto proibida pros humanos. Ele pede conhecimento em troca de passagem segura.

Existe uma raposa neste episódio que leva Sokka a seu objetivo e o mesmo acontece na série live action. Na série, ambos aparecem no Mundo Espiritual. Wan Shi Tong alerta sobre os perigos que o lugar pode oferecer para humanos e os direciona para um antigo amigo de Aang.

Gyatso

 

Na série live-action, o monge Gyatso, melhor amigo de Aang em sua vida antiga, está vivendo pacificamente no Mundo Espiritual. Na animação, outros humanos conseguem continuar a existir no Mundo Espiritual, como o Tio Iroh em A Lenda de Korra.

A nova personalidade do Avatar Roku

 

Não vemos o glorioso dragão que serviu de guia-espiritual do Avatar Roku na série da Netflix, mas o encontro entre o jovem Avatar e seu antecessor direto acontece sob circunstâncias bem similares. Mas o que mais surpreende é a personalidade de Roku: diferente de sua maneira séria, do original, este personagem é um velho brincalhão, uma mudança para diferenciá-lo de Kyoshi.

Além disso, dessa vez, a motivação de Aang é outra: encontra uma forma de salvar seus amigos do Koh. Assim, faz sentido que a inspiração para este encontro da versão live-action aconteça como no episódio “O Cerco do Norte: Parte 2”. Aang encontra Roku para falar de seu encontro passado com Koh e assim ele consegue um totem que usa para salvar seus amigos.

June

 

Na animação, a caçadora de recompensas June é contratada relutantemente por Zuko para encontrar Aang usando um medalhão da Katara durante o episódio “Bato da Tribo da Água”. A Netflix trouxe a personagem em um outro contexto, mas com a mesma missão. Porém, por incrível que pareça, dessa vez ela consegue cumprir o seu objetivo e captura o Avatar, que acaba sendo interceptado pelo Comandante Zhao.

E a maior diferença em seu retorno é a maneira como trata o Tio Iroh. Se antes era ele quem flertava com a donzela, desta vez é ela quem tem interesse no general.

A origem da cicatriz de Zuko

 

Máscaras, sexto episódio da série live-action, é o mais fiel a animação original. Combinando principalmente o episódio “O Espírito Azul” com “A Tempestade”, o capítulo foca em contar a história de Zuko no presente e no passado, que é onde existem algumas diferenças. A principal é a participação do Príncipe do Fogo no Agni Kai contra seu pai, o Senhor do Fogo.

No original, Zuko se recusa a lutar e, como punição, Ozai deixa uma cicatriz no rosto do filho. Na série, a luta entre os dois acontece, substituindo o Agni Kai contra o Comandante Zhao que é cortado para não ficar repetitivo. O herdeiro ao trono chega a vencer, mas se recusa a ir até o final, como faz com Zhao na animação. Então a cicatriz vem como uma punição por sua compaixão. Outro detalhe é que a 41ª divisão, que Zuko tentou salvar na reunião em que enfrentou seu pai, se tornou a tripulação que o acompanha em seu exílio, acrescentando uma camada emocional interessante.

Machismo reformulado

 

Muito da forma como a série trata o machismo foi reformulado na forma em que os roteiristas acharam mais apropriada para os tempos de hoje, mesmo que não reflita a mesma opinião do público. De qualquer forma, é no Arco da Tribo da Água do Norte em que isso fica mais evidente. O Mestre Pakku ainda é um personagem altamente machista devido ao seu extremo tradicionalismo. Ele ainda se recusa a treinar Katara, inicialmente, por ser uma mulher. Mas depois conclui que ela sequer precisa de mestre por ter aperfeiçoado as técnicas por conta própria, diferente do desenho.

Yue, a princesa da tribo, também é menos afetada pelas expectativas de gênero de seu povo. A personagem tem muito mais independência, escolhendo livremente suas ações, e inclusive rejeita o casamento com seu antigo noivo. Hahn também aceita isso muito melhor e não é ressentido na série live-action, tratando Sokka de uma forma cordeal, sem um sentimento tão forte de posse em relação a sua ex-companheira. Parece que toda a Tribo Norte da Água passou por uma forte sessão de terapia.

Mortes gráficas

 

As mortes eram tratadas de uma forma bem mais sutil na animação original, devido a pouca idade do público-alvo. Por este motivo, era sempre questão de debate se um personagem realmente havia morrido. O Comandante Zhao, por exemplo, perecia ao ser esmagado pelo kaijuu de água invocado por Aang em seu Modo Avatar apenas para ressurgir em A Lenda de Korra completamente perturbado vagando no Mundo Espiritual. Na série, o vilão morre queimado por Tio Iroh em uma tentativa de salvar o Zuko. Hahn e um menino que estava sob a liderança de Katara também morrem no ataque da Nação do Fogo.

Queda de Omashu e o Cometa Sozin

 

A primeira temporada do live-action acaba com duas grandes conquistas para a Nação do Fogo. Azura conquista Omashu fora das telas, o que acontece apenas na segunda temporada no desenho. E o Senhor do Fogo Ozai descobre que o Cometa Sozin está para retornar, o que é revelado ao Aang no encontro com Roku na animação.

A série deixou em aberto quando acontecerá o retorno do cometa, que marca o clímax da terceira temporada do desenho. Porém, no primeiro episódio Gran Gran conta para Aang que a última vez que o astro foi visto foi há exatos 100 anos, o que sugere que o retorno de sua órbita está previsto para acontecer no mesmo ano em que os eventos da série, como no clássico de 2005.