A Killer Paradox: Dorama da Netflix é baseado em uma história real?
A Killer Paradox: Dorama da Netflix é baseado em uma história real?
Dorama tem referências a livro de 1866.
Examinando as nuances da moralidade através de um protagonista azarado, A Killer Paradox tem de tudo um pouco: desde comédia até assassinato. E, após tantos doramas de true crime inspirados em crimes de verdade, surge uma pergunta: A nova produção da Netflix é baseado em uma história real?
Com Choi Woo-Shik, de Parasita e Son Suk-ku, de D.P. Dog Day e Força Bruta, A Killer Paradox segue a história de Lee Tang, um rapaz que, após matar outro homem acidentalmente, se envolve em um jogo de gato e rato com um detetive obstinado.
Deste ponto, o arco do personagem acaba percorrendo tramas fantasiosas e esse detalhe é uma resposta direta a sua fonte de inspiração. Baseado no webtoon de kkomabi de mesmo nome sobre um estudante que adquire poderes que o fazem embarcar em uma onda de assassinatos, o dorama questiona os limites da moralidade humana ao fazer Lee Tang receber os mesmos poderes da história de kkomabi.
Cena de A Killer Paradox
Mas, o debate ao redor deste tema não é algo novo. Em 1866, Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski apresentava Raskólnikov, um estudante de direito que, após matar uma agiota acidentalmente, começa a acreditar na teoria que “indivíduos extraordinários têm ‘direito ao crime’ pelo bem da humanidade”.
A referência a Dostoiévski no dorama fica clara quando Lee Tang mostra o título do livro que tem guardado com tanto cuidado nos oito episódios, o próprio Crime e Castigo.
O que pontos apontam como “baseado em fatos reais” são as características que o autor russo levou ao personagem Raskólnikov, como a adoração pela mãe e o vício do jogo. Isso se reflete em Lee Tang, seja na sua preocupação com a mãe ou em como sua sede por assassinato se transforma em uma espécie de jogo doentio, em que ele aposta nos seus instintos para punir pessoas más.
Desta forma, apesar de estar bem longe de ter qualquer relação com a realidade, A Killer Paradox ainda tem muito do “mundo real” em sua história.
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