O Urso do Pó Branco: Filme em cartaz no cinema é inspirado por história real inacreditável
O Urso do Pó Branco: Filme em cartaz no cinema é inspirado por história real inacreditável
Diferente de sua contraparte cinematográfica, a história real é bem mais trágica e menos sangrenta!
Recém-lançado nos cinemas brasileiros, O Urso do Pó Branco é o mais novo filme dirigido por Elizabeth Banks (As Panteras) e conta a história de um urso que, após ingerir quilos de cocaína jogadas em cima de uma floresta por um traficante de drogas, entra em um surto psicótico e começa a matar quem vê pela frente. O que muitos não sabem é que a história é inspirada em um caso real!
Em 1985, um ex-policial que acabou se tornando traficante de drogas, chamado Andrew C. Thornton II, estava transportando cocaína da Colômbia para os Estados Unidos. Ele acabou jogando quarenta pacotes de cocaína pela escotilha do avião, enquanto sobrevoava a Geórgia. Após isso, ele tentou fugir da aeronave usando um paraquedas, mas acabou morrendo quando o dispositivo não abriu.
Meses depois, foi descoberto que um urso preto havia devorado a cocaína jogada pelo traficante. Ao total, eram mais de 30 quilos da droga, e o animal acabou tendo uma overdose e morrendo. Após sua morte, seu corpo foi empalhado e colocado em um shopping na cidade de Lexington, no Kentucky. Atualmente, a estátua empalhada pode ser vista por visitantes e o urso ficou conhecido como Pablo Eskobear.
A história é bem diferente do que se vê em O Urso do Pó Branco. Enquanto o filme até usa alguns elementos do evento real (como a história do traficante que morre pouco depois de jogar a cocaína por um avião), o massacre que o urso provoca nunca chegou a acontecer.
Na verdade, o animal agonizou até sua morte na floresta, sem registros de que tenha ferido alguém sob o efeito do pó. Porém, como Hollywood adora dar uma “espetacularizada” em suas histórias, é compreensível que o filme siga outro rumo, apostando em uma comédia muito violenta e sangrenta.
O Urso do Pó Branco está em cartaz nos cinemas.
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