The Flash usou Youtube para criar participações em CGI, entenda
The Flash usou Youtube para criar participações em CGI, entenda
O novo filme da DC contou com uma ajudinha especial para criar os efeitos visuais
Atenção: Alerta de Spoilers!
Desde que The Flash chegou aos cinemas, o público vem discutindo os peculiares efeitos visuais do filme de Andy Muschietti. O diretor até já comentou sobre o assunto, e agora a editora de som Nancy Nugent concedeu uma entrevista ao Screen Rant para falar sobre as participações especiais do filme que foram criadas a partir do uso de computação gráfica. Segundo Nugent, o trabalho contou com uma ajuda diferente, vinda do YouTube.
Quem já assistiu ao filme estrelado por Ezra Miller sabe que a produção conta com diversas aparições surpresas, sendo que algumas delas foram feitas exclusivamente com CGI. De acordo com a editora de som de The Flash, esse processo recebeu apoio da extensa biblioteca de vídeos do YouTube, o que significa que os sons que você escutou em tais momentos vieram diretamente da plataforma.
“Vou te contar a verdade: grande parte [dos áudios] vieram de vídeos do YouTube”, Nancy Nugent contou ao Screen Rant. “Encontramos vídeos antigos e depois foi apenas uma questão de remover a música, se houvesse música atrelada, ou apenas limpar o áudio.”
Participações especiais em CGI de The Flash contaram com o apoio de vídeos do YouTube.
Como as participações especiais exigiam áudios antigos, afinal — e aqui vai um spoiler, caso ainda não tenha assistido ao filme — vemos atores como Christopher Reeve e Adam West em determinada sequência, Nugent explicou que a decisão de buscar conteúdos no YouTube estava relacionada ao fato de que os conteúdos retirados da plataforma não estariam em evidência no longa.
“Era um momento mais visual e tinha música rolando, então podíamos esconder muita coisa. Considerando que, se [o áudio] estivesse muito nítido, isso poderia exigir que investigássemos os arquivos mais fundo, se esse material existisse. Na verdade, era apenas uma questão de descobrir o que tínhamos permissão legal para usar — quais propriedades, vozes e tudo mais — além de encontrá-las na internet e limpá-las depois.”
The Flash está em cartaz nos cinemas brasileiros.
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