Atriz de Star Wars: Acólito elogia franquia por entrar em um momento mais inclusivo com as séries
Atriz de Star Wars: Acólito elogia franquia por entrar em um momento mais inclusivo com as séries
Série será a segunda com elenco majoritariamente feminino
Depois de uma sequência de fracassos no cinema, a franquia Star Wars deu uma forte desacelerada para refletir sobre como prosseguir de maneira mais coerente. E a resposta veio na última Star Wars Celebration, em que novas séries e filmes na galáxia mais adorada da Disney foram anunciadas. Em uma conversa com a Entertainment Weekly, Jodie Turner-Smith, da futura série Acólito, elogiou o momento mais inclusivo da franquia, agradecendo por participar de uma produção majoritariamente feminina.
Ao podcast Dagobah Dispatch, da EW, Jodie contou sobre as suas experiências durante as gravações na série, em que pode perceber um ambiente mais inclusivo também na equipe de produção. A atriz sente que é algo que as próximas produções da franquia tem em comum, o que poderá ser percebido a partir de agosto com a estreia da série Ahsoka. A produção tem Rosario Dawson, Mary Elizabeth Winstead e Natasha Liu Bordizzo como seu trio principal.
“Acho que somos parte de uma onda de séries de Star Wars mais inclusivas e lindamente representativas,” declara. “E eu senti a importância disso, especialmente em algumas das coisas que eu vivi em que todo mundo estava bem empolgado com o que estava vendo e o que isso significaria para diferentes fãs — fãs que não são necessariamente o que você normalmente imagina quando pensa nos fãs tradicionais de Star Wars. Porque se tem algo que eu aprendi com essa série é que os fãs de Star Wars são variados.”
Acólito, a série em que Jodie faz parte, não teve muito de seu roteiro divulgado. Desde que foi anunciada, a produção tem destacado o seu forte núcleo feminino e uma abordagem única na franquia que mostra de perto o drama das vilãs que se sujeitaram ao lado sombrio. Para garantir uma autenticidade na execução, a série não traz apenas uma forte presença feminina no elenco, mas também no quadro técnico da produção.
“Só de pensar na nossa incrível showrunne, Leslye [Headland], que é uma mulher genial, e nas produtoras que são mulheres e em ter Amandla [Stenberg] como a pessoa que está liderando nosso elenco…” comenta Jodie, “Foi um jeito bem legal de entrar nesse universo, e um jeito que eu sinto que as pessoas não necessariamente viram antes, além do que verão na maravilhosa série da Rosario [Dawson] que também vai ser centrada em mulheres.”
Apesar de se apresentar de forma feminina, Stenberg, protagonista da série, é uma pessoa não-binária. Acólita surge em um momento disruptor na indústria para intérpretes que fogem das conformidades binárias gênero. Esta apenas mais uma produção de grande orçamento liderada por uma pessoa não-binária, como foram House of the Dragon, de Emma D’Arcy, e The Last of Us, de Bella Ramsey.
Esse novo padrão, de acolher diferentes intérpretes que antes não tinham o mesmo espaço na indústria, mostra que a luta por inclusão ultrapassa apenas as histórias e causa uma verdadeira mudança nos bastidores.
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