Membros do Sindicato dos Atores dizem que preferem continuar em greve do que aceitar acordo ruim, entenda
Membros do Sindicato dos Atores dizem que preferem continuar em greve do que aceitar acordo ruim, entenda
Carta aberta feita por membros do sindicato expressa apoio ao comitê de negociação e reforça que não vão aceitar um acordo ruim!
A greve dos atores teve início em julho e já marcou 105 dias desde seu início, ainda sem nenhuma expectativa de um acordo ser firmado entre o Sindicato dos Atores e os estúdios. Nesta semana, mais de 3600 membros do sindicato assinaram uma carta aberta, mostrando apoio ao comitê de negociação e dizendo que não aceitariam um acordo ruim depois de tanto tempo de greve.
O grupo que criou a carta aberta se chamou de Members of Solidarity (Membros da Solidariedade em tradução livre) e traz alguns nomes de destaque como Julia Louis-Dreyfus, Maya Hawke, Marisa Tomei e Bryan Cranston. Entre os pontos abordados na carta está o fato de que eles continuam dispostos para a greve até conseguir um acordo decente:
“Ainda estamos mostrando solidariedade, prontos para fazer greve o tempo necessário e aguentar o que for necessário para conseguir um acordo que faça jus ao nosso sacrifício coletivo. Nós não chegamos tão longe para desistir agora. Nós não ficamos sem trabalho, sem pagamento, caminhando com placas por meses para desistir de tudo o que estamos lutando. Nós não podemos e não vamos aceitar um contrato que aborde os problemas que todos nós precisamos que seja resolvido.”
A carta aberta vem em um momento decisivo, já que alguns membros do sindicato começaram a ficar preocupados. O principal ponto de impasse entre o Sindicato dos Atores e os estúdios é o pagamento de residuais, que é referente ao valor que atores e outros profissionais recebem quando suas obras são exibidas em plataformas de streaming.
No momento as negociações estão paradas, mas vão retornar na próxima terça-feira, dia 31, com uma nova oferta dos estúdios. Anteriormente, a organização de estúdios deixou a entender que retornaria para negociações apenas em janeiro caso a proposta atual não seja aceita, estendendo ainda mais a greve.
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