Piratas existem nos dias de hoje?

Piratas existem nos dias de hoje?

E não estamos falando em “pirataria virtual”

Chapéu, tapa-olho e espada. A imagética do pirata foi construída em cima de figuras populares na cultura pop como Jack Sparrow e Luffy, mas, a verdade é que a pirataria está muito além da clássica figura do rebelde em alto-mar. Na verdade, essa prática existe até os dias de hoje.

Chamada de “pirataria moderna”, a mesma voltou a ser um problema por volta de 1980. Desde então, ataques piratas foram diminuindo, ano após ano. Foi apenas por volta de 1993 até 2003 que houve um pico, chegando a 200 casos computados na primeira metade de 2004.

Nos dias de hoje, a situação está bem mais calma. Em janeiro de 2023, o Centro de Advertência e Cooperação de Informação Marítima (MICA, na sigla em inglês), informou que foram registrados 300 atos de pirataria e roubo em 2022.

No Golfo do Guiné, por exemplo, apenas três navios foram atacados em 2022. Em comparação a 2019, haviam ocorrido 26 ataques. De acordo com o Escritório Marítimo Internacional (IMB), esse é o número mais baixo desde 1992.

Como funciona a pirataria moderna?

Existem dois tipos de piratas modernos: piratas de pequeno porte e organizações de piratas. Os primeiros estão interessados principalmente no saque e no cofre do navio que atacam. Eles são semelhantes aos antigos piratas, seus objetivos não são altos e eles trabalham apenas para si mesmos.

Já as organizações estão ligados a outros grupos semelhantes, pessoas proeminentes para quem trabalham ou até mesmo às autoridades. Seus objetivos não são apenas o saque de pequenos navios. Eles atacam para cumprir sua parte do negócio, sendo apenas um elo em uma cadeia criminosa.

Um caso de pirataria que ficou popular foi o do sequestro do Maersk Alabama, ocorrido em 2009 e que foi adaptado para os cinemas em 2013. Em Capitão Phillips, Tom Hanks interpreta o personagem título que vira refém de piratas somalis.

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