Obrigado por tudo, Guardiões da Galáxia

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Obrigado por tudo, Guardiões da Galáxia

Por Gus Fiaux

Pois é, acabou. Após quase uma década inteira, a saga dos Guardiões da Galáxia chegou ao fim com a estreia do Vol. 3, atualmente em cartaz nos cinemas. Desde 2014, um cineasta chamado James Gunn ousou pegar uma das equipes mais obscuras e desconhecidas dos quadrinhos e dar a ela uma nova faceta nos cinemas – resultando em um dos melhores e mais originais projetos de todo o Universo Cinematográfico da Marvel.

O resultado pode nem sempre ter sido perfeito, pudemos ver alguns tropeços pelo caminho… mas com a aguardada conclusão, temos aqui uma das maiores preciosidades do cinema de super-heróis dos últimos anos, especialmente em uma época onde cada novo filme parece mais mecanizado e desprovido de alma – e por isso, tudo que podemos é agradecer pela equipe e sua trajetória.

Como tudo começou

Era uma vez um certo James Gunn. Diretor e roteirista famoso, que já havia trabalhado em alguns filmes de terror, além de ter escrito o roteiro do live-action de Scooby-Doo! e ter feito algumas sátiras de super-heróis. Tudo isso, é claro, deriva de seu extenso amor pelos gêneros e formatos mais “excluídos” da história das narrativas. Gunn sempre amou histórias em quadrinhos, e sempre viu o potencial de contar grandes épicos que nunca perdessem de vista um elemento muito importante: os personagens.

Quando o primeiro Guardiões da Galáxia foi anunciado, não foram poucos que ergueram as sobrancelhas. Para resumir de uma forma bem simples, a equipe tinha tido um título relativamente popular em 2008, pouco após a saga Aniquilação, mas eles nunca foram o que os fãs consideravam como a “Classe A” da Marvel. Não, era um bando de heróis cósmicos para lá de esquisitos. Afinal, o que pode ser mais esquisito que um guaxinim armado até os dentes e uma árvore ambulante?

Ainda assim, ninguém estava preparado para ver o que sairia do filme de 2014, que por sua vez reunia um elenco até interessante. De um lado, Chris Pratt (conhecido por sua participação em várias comédias) se consolidava como o astro de ação com seu papel como Senhor das Estrelas. Do outro, Zoe Saldana Dave Bautista emprestavam seus enormes talentos para Gamora Drax. E para coroar, ainda tínhamos Vin Diesel Bradley Cooper dando vozes para Groot Rocket.

Claro, parece fácil dizer que todo o sucesso da franquia recai sobre seu elenco, mas é importante frisar que, naquela época, nem mesmo o elenco era tão chamativo assim. Claro, Diesel e Cooper já eram nomes consagrados e Saldana tinha lá sua dose de fama por ter estrelado em filmes como Star Trek Avatar. Mas Chris Pratt era, até então, um bobão cujo papel mais influente era na série de TV Parks & Recreation, enquanto Dave Bautista era a imagem do “brutamontes”, sem que ninguém soubesse o talento e potencial dramático do ator.

E mesmo com todos esses desafios – uma equipe desconhecida, um elenco ainda em ascensão, uma “desconexão” do restante do Universo Cinematográfico da Marvel e, acima de tudo, um visual estranho pra caramba – o primeiro Guardiões da Galáxia foi um sucesso absoluto. O que havia dado certo? Talvez, o carisma desses personagens e as dinâmicas estabelecidas por James Gunn, ou talvez a forma como o filme soava cheio de coração, emoção e alma – isso um ano depois que havíamos sido “presenteados” com Homem de Ferro 3Thor: O Mundo Sombrio.

E uma das coisas mais curiosas a se pensar aqui é como, de modo geral, Guardiões da Galáxia foi o primeiro filme de comédia do MCUE quando digo comédia, falo de comédia de facto, não só das piadinhas fora de hora que parecem acometer “os longas mais sérios” do estúdio. Gunn sabia que, para fazer tudo aquilo funcionar, devia haver uma certa dose de humor absurdo, afinal ninguém levaria a sério uma equipe focada em figuras tão caricatas. Não naquela época, pelo menos.

O sucesso foi tamanho que, logo, outros estúdios e franquias tentaram recriar a vibe do filme, com resultados aquém do esperado. Basta pensar que, em 2016, a Warner Bros. lançou uma versão picotada e refeita do seu Esquadrão Suicida, que havia sido planejado como um “filme sério”, mas logo passou por inúmeras alterações para soar mais como Guardiões da Galáxia e menos como Homem de Aço Batman vs. Superman: A Origem da Justiça – o que fica ainda mais engraçado se pensarmos que, anos depois, o próprio Gunn faria seu próprio “reboot” do grupo.

Claro, como todo filme, o Vol. 1 não é perfeito. Muito se fala sobre o vilão Ronan, o Acusador, sobre a dancinha que o Senhor das Estrelas faz para detê-lo ou até mesmo sobre o visual do longa, que ainda sofre bastante com a paleta de cores acinzentada que domina boa parte dos filmes do MCU desde o começo. Porém, em 2014, estávamos testemunhando o nascimento de algo novo, peculiar e original. Algo que havia virado a cultura pop do avesso e nos mostrado que, mais uma vez, era possível trazer um pouco de humanidade a figuras sobre-humanas.

Dores de crescimento

Corta para 2017, quando o sucesso imprevisto do primeiro filme justificou a produção de uma sequência. Com mais orçamento, um elenco maior e uma liberdade mais expansiva para Gunn, Guardiões da Galáxia Vol. 2 veio com a tarefa de aprofundar ainda mais na equipe, apresentar novos personagens e começar a nos dar um gostinho mais “emocionante” para a franquia – uma consequência direta do sacrifício de Groot no primeiro filme, que nos havia arrancado lágrimas nas salas de cinema e, até hoje, é considerado um dos melhores momentos do MCU.

Porém, se o primeiro havia oferecido um gostinho de todas as loucuras que James Gunn poderia oferecer ao MCU, o segundo solidificou a insanidade que havia por trás desses Guardiões que defendiam uma Galáxia. Aqui, temos um destrinchar da equipe em vários núcleos, com Senhor das Estrelas tendo seu próprio arco de autodescoberta, a Gamora finalmente fazendo as pazes com sua irmã NebulosaDrax agora acompanhado pela divertida Mantis, Rocket ao lado de Yondu e, é claro, Baby Groot. Quem não amou o Baby Groot?

É até interessante olhar em retrospecto e perceber algumas críticas ao segundo filme, como o fato de que, apesar de ser bom, era “mais inchado” e “não tão bom quanto o primeiro”. Críticas essas que fazem sentido, já que o Vol. 2 se permite brincar mais com o “não-espaço” em que os Guardiões estão localizados no Universo Cinematográfico da Marvel. De repente, não estávamos mais vendo a história de um grupo de super-heróis tentando salvar o universo de uma ameaça grandiosa. Claro, isso estava lá, mas o foco está nessa família e suas interações.

O conceito de “família” inclusive é muito precioso para Guardiões, desde seu início. Peter Quill perdeu a sua mãe quando ainda era muito jovem, e logo descobre que seu pai é um tirano espacial disposto a matá-lo para roubar seu poder. Gamora e Nebulosa foram criadas à ferro e fogo por Thanos, enquanto Drax tentava se vingar do vilão pela morte de sua esposa e filha. Temos aqui um terreno fértil para explorar mommy e daddy issues, além de várias camadas sobre o conceito de “chosen family” – isto é, a família que escolhemos para nós quando crescemos.

E ainda que o Vol. 2 sofra sim com uma certa “hiperabundância” de personagens e subtramas, tudo parecia ligado e muito bem desenvolvido por um inspirado James Gunn, que aqui assume o posto de roteirista solo da saga. Gunn sabia o que queria fazer, e é impressionante como seu filme não parecia se curvar às demandas absurdas do sempre-expansivo MCU. Basta pensar que o Vol. 2 saiu apenas um ano antes de Vingadores: Guerra Infinita. E se, por um lado, todos os outros filmes da franquia queriam criar pontes com o mega-evento, esse se permitia ficar à parte.

Olhando em retrospecto, é justamente essa decisão que faz de Guardiões da Galáxia a melhor e mais coesa franquia de todo o Universo Cinematográfico da MarvelEnquanto outras sagas e trilogias se curvavam aos interesses da “história maior”, o épico espacial de James Gunn não se deixava levar pelos modismos em cada época, apostando sempre no que fazia mais sentido para aqueles personagens e suas próprias histórias de vida. E com isso, temos uma profusão de decisões que só funciona porque podemos ver um controle criativo bem firme e coerente com a proposta da franquia.

Na verdade, quando paramos para pensar, o único de todos os filmes da franquia que serviu para “movimentar algo da trama” do MCU e da Saga do Infinito foi justamente o primeiro, que ainda se importou de inserir um Thanos ali, uma Joia do Infinito acolá. De resto, Gunn sabia muito bem a história que queria contar, e não precisava parar o que estava fazendo para tornar seus filmes apenas peças em uma engrenagem. Era uma máquina própria, com vida e, principalmente, com alma.

Porém, logo veio o baque: após a descoberta de tweets antigos e seu compartilhamento em massa por vários perfis de extrema-direita, James Gunn foi demitido da DisneyNesse ponto, todos sabiam que seria impossível terminar a saga de um jeito coeso sem a ausência do criador – e é por isso que vários atores do elenco se juntaram para dizer: se Gunn sai, eu também saio. E nesse meio-tempo, o diretor foi chamado pela Warner para comandar sua própria versão de O Esquadrão Suicida, trabalho que logo lhe garantiria uma posição importante no controle do DCEU.

Ode aos excluídos

Ainda assim, a Marvel Studios e a Disney decidiram voltar atrás e recontrataram James Gunn, mas não antes de manchar seu legado com algumas das piores decisões vistas em Vingadores: Guerra Infinita. Longe das mãos do cineasta, o Senhor das Estrelas virou um menino mimado que colocou todo o universo em risco após um surto idiota, enquanto Gamora foi retirada da equação apenas pelo shock value. E Drax, coitado, sequer teve a chance de se vingar pela morte de sua família, mesmo ficando cara a cara com o Titã Louco.

Em entrevistas recentes, o próprio Gunn afirma o quanto isso o incomodou. Porém, na logística de uma franquia do porte do MCU, esse tipo de decisão fica cada vez mais evidente. Arcos de personagens e suas construções são jogados pela janela quando “a trama” precisa se movimentar – e um bom exemplo disso fora do escopo dos Guardiões é o que fizeram com a Feiticeira Escarlate em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, pouco após uma jornada de luto da heroína em WandaVision. Ossos do ofício, pelo visto.

Ainda assim, Gunn retornou para comandar o Vol. 3 e, antes de nos entregar essa épica conclusão, decidiu dar um pequeno gostinho do que estaria por vir com Guardiões da Galáxia: Especial de Festas. A iniciativa veio bem no ano passado, quando a Marvel começou a experimentar com o formato dos especiais comemorativos – e o projeto em si acabou se saindo bem interessante, especialmente por desviar o foco para dois personagens que, até então, não eram vistos como nada além de alívios cômicos.

Na trama, Drax Mantis precisam encontrar o “presente de natal perfeito” para o Senhor das Estrelas e, para isso, decidem vir à Terra e sequestrar um certo Kevin Bacon. É uma trama bobinha, daquelas que você já espera ver em qualquer episódio especial de Natal, mas que ainda carrega consigo toda a emoção presente na franquia e mostra como Gunn sempre tratou esses personagens como algo a mais do que apenas uma propaganda para vender boneco. Pelo contrário, ele se importava com a história das pessoas que retratava em tela, e aqui temos mais cenas banhadas a lágrimas, especialmente quando Mantis confronta Peter Quill e revela ser sua meia-irmã biológica.

A perfeição das imperfeições

E isso nos leva diretamente ao Vol. 3, que chegou aos cinemas no começo deste mês. Com um escopo muito maior que os filmes anteriores – e uma liberdade criativa jamais vista em outras produções do Universo Cinematográfico da Marvel -, temos aqui um desfecho épico para a equipe. Ou melhor, para essa formação da equipe, já que seria muita inocência da nossa parte acreditar que a Marvel e a Disney vão simplesmente deixar os Guardiões no canto para focar em outras histórias, especialmente com a equipe tendo se tornado uma das mais rentáveis da franquia. Mas isso não torna a despedida menos emotiva ou cativante.

E parte disso se deve ao fato de que não estamos nos despedindo apenas dos personagens e de suas tramas. Seria até fácil fazer um longa caricato, no qual todos os personagens morrem um a um e temos a conclusão dramática, porém eletrizante que já vimos em filmes como Vingadores: Ultimato, por exemplo. Em vez disso, Gunn sabe que matar por matar é uma forma rasa de oferecer um final satisfatório para os personagens e para os fãs. Ele sabe bem que não é o bastante, especialmente após termos passado tanto tempo acompanhando as aventuras desses seres malucos em planetas hostis.

E, assim como no Vol. 2 e no Especial de Festas ele trabalhou núcleos diferentes e decidiu se focar em histórias que iam além do “protagonista humano”, aqui ele subverte tudo que já esperávamos ao dar um arco completo para Rocket – que após passar anos se recusando a ser chamado de “guaxinim”, finalmente relembra um pouco de seu passado e acaba adotando o título que tanto se esperava: Rocket Raccoon, assim como nas HQs. Aliás, soa até curiosa a forma como, após a estreia do Baby Groot, temos também um Baby Rocket – mas não conseguimos ficar atordoados de fofura, devido ao medo e a tristeza que sentimos por tudo que aconteceu ao personagem.

Mais do que isso, Guardiões da Galáxia Vol. 3 serve como uma espécie de culminação. Embora o próprio Gunn tenha que ter abandonado vários arcos deixados em aberto graças às decisões “brilhantes” feitas com seus heróis nos filmes dos Vingadores, tudo ainda está lá – inclusive a relação de Nebulosa com uma nova Gamora, “retirada” de 2014 e jogada na cronologia atual do MCU, sem nada do desenvolvimento que acompanhamos ao longo dos dois filmes anteriores da saga. Até Mantis Drax têm mais o que fazer agora, rendendo alguns dos momentos mais emocionais e poderosamente humanos do filme.

E no fim, soa até curioso pensar nos vilões de Guardiões da Galáxia. No primeiro, tínhamos Ronan, um Kree extremista banido por seu próprio povo, que almeja em comandar um universo “puro” e “perfeito”. No segundo, é a vez de Ego brilhar: um vilão tão cheio de si que deseja absorver os poderes de todos os seus filhos mestiços e criar um universo à sua imagem e semelhança. Além dele, ainda temos Ayesha, a líder de uma raça “perfeita”, que não é aberta a erros e problemas. E agora, com o terceiro filme, temos o Alto Evolucionário – um cientista eugenista e maníaco que tenta ser a própria definição de perfeição em pessoa.

No fundo, isso sempre fez parte dos elementos temáticos representados na saga. O grupo, como um todo, sempre foi avesso à ideia de perfeição. Eles são irritados, estressados, teimosos e, convenhamos, um pouquinho idiotas. Eles não se dão bem sempre, brigam, se estranham de vez em quando. Mas mesmo assim, eles são uma família. Mesmo com todas as adversidades, eles estão sempre lá pelo outro. Não é à toa que, nos três filmes, temos arcos menores e maiores sobre todos se reunindo para salvar algum herói específico. Sacrifícios são feitos, porque eles sabem que, ao amar alguém, temos que nos dedicar de corpo e alma para que essas pessoas fiquem sãs e salvas.

E é exatamente por isso que muitas das piadas e gracejos dos dois primeiros filmes ganham um contexto totalmente diferente aqui. Em dado momento do Vol. 2, o próprio Drax diz que não dança e que isso é coisa de idiota – e, ao fim do terceiro, ele se entrega à música porque sabe que aquilo é uma catarse emocional e porque não é o mesmo Drax que conhecemos antes. Ele passou por uma jornada e vê na dança uma forma de se conectar com sua família. Algo parecido vale para Rocket Raccoon, que passa anos implicando toda vez que alguém o compara com o animal – apenas para, no final, mostrar como sente orgulho em explicitar suas origens.

Pode soar piegas, e provavelmente é – mas todas as histórias que amamos têm lá seu grau de pieguice. E venhamos e convenhamos, uma das maiores qualidades de James Gunn é nunca ter medo de ser taxado como ridículo ou bobo. Ele sabe que está contando uma história baseada em quadrinhos da Marvel, e sabe que há muito de bobo e ridículo no material que usa como fonte – mas em vez de disfarçar isso com uma aura “sombria e sisuda”, ele abraça o lado ridículo sem medo de ser feliz. E o curioso é como, ao fazer isso, ele abre margem para algo muito mais denso e sombrio do que boa parte dos filmes de super-heróis “para adultos” que vimos nos últimos anos.

Eis uma confissão: Eu, autor deste texto que você está lendo, nunca dei muita bola para os Guardiões da Galáxia. Claro, eu nunca desgostei dos filmes e sempre os achei muito divertidos, mas não parecia ser essa Coca-Cola toda que muitos falavam. Na minha concepção, era apenas mais uma comédia divertidinha com toques de ação e personagens carismáticos, mas nunca me aprofundei em relação ao sentimento que esses filmes me causavam. Isto é, até ver Guardiões da Galáxia Vol. 3. Ali foi o momento em que percebi como realmente amava essa franquia e esses personagens, e como eles, de certa forma, haviam se tornado uma família para mim.

É curioso porque, em toda a história do Universo Cinematográfico da Marvel, eu nunca tive um sentimento similar: a noção de que, assim que os créditos rolassem, eu iria sentir falta daqueles personagens e daquele mundo colorido e vibrante. É um sentimento agridoce, porque passamos anos sendo acostumados pelo MCU com a ideia de que as histórias nunca podem acabar. De que, mesmo que os principais personagens morram, ainda haverá um filme dos Vingadores daqui há alguns anos, ainda haverá uma ameaça maior a ser detida, mais figuras para surgir. Em outras palavras, não há começo e nunca haverá fim, e estamos presos em um meio eterno.

Claro, sempre gostei muito de super-heróis, mas cheguei em um ponto em que acho todos os filmes, todas as séries e todas as histórias saindo ano a ano estafantes e uma repetição cíclica do “mais do mesmo”. Não ajuda que tenha feito disso meu trabalho, mas há um cansaço generalizado que noto em outros fãs que eram igualmente comprometidos não só com o MCU, mas também com outros universos heroicos. E de certa forma, Guardiões da Galáxia Vol. 3 comprovou esse sentimento: algumas coisas são melhores quando temos um fim. E é justamente por haver um fim que damos tanto valor a tudo que veio antes.

Como disse, é claro que a equipe vai retornar em algum momento – bem como alguns personagens que fizeram parte dessa “primeira formação”, ainda que tenham outros papéis a cumprir no futuro. No entanto, fico feliz em vez como, até agora, James Gunn conseguiu criar a melhor franquia do MCU, não só por sua coesão e coerência, mas também pela voz criativa que o autor fez ser ouvida ao longo de três filmes e um especial de festas. Não foi perfeito, não foi impecável, mas o que é perfeição mesmo? No fim do dia, só posso agradecer por ter visto os três filmes no cinema e ter me dado conta, talvez tarde demais, de que vou sentir falta dos Guardiões da Galáxia. E mesmo com esse sentimento agridoce no peito, só posso agradecer por tudo.

Guardiões da Galáxia Vol. 3 está em cartaz nos cinemas.

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