A história real que inspirou o comovente “À Procura da Felicidade” com Will Smith
A história real que inspirou o comovente “À Procura da Felicidade” com Will Smith
Um dos filmes mais emocionantes do século!
Lançado em 2006, À Procura da Felicidade se tornou um dos maiores sucessos da carreira de Will Smith. No filme, ele interpreta Chris Gardner, um homem à beira da falência que precisa proteger seu filho, enquanto busca uma oportunidade para mudar sua própria vida. Mas você sabia que o filme é baseado em uma história real?
Nascido em 9 de fevereiro de 1954, Chris Gardner é um empresário, filantropo, investidor, corretor da bolsa e até palestrante motivacional. Mas isso não aconteceu da noite para o dia. Ele trabalhava no Hospital Geral de São Francisco, onde conheceu sua ex-esposa e mãe de seus filhos, Jackie Medina.
Após ser criticado por Jackie, que insistia que ele encontrasse um emprego melhor para pagar as contas, Chris foi se aproximando do mundo dos negócios, aprendendo a investir na bolsa de valores. Entretanto, ele procurava um novo emprego e foi recusado várias vezes.
Jackie e Chris tinham sérios problemas, com Jackie certa vez tendo o acusado de agressão física (ele nega isso na sua biografia). A polícia foi chamada para resolver uma confusão do casal e, ao revistar o carro de Chris, encontraram as multas de trânsito que totalizavam cerca de mil e quinhentos dólares. Chris então foi preso por dez dias.
Ao sair da prisão, ele descobriu que sua esposa havia saído de casa e levado seu filho, Christopher Gardner (que, no filme, é vivido por Jaden Smith). Ele então fez uma entrevista de emprego com a Dean Witter Reynolds e foi chamado para estagiar na empresa.
Meses depois, Jackie retornou com o bebê no braço (Christopher tinha cerca de cinco anos no filme, mas na vida real ele ainda era uma criança muito pequena) e deixou-o aos cuidados do pai, alegando que não tinha mais como cuidar do filho.
Chris recebia cerca de US$ 1 mil em seu trabalho, mas não conseguia pagar todas as contas com o salário. Por isso, ele passou a morar na rua junto do filho. Os dois dormiam em lugares inusitados, como banheiros de rodoviárias e praças ao ar livre. Foi nesse período que ele conheceu Cecil Williams, um reverendo que administrava uma casa para desabrigados.
A casa inicialmente só aceitava mulheres e crianças, mas ao ver o estado de Chris e seu filho, Williams abriu exceção. Os dois então começaram a se reorganizar e, após juntar um dinheiro, Chris finalmente pôde alugar uma casa barata em São Francisco.
Eventualmente, Chris trocou a Dean Witter Reynolds pela Bear Stearns, outra empresa do ramo financeiro. Com um salário de US$ 5 mil mensais, ele se mudou para Nova York, onde conquistou diversos clientes e passou a ganhar mais de 200 mil dólares por ano.
Após isso, sua ex-esposa tentou se reaproximar dele, mas Chris não quis reatar o casamento. Em vez disso, ele levou ela para Los Angeles, onde ele trabalhava na época. Vale ressaltar que ela tinha dado luz à filha de Chris, Jacintha Gardner, quando os dois estavam separados. Chris não queria que seus filhos crescessem sem os pais presentes, e por isso se aproximou de sua ex-esposa, de modo que tanto ele quanto ela pudessem criar Christopher e Jacintha.
No filme de 2006, dirigido por Gabriele Muccino e roteirizado por Steve Conrad, há uma série de mudanças na história de Chris, para se adequar melhor à linguagem cinematográfica. Um exemplo é a idade de Christopher, que era muito mais novo na vida real. O filme foi inspirado pela biografia do próprio Gardner, lançada também em 2006.
À Procura da Felicidade está disponível na Netflix, no HBO Max e no Paramount+.
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