Qual o filme mais longo já feito? Você levaria mais de um mês para assistir

Qual o filme mais longo já feito? Você levaria mais de um mês para assistir

Longa conta a história de um dispositivo eletrônico.

Você é do tipo que não aguenta passar mais de duas horas na sala de cinema? Sempre fica olhando no celular para ver quando o filme vai acabar? Pois bem, se você acha que filmes como O Irlandês e Liga da Justiça de Zack Snyder são filmes “longos”, espere até saber sobre o sueco Logistics.

Lançado em 2012, o filme foi idealizado e dirigido por Erika Magnusson e Daniel Andersson e partiu de uma ideia simples: de onde vêm todos os dispositivos eletrônicos do mundo e como eles são produzidos até chegar nas nossas casas? Essa é a base para o longa mais longo (perdão pelo trocadilho) da história, com 857 horas de duração – ou, fazendo a conversão, 35 dias e 17 horas.

Assim, acompanhamos a história de um pedômetro, ou contador de passos, no momento em que ele é vendido em uma loja. A partir daí, tudo segue em ordem cronológica reversa, e acompanhamos cenas de trens, cargueiros, caminhões e, por fim, uma fábrica na China onde o produto foi montado. A sinopse do IMDb é bem direta nesse quesito: “O ciclo de vida de um pedômetro em ordem cronológica reversa”.

Confira uma montagem de 72 minutos do filme a seguir:

Todas as ações se passam em tempo real (apesar da ordem cronológica inversa), e é por isso que o filme é tão longo. Apesar disso, há um corte reduzido no YouTube – que você pode ver acima – e que conta com apenas 72 minutos de duração.

A iniciativa de Magnusson e Andersson, por sua vez, está bem longe de ser o cinema narrativo e linear que vemos em produções de Hollywood. O filme é categorizado como experimental, que é um “gênero”/estilo cinematográfico que permite aos artistas explorarem os limites da mídia audiovisual.

Mas de qualquer forma, ficar sentado em uma sala de cinema por um mês inteiro parece algo não muito confortável, não é mesmo? Ainda assim, a crítica Ashley Darrow, do Read Passage, fez exatamente isso em 2012. Você pode ler a crítica dela aqui, na íntegra e em inglês.

Abaixo, confira: