Filme amaldiçoado? Conheça as histórias bizarras que cercam bastidores do clássico A Profecia

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Filme amaldiçoado? Conheça as histórias bizarras que cercam bastidores do clássico A Profecia

Por Gus Fiaux

Considerado um dos filmes mais amaldiçoados já feitos, A Profecia, de 1976, nos leva a acompanhar a história do jovem Damien Thorn, um órfão que é adotado por um diplomata americano. Porém, aos poucos descobrimos que o menino é, na verdade, o Anticristo encarnado – deixando para trás uma série de eventos macabros e mortes muito suspeitas.

Dirigido por Richard Donner (que, anos depois, iria comandar o primeiro filme do Superman), o longa se tornou famoso por conta dos eventos bizarros que marcaram o set de filmagens e deixaram sequelas graves em alguns dos envolvidos na produção. Tudo começou antes mesmo do filme ser gravado, quando o filho mais velho de Gregory Peck (que interpreta Robert Thorn, o diplomata) atirou em si mesmo e faleceu tragicamente.

Além disso, há muitas histórias apavorantes envolvendo raios. Harvey Bernhard, o principal produtor do filme, quase foi atingido por um raio durante as gravações, em Roma. Gregory Peck estava a bordo de um avião indo para Londres (onde haveriam mais filmagens) quando a aeronave também foi atingida por um raio. E como se isso não fosse o bastante, Mace Neufeld, produtor executivo, também viajava a caminho de Los Angeles quando seu avião foi atingido por outro raio.

As coisas ficam sérias quando pensamos na morte de pessoas que trabalharam no filme. Esse é o caso de Liz Moore – uma escultora britânica que fez moldes para o design de produção de A Profecia. Ela viajava junto do supervisor de efeitos visuais John Richardson nos países baixos, quando ambos se envolveram em um terrível acidente de carro.

Liz Moore, escultora do filme, faleceu em um acidente de carro muito brutal.

Richardson escapou com vida, mas Moore foi decepada quando um pneu arrebentou o para-brisa do carro em que os dois estavam. E o mais curioso disso tudo é como essa morte brutal espelha um acontecimento do próprio filme, no qual o fotógrafo Keith Jennings morre decapitado por uma lâmina de vidro enquanto investiga os eventos ao redor do jovem Damien.

Posteriormente, Richardson contou uma anedota ainda mais assustadora sobre esse momento: enquanto viajavam, pouco antes do acidente – que aconteceu nos Países Baixos – ele teria avistado uma placa com os seguintes dizeres: “Ommen, 66.6 km”. Vale ressaltar que, no original, o filme se chama “The Omen” – que, em tradução livre, é algo como “O Presságio” ou “O Agouro“.

Além disso tudo, o filme também teve alguns problemas com animais. Na trama, os protagonistas são ameaçados por animais furiosos, como babuínos e cães. No set, os acidentes ficaram ainda mais macabros: o cuidador dos babuínos foi morto junto de sua mãe, apenas um dia após ter ajudado a gravar a sequência com os primatas. E quanto aos cães usados na perseguição ao personagem de Gregory Peck, eles eram rottweilers e quase mataram o dublê do ator na cena.

Esses são apenas alguns casos envolvendo a produção de A Profecia, mas já é o bastante para que muitos tratem o filme como uma das produções mais amaldiçoadas da história, o que só compõe uma mítica ao seu redor, algo bem comum em filmes de terror – vide O Exorcista e Poltergeist: O Fenômeno. Contudo, vários especialistas dizem que todos os acidentes não passaram de coincidências muito bizarras.

A Profecia está disponível no Looke.

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