Após queda de bilheteria, Disney pode mudar política de distribuição de animações nos cinemas
Após queda de bilheteria, Disney pode mudar política de distribuição de animações nos cinemas
Filmes vão demorar mais a chegar no streaming.
Bob Iger está cortando um dobrado para reverter todo o dano que seu antecessor causou. Sob a liderança de Bob Chapek, o último ano foi um dos mais fracos para a Disney em seu ramo de animação, com o fracasso de bilheteria de Lightyear e Mundo Estranho. Como uma nova medida de contenção, a Disney pode mudar a sua política de distribuição das animações nos cinemas já este ano.
De acordo com o The Hollywood Reporter, a Disney está considerando estender o tempo que suas animações passam em exibição exclusiva nos cinemas antes de ser disponibilizada em seu serviço de streaming: o Disney+. A medida começaria a valer em Elemental, o próximo projeto da Pixar que tem previsão de lançamento para junho, e também se estenderia para Wish, que estreia em novembro.
O estúdio acredita que a pandemia mudou a mentalidade de seus consumidores, causando “confusão no mercado”. Com os cinemas fechados e muitos projetos migrando para uma distribuição híbrida ou exclusiva no streaming, a concepção é que as famílias “foram treinadas durante a pandemia a simplesmente esperar os filmes animados saírem no Disney+”. Este foi o caso de Raya e o Último Dragão, Luca, Red — Crescer é uma Fera e outros projetos chave.
Essa possível mentalidade pode justificar a queda brutal de bilheteria dos lançamentos do último ano, o primeiro “pós-pandemia”. Lightyear, derivado da lucrativa franquia Toy Story, rendeu míseros 226 milhões de dólares, que mal conseguem pagar seu orçamento de U$ 200 milhões. Mundo Estranho não conseguiu sequer realizar essa proeza, gerando um prejuízo para o estúdio. Ambos chegaram ao streaming cerca de um mês após sua estreia.
Na última semana, Iger anunciou a primeira grande medida que busca reverter esse prejuízo milionário. A Disney vai produzir sequências de franquias conhecidas por ultrapassar U$ 1 bilhão de bilheteria — Frozen 3, Zootopia 2 e Toy Story 5. Esta mudança rápida de paradigma quanto a suas políticas nos cinemas pode ser uma preparação para garantir que esses futuros projetos alcancem sua ambiciosa meta, restaurando a reputação de excelência das animações da Disney.
O que você acha da decisão? Você também espera para ver os filmes direto no streaming? Não deixe de comentar!
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