Damon Lindelof, de Lost, diz que fazer greve contra a Disney é “mais divertido” do que roteirizar um filme de Star Wars
Damon Lindelof, de Lost, diz que fazer greve contra a Disney é “mais divertido” do que roteirizar um filme de Star Wars
Roteirista deixou a produção de um filme secreto de Star Wars no começo deste ano
Há alguns meses atrás, o premiado produtor Damon Lindelof, o criador de séries como Watchmen e The Leftovers, surpreendeu os fãs de Star Wars ao anunciar sua saída de um projeto secreto da franquia no qual ele seria o roteirista. Agora, em meio à greve organizada pelo Writers Guild of America (WGA), o sindicato de roteiristas, Lindelof disse ao The Hollywood Reporter que acha “mais divertido” participar de protestos contra a Disney, já que a empresa faz parte da leva de estúdios representadas pela AMPTP, do que fazer o roteiro para um filme da saga galáctica.
Assim como todos os roteiristas associados ao WGA, Damon Lindelof também está participando dos protestos que reivindicam melhorias trabalhistas para o grupo de profissionais estadunidenses. Ao THR, o showrunner comentou brevemente sobre sua visão a respeito das paralisações, fazendo uma piada sobre como está se divertindo mais ao fazer uma greve contra a Disney do que roteirizando um projeto da franquia:
“99 dias se passaram e eu não sei se há um fim [da greve] à vista, mas estou me sentindo bem, forte, convencido e unido. Justin [Britt-Gibson] e eu roteirizamos um filme para Star Wars juntos, mas protestar contra a Disney é mais divertido do que escrever um filme da franquia.”
Nome renomado na indústria televisa, Lindelof enfrentou períodos conturbados durante a produção de um roteiro para um filme secreto de Star Wars, que ele assinaria juntamente com Justin Britt-Gibson. O anúncio da saída de ambos aconteceu em um momento turbulento e repleto de reformulações na Lucasfilm, mas as coisas parecem estar se progredindo: uma nova leva de filmes e séries da franquia já foi confirmada pelo estúdio.
Em relação à greve de roteiristas, as paralisações chegaram ao marco de 100 dias consecutivos de protestos sem negociações satisfatórias com a AMPTP, a organização que representa estúdios de cinema e TV nos Estados Unidos. Ainda não há uma previsão para o encerramento da greve, que acontece juntamente com a de atores.
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