CEO da Activision acusa Sony de tentar “sabotar” aquisição da empresa pela Microsoft

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CEO da Activision acusa Sony de tentar “sabotar” aquisição da empresa pela Microsoft

Por Ygor de Oliveira Ferreira

Em 2022 a Microsoft anunciou que iria comprar a Activision-Blizzard, desenvolvedora de jogos como Call of Duty e World of Warcraft, por 70 bilhões de dólares. Como é uma das maiores empresas do mundo dos jogos, para ser concluída é preciso passar por órgãos reguladores de todo o mundo e ser aceito por eles. Até o momento, a compra não foi aprovada, e segundo Bobby Kotick, atual presidente da Activision, a Sony tem tentado sabotar a aquisição.

Em entrevista ao Financial Times Kotick disse:

“De repente, toda a liderança da Sony parou de falar com qualquer um da Microsoft. Eu acho que isso é a Sony tentando sabotar a transação. Toda a ideia que não iremos dar suporte ao PlayStation ou que a Microsoft não daria suporte ao PlayStation é absurdo.”

Bobby Kotich diz que Sony não responde mais a Microsoft e que isso é para sabotar a compra

A Microsoft apesar de ter seus jogos exclusivos, publicam alguns nos consoles concorrentes, como Minecraft ou The Elder Scrolls Online. Apesar disso, Jim Ryan, presidente da divisão PlayStation, constantemente ataca a compra dizendo que Call of Duty é uma das principais fontes de renda de seu console, que não é possível criar algo tão atrativo quanto o jogo da Activision e que caso ele estivesse no Gamepass da Xbox afetaria diretamente as vendas do PlayStation.

Ainda nesta semana, o governo do Reino Unido afirmou que a compra da Activision pela Microsoft é danosa para a concorrência, principalmente pela força de Call of Duty e as diversas franquias que a empresa apresenta. O órgão regulador do país, Competitions and Markets Authority (CMA), apresentou um documento que dá três alternativas para a Microsoft. Que é: Escolher realizar a compra sem Call of Duty, comprar somente a parte Activision ou ficar somente com a King, empresa responsável por Candy Crush.

Até o momento a Microsoft não respondeu, já que a resposta das empresas pode ser enviada até 1 de março. Enquanto isso, a aquisição da Activision pela Microsoft continua em observação.

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