World of Warcraft: Tudo sobre as Ilhas do Dragão, nova região de Dragonflight
World of Warcraft: Tudo sobre as Ilhas do Dragão, nova região de Dragonflight
O guia de viagem para o novo continente de Azeroth!
World of Warcraft: Dragonflight chegou para adicionar um novo capítulo na história de Azeroth. Mais que isso, no entanto, com uma nova expansão do MMORPG da Blizzard veio também uma nova região. Com o foco voltado para os Aspectos e Revoadas Dracônicas, é claro que as áreas adicionadas com o novo conteúdo também refletem a temática da expansão. Desta vez, os jogadores explorarão as Ilhas do Dragão, descobrindo ainda mais sobre essas criaturas tão importantes no universo de WoW.
Prepare o espaço nas suas bolsas, coloque seu melhor equipamento, e vem com a gente conferir um artigo com tudo que você precisa saber sobre esta nova área.
- O que são as Ilhas do Dragão?
- Por que as Ilhas do Dragão ressurgiram em Dragonflight?
- As zonas das Ilhas do Dragão
- O conceito original das Ilhas do Dragão
- Como chegar às Ilhas do Dragão pela primeira vez?
O que são as Ilhas do Dragão?
Citadas nas expedições de Battle for Azeroth, os jogadores de World of Warcraft certamente já devem ter se deparado com o nome desta nova zona anteriormente. Como apresentado no trailer de anúncio da expansão Dragonflight (que pode ser conferido acima), as Ilhas do Dragão eram o lar desta espécie antes da Grande Cisão, um fenômeno que ocorreu 10.000 anos antes dos orcs chegarem à Azeroth.
Enquanto a rainha Azshara trabalhava para transformar a Nascente da Eternidade em um portal para a entrada de Sargeras e da Legião Ardente no mundo, os Aspectos Dragônicos se preparavam para defender o planeta dos demônios. Apesar disso, eles sofreram uma grande traição quando Neltharion, corrompido pelos Deuses Antigos, se voltou contra seus aliados, levando à morte de inúmeros dragões. Um pouco disso também foi contado na série de vídeos Legados, que se aprofunda na história relacionada. No segundo capítulo, mais detalhes são contados da história de Neltharion e sua relação com os outros Aspectos.
Como o trailer da expansão mostrou, ao partirem para enfrentar a Legião, os dragões selaram seu antigo lar, o confiando a construtos titânicos que seriam os únicos capazes de reabrir o caminho para as Ilhas. Antes disso, o local era uma terra selvagem e cheia de magia elemental, além de ser carregado com a energia vital de Azeroth. Lá, os dragões viviam e onde estabeleceram seu reino, milhares de anos atrás.
Por que as Ilhas do Dragão ressurgiram em Dragonflight?
O motivo para seu retorno a este antigo lar também foi indicado na série Legados, com o terceiro capítulo esclarecendo qual a grande ameaça que levou os dragões a retornarem e reassumirem sua posição como protetores do mundo – algo que haviam descartado em Cataclismo.
Mais do que a ameaça dos Primevistas e Raszageth, porém, este retorno tem a ver com as já citadas energias elementais desta terra. A Grande Cisão causou enormes mudanças no mundo, e fez com que muito desta força fosse drenada. Agora, no entanto, conforme a titã Azeroth continua se aproximando de seu despertar, essas forças primais voltaram a se manifestar nas Ilhas do Dragão.
Com isso, o Farol da Fortaleza de Tyr foi reacendido, levando os dragões a retornarem para as Ilhas. Na trama da nova expansão, a Aliança e a Horda também terão a chance de se aventurar por essas novas terras, com o objetivo de adquirir conhecimento científico sobre o local – então, desta vez, nenhuma das facções enviou grupos militares para o local, e sim pesquisadores.
As zonas das Ilhas do Dragão
Ao todo, a nova área conta com cinco zonas: Recôndito Proibido, Costa Desperta, Chapada Ohn’ahrana, Thaldraszus e Vasta Lazúli. Entre estas, a primeira é a área inicial da nova classe e raça do game, o Conjurante Dracthyr, que já está disponível. Assim, somente as outras quatro são áreas de leveling que os jogadores explorarão durante a parte inicial da expansão.
A ordem desta exploração é pré-determinada, ou seja, os jogadores não poderão escolher qual zona querem explorar primeiro. Isto porque a história da expansão é contada em sequência em cada zona, começando em Costa Desperta e finalizando com Thaldraszus. Comentando sobre o que os jogadores podem esperar destes novos locais, o diretor associado de jogo Morgan Day explicou:
“Com Dragonflight esta foi realmente uma oportunidade de retornarmos àquela época da alta aventura,” Ele disse. “Estamos explorando alguns de nossos conceitos mais antigos com as Revoadas Dracônicas e os Aspectos, porque estamos realmente nos aprofundando em alguns de nossos personagens mais amados, sabe, personagens como Alexstrasza, Nozdormu, Ysera… Então há muita história divertida, profunda e rica a ser explorada ali.”
Ao longo de sua jornada por estas partes de Azeroth, os jogadores também poderão perceber que cada uma das zonas busca refletir influências das Revoadas Dracônicas. Esta foi a solução de design encontrada pelos desenvolvedores para mostrarem o máximo deste mundo sem sobrecarregar os jogadores. Day explicou a situação, contando mais sobre esta decisão:
“Quando você chega às Ilhas do Dragão, cada uma das zonas às quais você será introduzido, e nas quais vai fazer missões enquanto se move pelo mundo, na verdade é focada em uma revoada individual. Logo na chegada, você vai aprender muito sobre a Revoada Negra. Há áreas de interesse ali, como a Cidadela Obsidiana, e você vai trabalhar com Wrathion e meio que discutir o que está acontecendo com a Revoada Negra. E conforme você progride pelas zonas, o foco meio que muda para Revoadas diferentes.”
A Costa Desperta, primeira zona a ser explorada, era na verdade o lar de duas Revoadas: a Negra e a Vermelha. Esta é uma terra particularmente selvagem e carregada de energias elementais, contando com rios, geysers e termas, grutas e rochas multicoloridas. Toda esta água alimenta a terra, além de levar aos Poços da Vida, domínio dos dragões vermelhos. No passado, diversas construções feitas por estes seres existiam no local, mas com a passagem do tempo, elas acabaram se desfazendo e sendo tomadas pela natureza.
Nas partes mais elevadas dessa zona, os jogadores podem encontrar uma terra menos amigável, com áreas vulcânicas que imediatamente remetem aos dragões negros. Foi ali que eles construíram a já mencionada Cidadela Obsidiana, Neltharus, local de onde Neltharion protegia estas terras. O abandono da fortaleza permitiu que novos ocupantes tomassem posse dela: os djaradin, raça de meio-gigantes elementais que habita as Ilhas do Dragão.
A Chapada Ohn’ahrana é uma zona cheia de verde – e, não à toa, conectada aos dragões desta cor. Ela é a segunda zona que os jogadores exploram na nova área, e recebeu seu nome em homenagem a um dos Deuses Selvagens, Ohn’ahra, que guiou os centauros Maruuk e Teera até o local.
Cheias de vida, a natureza é o grande destaque deste cenário, que conta com colinas verdejantes, planícies, vales, bosques, geysers em erupção e águas calmas. Além disso, os Jardins Esmeralda são encontrados aqui, sendo um lugar deslumbrante que traz a magia do Sonho Esmeralda para o mundo de Azeroth.
Os clãs de centauros que habitam a região têm culturas e especialidades diferentes, mas se conectam profundamente com a terra. A vida selvagem também pode ser encontrada em grandes quantidades na área, que conta com alguns dos antepassados dos dragões, os protodracos, ainda ocupando os céus.
A terceira área a ser explorada é a Vasta Lazúli. Diferente das anteriores, esta é uma terra dominada pelo frio, e servia como lar da Revoada Azul. Com picos nevados, florestas enevoadas e uma tundra gelada, o local apresenta rios gélidos e cachoeiras congeladas ao invés do verde encontrado nas zonas anteriores.
Se há um dragão na história de Warcraft que o público imediatamente associa ao gelo, certamente é Sindragosa. E, é claro, a história dela é revisitada aqui. Mais que isso, porém, os jogadores irão lidar com algumas raças bem lembradas por habitarem regiões geladas de Azeroth. Com a saída dos dragões do local, a região foi ocupada por tribos de tuskarr, gnolls e furbolgs.
Por fim, a região de Thaldraszus é a sede dos Aspectos, bem como associada à última revoada restante: os dragões bronze. Enquanto as outras zonas contam com construções afetadas pelo tempo e descuido, aqui os jogadores encontram locais mais intactos. Já na parte natural, o que não faltam são montanhas grandiosas, vales e sistemas de cavernas enormes, que tornam a exploração ainda mais interessante.
A Confluência Temporal é de onde os dragões bronze tomavam conta das linhas temporais quando ainda viviam no local. Lá, existem inúmeros segredos sobre o assunto, além de grandes bibliotecas cheias de conhecimento reunido pelos dragões.
A capital da expansão, Valdrakken, está localizada nesta parte do mapa. Há também a fortaleza construída pelo Titã Tyr, com enormes aquedutos, como visto no trailer da expansão. Mas vale notar que estas não são águas comuns: as correntes ali encontradas vem da própria força vital de Azeroth, de acordo com o livro The Art of World of Warcraft: Dragonflight.
Esta influência titânica se mescla à arquitetura dragônica, criando algo bastante único. Todas as estruturas construídas pelos dragões são vastas, como pode ser visto nas Ilhas como um todo, mas as mais grandiosas ficam em Valdrakken. Era da cidade que os Aspectos governavam e decidiam como melhor proteger Azeroth.
Laura Sardinha, desenvolvedora de games brasileira que trabalha em WoW como lead UX designer, comentou anteriormente em entrevista como era importante que os jogadores se sentissem pequenos nestas áreas que eram habitadas por criaturas grandiosas no passado:
“Acho que uma coisa que posso adicionar sobre as zonas é que elas precisam parecer como um lugar em que dragões viviam, então precisam ser enormes, certo? Não pode ser pequeno, você tem que se sentir pequeno ali, não os dragões. Então quando você joga pelas zonas e missões você vai ver que tudo é tão gigantesco, o que também ajudou a criar [a mecânica de] cavalgar dragões, no sentimento de você voar por aí, explorar e se aventurar. Então você vai sentir que é um lugar que é muito misterioso, enorme, mágico, há tanto para encontrar, e vai ser bem único mesmo para Azeroth.”
É claro que com a chegada do grande continente, vem também as entradas de masmorras e raids. Na Costa Desperta, os jogadores encontrarão as masmorras Neltharus e Poços da Vida Rubi. Em Chapada Ohn’ahrana, está localizada a entrada de A Ofensiva Nokhid. Já em Vasta Lazúli, é possível encontrar outras duas masmorras: Clareira de Courambaia e Câmara Lazúli. Por fim, Thalsdraszus traz as entradas da Academia Algeth’ar e dos Salões da Infusão. Na última zona, também é possível encontrar a entrada da primeira raid, Câmara dos Encarnados.
O conceito original das Ilhas do Dragão
Uma curiosidade interessante sobre as Ilhas é que, originalmente, o conceito desta área surgiu no desenvolvimento de World of Warcraft – isso mesmo, o jogo clássico, antes de todas as expansões que temos hoje. No documentário World of Warcraft: Looking for Group, lançado pela Blizzard há 8 anos, Jeff Kaplan comenta a existência de uma zona com o mesmo nome, na qual haveria uma raid.
Nessa concepção original, as Ilhas do Dragão ficariam no norte de Lordaeron e oeste de Quel’Thalas, sendo uma área de level 65 a 70. Na versão do game que foi ao ar, porém, o level mais alto era originalmente o 60.
Em relação à história, porém, a ideia de que os dragões, mais especificamente a Revoada Vermelha, viveriam em ilhas ao norte de Lordaeron é coerente com o manual de Warcraft II, onde eles apareceram pela primeira vez. Nele, era dito que os dragões eram nativos das “terras indomadas do norte de Azeroth”.
A ideia de introduzir as Ilhas acabou sendo cortada antes mesmo do beta de World of Warcraft ir ao ar. Desde então, foi apenas em Battle for Azeroth que a área recebeu menções canônicas, uma vez que Wrathion estava buscando por elas.
Como chegar às Ilhas do Dragão pela primeira vez?
Os jogadores terão que se deslocar até a capital respectiva de sua facção. Assim, a Aliança deve ir até Ventobravo, enquanto a Horda partirá de Orgrimmar. De lá, eles pegarão um barco, acompanhando a expedição da Liga dos Exploradores (Aliança) ou do Relicário (Horda), podendo redescobrir o antigo lar dos dragões.
Além do novo continente, novidades na história, atualizações de sistemas, masmorras e raids novas, a expansão também apresentará uma raça única com classe própria: o Conjurante Dracthyr. Os jogadores poderão conferir essas novidades e desvendar todos os mistérios das Ilhas do Dragão em World of Warcraft: Dragonflight, que já está disponível para jogar.
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