Vingadores: Diretores de Ultimato explicam por que optaram pela morte do Homem de Ferro e não do Capitão América
Vingadores: Diretores de Ultimato explicam por que optaram pela morte do Homem de Ferro e não do Capitão América
Morte do herói levou multidões às lágrimas.
Vingadores: Ultimato fechou um ciclo para o Universo Cinematográfico da Marvel. Não apenas por trazer um desfecho para o Arco do Infinito, que Thanos orquestrou por tantos anos, mas também por marcar a despedida de diversos heróis da primeira fase, como Homem de Ferro e Capitão América. Mas muitos fãs ainda não superaram o destino trágico de Tony Stark. Em uma nova entrevista, Joe Russo explicou porque os roteiristas tomaram essa decisão (via ScreenRant).
Todo mundo sabia que este seria o último filme das estrelas mais caras do Marvel Studios, como Robert Downey Jr. e Chris Evans. Logo, a única questão para os diretores era decidir como seria feita esta despedida nas telonas. Steve Rogers, o Capitão América, conseguiu um merecido descanso depois de servir o seu país por longas décadas, mas o que incomodou alguns fãs foi que Tony Stark não recebeu o mesmo tratamento.
Joe Russo, co-diretor do filme, explica que tomou este caminho para Rogers por ser algo mais inesperado para o personagem, que resgataria a história contada ao longo dos seus filmes solos.
“Se você pensar no Capitão América como um personagem, você fica ‘Okay, Capitão América morrer é um tanto óbvio,’ né? Digo, cê sabe, é algo que ele faria baseado no personagem. Sabe, esse é um cara que, sabe, ofereceu para ser uma cobaia em um experimento científico. Ele é intrinsecamente um herói. Tipo, não tem muita complexidade nisso. Pode ser impactante emocionalmente porque você gosta dele. Sabe, ele é um personagem muito afável, mas esse não é necessariamente o arco mais interessante [para a história],” explica.
Por outro lado, sacrifício era uma palavra que não estava no vocabulário de Tony Stark no primeiro filme da franquia. E mesmo que o milionário tenha demonstrado disposição para arriscar tudo por seus amigos ao longo da jornada, como em Vingadores (2012), a disputa do lado altruísta e egoísta do herói nunca teve um fim. Este desfecho seria então uma resposta definitiva para qual destes lados era mais dominante em Tony Stark.
“Tony Stark é um personagem que deveria ter morrido. Se você assistir Homem de Ferro, os primeiros cinco minutos daquele filme, ele deveria ter morrido, mas não morreu, foi capturado e tem um ego [daqueles], né? E aquele primeiro filme é sobre a subjugação de seu ego para que ele possa se tornar um herói. Mas aquele ego é o seu combustível, e às vezes compete com a ideia dele ser um herói. Esse pareceu um arco mais interessante para nós para um personagem egomaníaco, porque para morrer pelos outros, você tem que derrotar essa mentalidade. Parecia um arco mais convincente para nós fazer com que fosse o Stark quem morresse. Assim seria um arco mais rico e complexo, por isso escolhemos ele,” conclui.
O que você achou da explicação do co-diretor? Concorda? Não deixe de comentar!
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