Recap: Um resumo de tudo que rolou em O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder 1×03 – Adar
Recap: Um resumo de tudo que rolou em O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder 1×03 – Adar
Os detalhes do terceiro episódio da série do Prime Video!
Atenção: Alerta de Spoilers!
O terceiro episódio de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder já está entre nós! A série chegou ao Amazon Prime Video na última semana com dois episódios deslumbrantes e que nos apresentaram um pouco do que podemos esperar da temporada como um todo. Assim, estamos de volta com mais um resumo detalhado de tudo que rolou no capítulo três da produção!
Intitulado Adar, o terceiro episódio de Os Anéis de Poder se inicia a partir do ponto de vista de Arondir, que no capítulo anterior tinha sido capturado por forças até então desconhecidas. Vemos o Elfo sendo carregado por grandes figuras misteriosas à medida que ele tenta entender o que está acontecendo. Um de seus captores até menciona esse tal de Adar que dá nome ao episódio com adoração.
Não demora muito para que a gente entenda o que está acontecendo com Arondir: ele tinha sido capturado por orques, sendo forçado a trabalhar em uma escavação ao lado de outros reféns das criaturas.
Galadriel, por sua vez, já está dentro do navio que apareceu diante dela e de Halbrand no final do segundo episódio. A dupla tem uma breve interação, e Galadriel demonstra estar bastante desconfiada a respeito das intenções da tripulação.
Suas desconfianças logo vão aumentar quando, assim que os dois conhecem os integrantes daquela embarcação, o capitão do navio oferece apenas respostas vagas e nem um pouco esclarecedoras. O líder reconhece que Galadriel é uma Elfa, afirmando que a levará para “casa”, em segurança, onde seus superiores estão.
A casa do capitão logo se revela ser Númenor, o mais notório reino dos Homens segundo os escritos de J. R. R. Tolkien. Conforme o navio vai se aproximando de seu destino, vamos conhecendo a grandiosidade da ilha, assim como suas construções imponentes e paisagens magníficas.
Númenor é tão impressionante que Halbrand fica deslumbrado pelo fato de que “homens como ele” construíram aquele lugar. É assim que Galadriel começa a explicar que, quando os ancestrais dos Homens se aliaram a Morgoth durante a Grande Guerra, o povo de Númenor permaneceu ao lado dos Elfos. Foi assim que eles “ganharam” a ilha, como uma espécie de recompensa dos Valar.
A Elfa também explica que, desde então, Númenor tinha mudado. Se antes os Elfos podiam andar livremente pela ilha, agora já não eram vistos com bons olhos, pois o contato entre as duas espécies foi rompido sem maiores explicações.
Não temos tempo para ouvir mais detalhes sobre a história de Númenor, já que o capitão escolta Galadriel e Halbrand até um grande salão, onde são recebidos pela Rainha-Regente Míriel e um grupo de habitantes da ilha. Míriel logo pede para que a dupla se apresente e Pharazôn, seu conselheiro, demonstra admiração por um Homem e uma Elfa estarem juntos.
Galadriel explica como os dois se encontraram e diz que o capitão do navio os salvaram do pior. Assim, a Elfa pede que eles lhes concedam passagem para a Terra-média, um pedido que gera uma comoção negativa entre todos que estão presentes ali.
Há uma troca de farpas entre Galadriel e Pharazôn a respeito da rivalidade entre as duas espécies, mas a Elfa está determinada a conseguir o que quer, desafiando a Rainha-Regente. Percebendo os rumos que aquela conversa estava tomando, Halbrand tenta amenizar a situação e propõe que os dois fiquem em Númenor por alguns dias enquanto eles avaliam o pedido de Galadriel.
Os superiores de Númenor aceitam o acordo com a condição de que eles não tentem fugir da ilha, algo que deixa Galadriel revoltada por achar que ela está sendo tratada como uma prisioneira. Em vista disso, Halbrand diz para a Elfa que aquele lugar é um paraíso e que ele está disposto a desfrutar da paz que a ilha pode oferecer, algo que também poderia “fazer bem para ela”. No final da conversa, Halbrand entrega para Galadriel sua espada, que tinha sido confiscada pelo capitão do navio.
Ainda em Númenor, acompanhamos uma interação entre a Rainha-Regente e Pharazôn, que diz para ela que é melhor resolver a questão de Galadriel antes que algo ruim aconteça. Míriel, então, chama o capitão do navio que levou a Elfa até a ilha.
Esse capitão é ninguém mais, ninguém menos do que Elendil, um velho conhecido dos fãs da trilogia O Senhor dos Anéis. A Rainha-Regente pede para que o comandante se apresente, e ele o faz prontamente ao dizer que é um Guarda dos Mares que vem de uma linhagem nobre. Elendil também menciona seu filho, e não demora muito para que ele apareça na tela também.
Isildur, outro conhecido importante para os eventos de O Senhor dos Anéis, é o dito cujo. Na cena em que aparece, o personagem está em um navio, participando de uma espécie de teste marítimo ao lado de outros cadetes. Desde o primeiro momento, Isildur parece estar bastante distraído, mesmo diante da explicação do capitão de que, quem conquista um lugar na Guarda do Mar, “torna-se mais do que um protetor de Númenor”.
Vemos a tripulação tentando içar velas, mas a cabeça de Isildur está em outro lugar. Sua distração só se confirma mais ainda quando um dos cadetes quase é lançado para fora da embarcação enquanto eles tentavam içar as velas do navio. Após retornarem à ilha, os colegas de Isildur comentam sobre o estado disperso do amigo, mas ele tenta desconversar quando é recebido por Eärien, sua irmã.
Voltamos então para a conversa da Rainha-Regente com Elendil. Míriel questiona o capitão sobre sua lealdade, mencionando o significado do próprio nome de Elendil, que quer dizer “amigo dos Elfos”. Para ela, sua atitude de salvar Galadriel é motivo para desconfiança, mas Elendil não se deixa abalar e afirma com veemência que é um “servo leal” de Númenor e fez aquilo que acreditava ser o certo.
Partindo de suas considerações, Míriel diz que tem uma tarefa para Elendil. Logo, um soldado caminha até o comandante, entregando para ele a icônica espada Narsil, que está em perfeito estado naquela época. Caso você não se lembre, o objeto foi fundamental na luta contra Sauron, no final da Segunda Era. O momento aparece no prólogo de A Sociedade do Anel e é de extrema importância para o arco de Elendil.
Após a presença ilustre de Narsil, viajamos até as Terras do Sul. Lá, Arondir segue como um refém dos orques enquanto trabalha à força para as criaturas durante a luz do dia, pois a luminosidade afeta as monstruosas figuras. Arondir percebe que as passagens que estão sendo construídas vão em direção a Hordern e que os orques estão procurando por alguma coisa.
Um dos reféns também menciona que Morgoth tem um sucessor, que eles logo presumem ser o líder dali, Adar. Isso deixa Arondir intrigado, pois “Adar” é um nome élfico. Por que, então, os orques o chamam assim? A especulação dos próprios reféns é de que Adar é, na verdade, Sauron, já que ele usava muitos nomes antigamente.
Porém, qualquer nova informação é interrompida por um dos orques, que está irritado por eles não estarem escavando. Arondir diz que as raízes da árvore estão atrapalhando o avanço do trabalho e outro argumenta que cortá-la dali iria atrasá-los mais ainda. As criaturas ficam irritadas, mas isso não impede com que um dos reféns as desafiem.
Um orque reconhece a demonstração de força do homem, oferecendo em troca uma ração de água para o grupo. Mesmo desconfiado, o sujeito aceita, passando a garrafa para Arondir em seguida. O Elfo também bebe um gole considerável de água antes de passar para seu colega do lado. Infelizmente, esse último não tem tanta sorte assim: um orque simplesmente corta sua garganta antes que a primeira gota chegue à sua boca.
Após ver o homem morrendo em seus braços, Arondir se prontifica a cortar a árvore que está no meio do caminho, uma decisão que, para um Elfo-Silvestre, é extremamente difícil, pois eles possuem uma ligação muito forte com as árvores.
Em seguida, viajamos de volta para Númenor recebendo a notícia de que Galadriel escapou. A Elfa logo aparece caminhando despercebida pelos becos da ilha até que avista um barco, que parece ser uma ótima alternativa para tirá-la dali. Porém, ela só não contava com a vigia de Elendil. O capitão ficara encarregado de manter sua atenção na guerreira para que ela não escapasse.
Os dois embarcam em uma conversa sobre as possíveis consequências de uma fuga de Galadriel, e Elendil até chega a impressionar a Elfa quando diz algumas palavras na língua élfica. Conversa vai, conversa vem, Galadriel aproveita para pedir ao comandante que ele a leve até o Salão do Saber, e os dois logo cavalgam até lá.
Por sua vez, Halbrand faz de tudo para conseguir um lugar permanente ali em Númenor. Além de tentar convencer um ferreiro a lhe dar um trabalho, ele também conquista o coração de alguns habitantes após passar uma impressão negativa a princípio.
Mas os bons modos e carisma de Halbrand são apenas artifícios para que ele confisque, ou melhor, roube artefatos preciosos de outras pessoas. Para sua infelicidade, o objeto roubado é notado pelo dono, que vai atrás dele para tirar satisfação juntamente com seus amigos.
Halbrand tenta se explicar e oferece o objeto de volta, mas o númenoriano não quer saber de conversa fiada e parte para a agressão. Os homens começam a agredir Halbrand, mas não por muito tempo: o jovem logo revida com todo o seu ódio, demonstrando que ele sabe muito bem se virar em um embate. Mesmo sendo minoria ali, Halbrand consegue sair vitorioso da luta. Bom, até que os guardas chegam e o cercam.
Enquanto isso, Galadriel e Elendil conversam no Salão do Saber. É nesse momento que Elros, o irmão de Elrond, é citado. Elros foi o primeiro Rei de Númenor e, assim com Elrond, ele também é um meio-elfo. Acontece que, diferente do irmão, ele preferiu abraçar sua mortalidade, optando pela vida humana.
A conversa logo muda de rumo quando Galadriel e Elendil analisam um relato de um espião humano que tinha sido resgatado de um calabouço do inimigo. Nele, há um desenho que mostra sua localização, e a Elfa reconhece que é o mesmo símbolo de Sauron. Isso significa que a marca que vinha tirando o sono de Galadriel desde a morte de seu irmão é, na verdade, um mapa das Terras do Sul.
Além disso, as inscrições também falam sobre um plano que seria seguido pelo sucessor de Morgoth se o Grande Inimigo fosse derrotado. O propósito era criar um reino para que o mal pudesse ser expandido, marcando apenas o começo do domínio de Sauron na Terra-média.
Após passarmos um tempo considerável acompanhando os núcleos de Galadriel e Arondir, mudamos de ares para observar como os Pés-peludos estão se virando. Começamos a partir de uma conversa entre Largo, o pai de Nori, e Calêndula, a madrasta da garota. Os dois compartilham uma preocupação em comum: como eles irão migrar com o restante do grupo se o tornozelo de Largo ainda está lesionado?
Enquanto isso, Nori continua determinada a ajudar o homem do meteoro mesmo que sua amiga Papoula tente tirar essa ideia de sua cabeça. Já que o Estranho parece interessado nas estrelas, o plano de Nori é pegar o livro do líder Sadoc Covas, pois ela acredita que o mapa das estrelas do comandante pode ajudá-la nessa tarefa. Para sua alegria, após algumas tentativas, Nori consegue ter acesso ao mapa enquanto Papoula distrai Sadoc.
O senhor Covas, por outro lado, está mais preocupado em guiar os Pés-peludos para que eles façam uma boa migração. Reunindo todos à noite, o líder propõe que eles lembrem daqueles que foram deixados para trás durante as travessias.
No meio do momento emocionante para os Pés-peludos, o Estranho caminha nas sombras, passando despercebido pelo grupo. Ele logo encontra o mapa das estrelas que Nori pegou do livro de Sadoc, ficando totalmente intrigado pelas inscrições diante de uma fogueira que acaba queimando parte do mapa.
O Estranho fica agitado com o fogo e, embora tente apagá-lo, ele causa um verdadeiro pandemônio no acampamento dos Pés-peludos, revelando sua presença a eles ao chamar o nome de Nori.
Os Pés-peludos questionam a garota a respeito de sua infração, afirmando que o homem era uma ameaça ao grupo. Mas Nori não fica abatida e resolve enfrentar os mais velhos por acreditar que suas motivações eram corretas e por enxergar o Estranho como um amigo.
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Mesmo que alguns tentem fazer com que Nori e sua família sejam “descaravanados” por causa de suas ações, Sadoc é misericordioso, pois acredita que Nori é apenas uma menina. O líder, então, lembra o grupo de que eles irão partir na manhã seguinte e anuncia que a família de Nori terá que ficar no fim da caravana, algo que pode prejudicar a permanência deles na comunidade.
Já em Númenor, vemos Elendil reunido com seus dois filhos, Isildur e Eärien em um refeitório. Após comentarem brevemente sobre a chegada de Galadriel na ilha, Elendil e Isildur passam a conversar sobre o Teste do Mar. Isildur não parece muito animado em fazer parte do grupo e diz ao pai que quer adiar sua ida por pelo menos uma estação, uma ideia que é imediatamente repreendida pelo pai.
Na cena, os fãs mais assíduos de Tolkien com certeza captaram o nome de Anárion, outro filho de Elendil que será determinante para a organização geográfica de uma futura Terra-média. Com objetivos tão distintos, pai e filho acabam se estranhando até que uma mensageira interrompe o conflito para entregar uma mensagem para Eärien, que dizia que ela tinha sido aceita como aprendiz na guilda dos construtores.
Concomitante, acompanhamos Galadriel em uma visita a Halbrand, que está preso em um calabouço depois que se meteu em confusão. Ali, Galadriel mostra um símbolo de uma bandeira para Halbrand e diz que, há muito tempo atrás, um homem tinha unido tribos espalhadas pelas Terras do Sul com aquela flâmula e que, agora, isso poderia se repetir.
É assim que temos algumas revelações sobre o passado de Halbrand. Como Galadriel diz, relembrando uma fala do sujeito quando se apresentou para ela, “seu povo não tem rei porque o rei deles é você”. Em vista disso, Halbrand tem uma ancestralidade nobre, algo que ele admite, já que não há outra alternativa. Mas ele diz a Galadriel que não é o herói que ela procura, pois seus ancestrais tinham feito “um voto de sangue a Morgoth”.
Contudo, Galadriel não fica abalada por isso. A Elfa acredita que o encontro dos dois não foi uma obra do acaso e que algo maior fez com que eles se esbarrassem no mar. Assim, ela pede ajuda a Halbrand, revelando que planeja uma forma de fugir da ilha.
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Antes de deixarmos Númenor, há uma breve cena com a Rainha-Regente Míriel. Nela, a governante caminha até seu pai, que não vemos, e diz que o “momento que eles mais temiam tinha chegado”. Sem dar muitos detalhes, Míriel fala apenas que a Elfa estava ali, fazendo uma referência a Galadriel. Podemos esperar revelações importantes nos próximos capítulos a partir disso.
Já os Pés-peludos finalmente começam seu processo de migração, e a família de Nori, no fim da caravana, enfrenta alguns problemas de locomoção por causa do tornozelo lesionado de Largo. É num momento de pausa para respirar que o Estranho aparece chamando Nori de “amiga”, e todos aceitam sua companhia na jornada.
Os últimos acontecimentos do episódio são protagonizados por Arondir. Acompanhamos uma cena eletrizante no campo de trabalho forçado, onde o povo escravizado pelos orques se voltam contra eles numa tentativa de escapar dali. A luta é intensa e os orques se organizam conforme o povo tenta quebrar as correntes que os prendem no local.
Arondir logo aproveita suas habilidades como soldado para expor as criaturas ao sol, atrapalhando seu avanço. Porém, ele só não contava com a presença de um terrível warg, uma espécie de lobo que é libertada pelos orques. O animal simplesmente mata loucamente alguns dos servos, mas Arondir consegue segurá-lo por tempo o suficiente para que um de seus colegas quebre a corrente que o mantém ali.
Enquanto o homem foge, Arondir continua distraindo os orques até que ele mesmo consegue subir na superfície da cratera apenas para ver o aliado ser morto por flechadas. Os orques derrubam Arondir no imenso buraco e parecem prontos para matá-lo, mas um deles pede para que o Elfo seja levado a Adar.
Logo, vemos uma figura sombria se aproximando enquanto os orques gritam o nome “Adar” com idolatria. O terceiro episódio termina antes que a gente consiga dar uma boa olhada no vilão.
O terceiro episódio de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder está disponível no Amazon Prime Video.
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