Recap: Um resumo de tudo que rolou em A Casa do Dragão 1×03 – O Segundo de Seu Nome

Recap: Um resumo de tudo que rolou em A Casa do Dragão 1×03 – O Segundo de Seu Nome

Essa festa virou um enterro!

Continuando a tradição estabelecida até agora, o terceiro episódio de A Casa do Dragão começa com mais um pequeno salto temporal. Dessa vez, entre dois e três anos se passaram desde o episódio anterior, e começa bem onde o episódio dois parou: a guerra de Daemon Targaryen e Corlys Velaryon contra Craghas Drahar e a Triarquia.

Só que a batalha não está indo nada bem apesar da força dos westerosi contar com dragões. Depois de anos de conflito, Drahar continua tendo a vantagem, e não ajuda nada na moral dos soldados que Daemon esteja os afastando cada vez mais ao tratá-los com descaso – como o episódio destaca ao fazer com que o príncipe e seu dragão, Caraxes, pisoteiem um dos prisioneiros que esperava ser salvo por ele.

Cortando para uma situação completamente diferente, somos levados à corte de Viserys, que celebra o aniversário de dois anos de seu primeiro filho com Alicent. O menino, chamado de Aegon em homenagem ao Conquistador, já começa a gerar discussões sobre as pessoas ao redor de Viserys, que esperam que o garotinho se torne o herdeiro do trono, apesar de Rhaenyra ter sido nomeada para a posição anteriormente. Como Rhaenys advertiu, os lordes do reino não querem aceitar uma rainha, e querem tirá-la da posição em favor de seu meio-irmão.

Rhaenyra, por sua vez, está obviamente infeliz com a situação, e não participa da celebração. Ao invés disso, ela vai para o bosque sagrado, onde lê um livro enquanto faz um bardo tocar a mesma canção repetidamente. Alicent a encontra no local, sabendo onde procurá-la pela antiga amizade das duas.

A jovem rainha tenta conversar com a princesa, e convencê-la a se juntar à família. Alicent argumenta que as coisas não precisam ser assim, mas Rhaenyra não cede, e se recusa a ouvir o que a outra tem a dizer. Ela só se junta a Alicent e ao rei após a rainha dizer que Viserys havia ordenado que ela participasse da caçada também.

O resultado é que, a caminho da Mata do Rei, as duas se juntam a Viserys e ao bebê Aegon em uma carruagem. O rei mantém seus esforços de fazer com que todos ajam como uma família, mas Rhaenyra claramente não está interessada em tentar. A maior gentileza que a princesa consegue falar é perguntar se Alicent deveria viajar assim, já que o transporte sofre vários solavancos.

A conversa logo perde qualquer interesse que a princesa tenha demonstrado quando o assunto se torna gravidez e filhos, piorando quando Viserys diz que logo será a vez de sua herdeira. Mais uma vez, eles acabam discutindo quando o rei tenta exigir que ela participe da caçada, ao que Rhaenyra rebate que é constantemente lembrada de todos os seus deveres apesar de não ter motivos para participar do evento.

Quando eles chegam ao acampamento preparado para a caçada, todos os presentes recebem o pequeno Aegon euforicamente, o celebrando como “segundo de seu nome” e o “bebê-Conquistador”. Rhaenyra não se junta aos outros, permanecendo na carruagem enquanto ouve as celebrações com um semblante triste. Ao finalmente entrar na grande tenda onde estão os convidados de grande importância, ninguém presta atenção nela, e a princesa parece deslocada enquanto caminha pelo local.

A cena seguinte foca o grupo de ladies ao redor da rainha, enquanto elas discutem a Guerra nos Degraus. A lady Johanna Swann é mencionada, com uma senhora contando que ela foi raptada e será vendida a uma casa de prazer (e quem leu os livros sabe que a menção não é por acaso). A conversa é interrompida brevemente quando Larys Strong, filho mais novo do Mestre das Leis, Lyonel Strong, se junta às mulheres, por ter um problema em um dos pés que o impede de participar da caçada. Este é outro personagem que ainda terá grande importância na trama, de acordo com sua participação nos livros.

O assunto continua, com uma das participantes dizendo que ninguém nunca foi capaz de tomar os Degraus por muito tempo, de acordo com o que ela ouviu do marido. Outra então fala que talvez Rhaenyra pudesse falar mais sobre o assunto, já que o tio dela estava por trás do conflito.

A princesa se recusa, dizendo não falar com Daemon há anos, e em tom crítico a outra personagem aponta indica que isso seria por ela ter sido feita herdeira da coroa. Outra personagem fala que o rei deveria enviar navios e homens para acabar com a guerra de uma vez por todas, dizendo que o Serpente Marinha e Daemon haviam arrastado o reino para guerra.

Rhaenyra se irrita, perguntando à senhora em questão como ela estava servindo o reino apenas “comendo bolo”. Após a crítica, a princesa vai embora, mas não tem mais sucesso em encontrar alguém com quem estar do lado de fora da tenda.

Ela acaba sendo abordada por Jason Lannister, que pergunta se o aniversário de dois anos dela foi igualmente grandioso, ao que a princesa rebate que não se lembra, e duvida que Aegon se lembrará. O lorde começa a falar sobre o Rochedo Casterly e suas posses, e finaliza dizendo que faria qualquer coisa por sua rainha – ou esposa. Rhaenyra, claro, não fica contente, e agradece pela bebida antes de se retirar.

A princesa não é tão educada quando chega até seu pai e questiona se tudo que ela é para ele é um prêmio a ser vendido para as Grandes Casas. Por sua vez, Viserys se mostra igualmente irritado, dizendo que está se afogando em pedidos de casamento para ela que Rhaenyra se recusa a discutir.

Sem paciência, ele levanta a voz, chamando a atenção dos presentes. Rhaenyra, porém, responde no mesmo tom que não quer se casar, e os dois começam a gritar um com o outro, sendo interrompidos pela Mão do Rei, que fala da caçada e distrai do conflito entre os dois.

A princesa aproveita para sair do local, pegando um cavalo e partindo em direção à mata. Ela é seguida por sor Criston, que pede para que ela espere, mas não obtém resposta. Eventualmente, ele consegue pará-la, e os dois conversam à beira de um lago.

A cena deixa claro que no tempo que se passou, o escudo juramentado de Rhaenyra se tornou próximo da princesa. Ela desabafa abertamente sobre sua frustração, e ele brinca, perguntando se ela quer que ele mate Jason Lannister. Ainda assim, quando ele sugere que eles retornem, a princesa responde que eles deveriam aproveitar o belo dia para explorar a Mata do Rei.

Os dois continuam conversando abertamente, falando sobre o passado de Criston e o que é esperado de Rhaenyra. Apesar de Rhaenyra dizer que quem a inveja só o faz porque não sabe o que é estar na posição dela, Cole discorda. Ela reclama que não tem poder real, e o cavaleiro rebate que alguém de uma origem humilde como a sua jamais se tornaria parte da Guarda Real se não fosse por ela, que teve o poder de escolhê-lo e escrever o nome dele no Livro Branco.

A caçada continua enquanto isso, com inúmeros participantes, lordes e cães. Viserys e seu grupo se juntam a eles, e um dos responsáveis pela caçada afirma que o cervo branco foi avistado. O animal é considerado “rei da Mata do rei”, e é explicado que ele era um símbolo de realeza, antes da chegada dos Targaryen em Westeros.

Otto fala sobre o simbolismo do animal aparecer justamente na comemoração do aniversário de Aegon. Viserys, porém, se recusa a entreter o assunto. Eles retornam ao acampamento enquanto os caçadores continuam na tarefa de encontrar e prender o animal.

Na tenda, o rei observa a corte e pensa sobre o pequeno Aegon antes de ser interrompido por Jason Lannister, que vem presenteá-lo com uma lança dourada. O lorde fala sobre o cervo ser um sinal dos deuses, e Viserys simplesmente agradece pelo presente. Não contente, Jason pede a mão da princesa Rhaenyra, e começa a falar que sua casa daria força aos Targaryen e um lugar onde a jovem poderia ter uma posição confortável sem ficar envergonhada por perder sua posição como herdeira.

O monarca não fica nada feliz, questionando se o lorde acha que os Targaryen precisam de força, e porquê Rhaenyra perderia sua posição. Quando o Lannister tenta argumentar, Viserys o silencia, dizendo que não a nomeou herdeira por capricho. Para finalizar, ele agradece pelo presente, mas diz que todos os lordes do reino precisam lembrar que a escolha dele está feita.

O rei continua se embebedando, mas logo precisa voltar a falar do futuro da filha quando Otto se aproxima para relatar que o cervo branco está quase capturado. A Mão do Rei fala sobre a princesa, e diz que ela tem que fazer o que o rei ordenar, mas Viserys rebate que quer que ela seja feliz.

O Hightower então sugere que Rhaenyra e o príncipe Aegon fiquem noivos para que Viserys não tenha que lidar com os lordes que desejam a mão dela. Viserys ri, dizendo que o bebê tem apenas dois anos, mas se irrita quando percebe que a sugestão é séria. Otto simplesmente se retira, dizendo que eles não discutam isso mais para não deixar o rei ainda mais irritado.

Cada vez mais bêbado, o rei precisa lidar com o próximo a se aproximar dele, dessa vez o Mestre das Leis, Lyonel Strong. Quando o lorde oferece sua opinião, Viserys indica que ele irá sugerir o próprio filho para casar com Rhaenyra, sor Harwin “Quebraossos”, pensando que o lorde só está querendo falar por interesse próprio.

Isso não acontece, porém, e Lyonel sugere que Rhaenyra se case com Laenor Velaryon, dizendo que os motivos pelos quais ele disse ao rei para casar com a irmã dele, Laena, ainda são válidos. Apesar disso, há o problema de Laenor estar lutando na guerra nos Degraus, e precisar sobreviver ao confronto para um casamento ser possível.

Vale destacar que sor Harwin “Quebraossos” tem um papel relativamente importante nos livros. O cavaleiro, conhecido por sua força, acaba se tornando o protetor juramentado de Rhaenyra, e algumas fontes dizem que os dois tinham um caso, com o cavaleiro se tornando seu amante. Isso nunca é comprovado, mas os rumores ganham proporção o bastante para que os filhos dela sejam acusados de serem bastardos dele. Então guarde esse nome, porque ele não deve demorar muito a se juntar à trama!

Voltando ao episódio, Rhaenyra e sor Criston ainda estão na floresta após o anoitecer. Eles sentam próximos a uma fogueira, e o cavaleiro insiste que retornem ao acampamento, mas a princesa recusa. Ela questiona se seu protetor acha que o reino um dia a aceitará como rainha, e a resposta dele é que eles não terão escolha.

A dupla então é atacada por um javali. O cavaleiro consegue dar um golpe sério no animal, mas ele ainda assim não morre, e é a princesa que o esfaqueia inúmeras vezes até que ele encontre seu fim, ficando coberta de sangue no processo.

No acampamento, Viserys observa uma fogueira enquanto Alicent se aproxima dele. O rei fala de suas dúvidas, mencionando novamente a visão que teve de Aegon nascendo com a coroa do Conquistador. Ele cita os sonhadores, que tinham o poder da profecia, e surgem esporadicamente na linhagem Targaryen. Além disso, o rei questiona se cometeu um erro ao nomear sua filha como herdeira.

No dia seguinte, soam trombetas da caçada, sinalizando que a presa foi capturada. Viserys fica aliviado ao perceber que o animal que conseguiram não foi o cervo branco, já que este seria mais um sinal de que ele cometeu um erro e Aegon deveria ser o herdeiro. O animal capturado é apenas um cervo comum, amarrado e aguardando o abate pelas mãos de Viserys. Jason Lannister entrega a ele a arma com a qual o presenteou, e indicam ao rei onde acertar o animal. Todos aplaudem Viserys após o cervo ser morto.

Ainda na mata, uma Rhaenyra descabelada e suja observa a paisagem ao lado de sor Criston. O enorme cervo branco se aproxima dos dois, e o cavaleiro prepara sua espada, mas a princesa diz para ele não matar o animal. Eles retornam ao acampamento, onde todos encaram o estado em que a princesa se encontra.

De volta à Fortaleza Vermelha, Alicent e Otto conversam nos aposentos da rainha. Ele fala sobre como Aegon deveria ser o próximo rei, ao que a rainha se demonstra incerta. Ela tenta argumentar, mas seu pai insiste que pelo bem do reino, Aegon precisa se tornar o herdeiro, e que Alicent deve guiar Viserys a fazer a escolha certa sobre o assunto.

Seguindo o caminho indicado pelo pai, Alicent vai até Viserys para falar com ele. Eles conversam sobre Rhaenyra não querer se casar, e a rainha aconselha que a princesa precisa acreditar que é escolha dela para não ser tão contrária à ideia.

Vendo uma carta sobre a mesa, Alicent questiona do que se trata. Ao ler, ela fala que é um pedido de socorro, e indica que ele deveria ajudar Daemon e Corlys na guerra que eles estão perdendo. Ele diz que não pode, ou parecerá fraco, já que a guerra foi iniciada sem sua permissão. Se mostrando bem mais determinada, a rainha argumenta, perguntando o que o rei acha que deveria ser feito. Quando ele lamenta que sempre está desagradando alguém para agradar outra pessoa, Alicent insiste que ele pense então no que é melhor para o reino.

Na manhã seguinte, Viserys toma providências para enviar uma mensagem ao irmão, avisando que irá ajudá-lo. Quando Rhaenyra questiona se isso é porque Daemon pediu ajuda, o rei brinca que seu irmão preferiria morrer. Os dois acabam retomando a discussão sobre o casamento da princesa, e Viserys diz que a filha é igual ao tio, e ambos insistem em tornar tudo mais difícil.

Eles discutem e Rhaenyra diz que o pai deseja trocá-la por algo que o beneficie e substituí-la como herdeira. Ele rebate que isso não é verdade, mas é dever dela se casar e tornar sua linhagem mais forte por meio da sucessão. Apesar disso, Viserys fala que ela deve encontrar alguém que a agrade, como ele fez.

Viserys admite que considerou uma única vez substituir a filha como herdeira. Ele diz, porém, que não fará isso, jurando pela memória de sua primeira esposa e mãe de Rhaenyra, Aemma.

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Passando para o confronto nos Degraus, vemos que a situação está cada vez mais crítica para as forças de Daemon e do Serpente Marinha. O irmão de Corlys, Vaemond, que foi quem pediu ajuda ao rei, se mostra muito descontente com o conflito, e principalmente com o príncipe Targaryen.

Daemon retorna sem dizer uma palavra, e os mensageiros de Viserys se aproximam dele para entregar a mensagem do rei. Ainda em silêncio, ele lê a carta e a devolve calmamente, se virando para a mesa antes de pegar seu elmo e espancar o mensageiro com ele. Parado pelos Velaryon, ele sai do local irritado. Na próxima cena, vemos o príncipe em um barco a remo, retornando para as dunas onde o Engorda-Caranguejos está. A narração da carta de Viserys revela que ela era a promessa de ajuda, além de indicar que ele se importa com o irmão e espera que ele saia vitorioso.

O príncipe caminha sozinho pelos destroços das batalhas, e se aproxima das cavernas onde seus inimigos estão com uma bandeira branca. Ele também oferece sua espada, Irmã Sombria, em sinal de rendição. Os homens de Drahar se aproximam, enquanto arqueiros se posicionam para matar Daemon. Antes que eles ataquem, porém, o príncipe esfaqueia aquele que pegou sua espada, a recupera, e começa a matança.

Quando tudo parece perdido para Daemon, os reforços chegam na forma da casa Velaryon. Com as tropas e Laenor montado em seu dragão, Fumaresia (ou Seasmoke, em inglês). Enquanto eles lidam com as tropas, Daemon vai atrás do líder, e retorna com Craghas Drahar partido ao meio. É com a vitória de Daemon na base do ódio e o príncipe coberto de sangue que o episódio termina.

O próximo episódio de House of the Dragon chega à HBO e HBO Max hoje (11), às 22 horas.

Enquanto isso, confira nossa lista sobre o polêmico príncipe Targaryen: