Preview – Testamos One Piece: Odyssey, novo RPG da Bandai Namco, na BGS 2022
Preview – Testamos One Piece: Odyssey, novo RPG da Bandai Namco, na BGS 2022
Feira traz para o público uma aventura inédita do pirata de Chapéu de Palha
A Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina, está acontecendo em São Paulo, levando uma série de jogos incríveis para o alcance do público. A Bandai Namco este ano levou a aguardada aventura do pirata mais famoso dos animes, Luffy, em uma demonstração incrível de One Piece: Odyssey.
O jogo está programado para lançar oficialmente apenas em 13 de janeiro de 2023, mas a versão de PS4 estava disponível para ser testado nos estandes da PlayStation e Samsung. A gigante sul-coreana, inclusive, preparou uma sala especial tematizada para os fãs se sentirem completamente imersos nesta uma aventura pirata.
Demonstração segue o mesmo trecho divulgado durante a Anime Expo 2022.
A demonstração conta com cerca de 20 minutos do RPG, que equilibra exploração e combate com uma pitada de história, para mostrar ao público um pouco de como o universo de Eiichiro Oda foi transportado para os games.
O visual é a primeira coisa que chama a atenção. Caprichando na estética de anime, os cenários trazem um leve toque de realismo que funciona bem para vender a ideia de que esses bonecos mais cartunescos existem em um mundo de verdade. A pegada lembra bastante Dragon Quest XI, do mesmo estúdio, e Tales of Arise, que também é da Bandai.
Não é coincidência que a estética lembra grandes JRPGs da empresa. Na sua essência, Odyssey segue bem à risca as bases do gênero — uma história caprichada, combate de turno e bastante exploração.
Estética de anime envolve o público.
No pouco tempo em que estivemos com o jogo, foi possível perceber como todos esses elementos se conectam de maneira bastante orgânica, sempre honrando a atmosfera do anime. Especialmente quando o roteiro traz cenários em que alguma interação inusitada entre os personagens altera as condições do combate.
Em certo momento, por exemplo, Usopp acaba ficando desnorteado em batalha por um acidente engraçado na história. Durante o combate, o herói realmente fica impossibilitado de atacar e o objetivo da luta se torna derrotar os inimigos antes que eles acabem com o pirata. Uma ideia divertida, que respira as influências do anime, e que torna cada confronto imprevisível.
Golpes do anime podem ser utilizados como magias, em que cada tipo tem vantagem contra certos inimigos. Escolher a melhor ordem para seus aliados em combate considerando vantagens e a ordem dos adversários se torna um constante desafio tático, trazendo certo dinamismo para o sistema de turnos.
Não foi difícil vencer os confrontos, pelo menos na demo.
Explorar a ilha também é bastante divertido, mesmo que o trecho escolhido seja um tanto linear — provavelmente para garantir que o público do evento não se perca. Mas para atravessar algumas áreas, era necessário usar o poder de Luffy de esticar seus braços, que funcionam de maneira bastante intuitiva. Basta segurar um gatilho para mirar e pressionar o outro para ser arremessado como em um gancho. Basicamente um tiro de shooter, fazendo jus ao nome Gomu Gomu no Pistol.
Não foi possível testar como os outros personagens podem influenciar na exploração, mas o pouco que pôde ser visto na BGS deixou a gente animado para ver tudo que o jogo final nos reserva. Se você estiver pelo evento nos próximos dias, não deixe de conferir. Especialmente no estande da Samsung, que tem um espaço caprichado para os fãs.
A Brasil Game Show 2022 está acontecendo entre os dias 6 e 12 de outubro.
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