[Preview] Assistimos 20 minutos de gameplay exclusivo de The Callisto Protocol
[Preview] Assistimos 20 minutos de gameplay exclusivo de The Callisto Protocol
O novo terror espacial do criador de Dead Space é brutal e solitário.
A nova era do survival horror chegou! Depois de muito hype e ansiedade, The Callisto Protocol, novo game de violência sideral de Glen Schofield – co-criador do aclamado Dead Space e diretor de vários Call of Duty – chega para PlayStation, Xbox e PC em 2 de Dezembro.
Como preparação para o lançamento, a Legião dos Heróis teve o prazer aterrorizante de assistir a 20 minutos exclusivos de gameplay de Callisto, para entender melhor o que esperar desse novo épico sangrento. Você tem a coragem necessária para desbravar os horrores escondidos em Calisto?
No espaço, ninguém te ouve gritar
O survival horror voltou mais forte e visceral que nunca! Só nos últimos meses, tivemos o anúncio do remake de Resident Evil 4, além da DLC de Village, um novo Dead Space, um novo Alan Wake e vários novos projetos envolvendo Silent Hill. No entanto, todos esses são derivados de IPs clássicas. Por isso, The Callisto Protocol tem se destacado na conversa.
The Callisto Protocol é uma criação do Striking Distance Studio, desenvolvedora de Glen Schofield, junto da Krafton. É um game com raízes óbvias em Dead Space, quase como um sucessor espiritual, mas com seu próprio senso de identidade e horror, algo que ficou claro no gameplay que assistimos.
Callisto se passa na colônia espacial penal Black Iron, localizada na lua de Júpiter que dá nome ao game, onde você controla o prisioneiro Jacob Lee, interpretado por Josh Duhamel. Você, então, precisa sobreviver ao surto de uma doença alienígena que começa tomar conta do lugar, transformando os prisioneiros em monstros. Simples, certo?
Pelo apresentação, a primeira coisa que se nota é o quão solitário e isolado o game é. Jacob não pode contar com ninguém no meio dessa tentativa de fuga (ele é, no fim das contas, um prisioneiro no espaço) e as áreas de Black Iron são claustrofóbicas e absolutamente letais. A ambientação é perfeita para um survival horror, te mantendo em um estado de extrema paranoia pela baixa visibilidade, corredores fechados e obstáculos. Não há muita esperança de sair vivo dali.
Meu maior elogio para o gameplay vai para o design de monstros de Callisto. O jogo vai fundo nessa mistura de Alien com algo mais fúngico e grotesco, gerando seres muito difíceis de encarar.
Por vezes, você fica observando um monstro para tentar entender se aquilo já foi mesmo uma pessoa ou não. Inclusive, essa é a melhor parte: alguns deles tiveram o corpo tão contorcido que ficaram mais animalescos, ainda que seja possível localizar seus traços humanos, e isso é arrepiante. Pense em algo como o Licker, de Resident Evil, mas um pouco mais humanizado(?).
Isso evolui ainda mais quando uma das funções do game é fazer esses monstros se transformarem em tempo real, na sua frente. Conforme você ataca, a doença tenta fazer os corpos dos inimigos regenerarem e, caso você não os elimine em tempo, ela explode e transforma aquele ser em algo ainda mais letal e distorcido. Ver acontecendo durante o gameplay é uma experiência aterrorizante.
Falando sobre isso, o principal da apresentação foi o combate. Muita coisa segue o que já se tornou “padrão de qualidade” desde o remake de RE2: câmera por cima do ombro, controles de ataque e tiro clássicos e tudo mais. A diferença entra nas defesas e esquivas, onde você usa os direcionais de baixo e lado na hora do ataque inimigo para realizar os movimentos, o que torna o game mais desafiador.
De acordo com o vídeo, Callisto terá pouca munição e um nível alto de desafio, ainda que conte com opções Easy, Medium e Hard. Assim, ataques corpo a corpo são essenciais no game e dominar defesa e esquiva se torna praticamente obrigatoriedade. Jacob luta com o que parece ser um bastão tecnológico, rendendo vários tipos de combo, armas de fogo e uma arma que pode imobilizar seus inimigos no ar e repeli-los. Os cenários também são importantes para sua sobrevivência, quando vimos vários tipos de interação de combate com os arredores do personagem.
Do que foi mostrado, não tivemos muito mais da história do game, além da visual, do desastre acontecendo em Black Iron. Os gráficos de Callisto são hiper-realistas, absolutamente incríveis, o que torna a experiência mais imersiva e assustadora. O que você verá no game não é visualmente bonito, mas tecnicamente perfeito, com pequenas escolhas que me deixaram muito feliz e interessado, como mostrar a barra de vida do personagem em sua nuca, em um aparelho, algo que faz parte dele.
Para quem já estava ansioso com The Callisto Protocol, essa apresentação confirmou que podemos ficar tranquilos com a qualidade do que foi produzido. Promete ser um survival horror de primeira, com novas ideias nascendo dentro de um ambiente familiar. As opções de combate, a ambientação e os monstros me venderam 100% o game e mal posso esperar pela experiência completa, em pouco mais de 1 mês.
The Callisto Protocol tem lançamento marcado para 2 de Dezembro, disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Series S e X e PC.
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