Netflix vai acabar com o compartilhamento gratuito de senhas em 2023
Netflix vai acabar com o compartilhamento gratuito de senhas em 2023
Prepare-se para abrir o bolso no ano novo!
A época de ano novo é o momento em que todos fazem metas para o futuro próximo. E no caso da Netflix, seu grande objetivo é acabar com o compartilhamento indevido de senhas entre os seus usuários. De acordo com um relatório do Wall Street Journal, o serviço vai implementar medidas para regulamentar a prática em 2023.
De acordo com o site, o serviço vai começar a cobrar uma taxa aos assinantes que compartilharem a conta com amigos e parentes que não morem na mesma residência. O plano é começar a implementar a mudança nos Estados Unidos no início do ano e depois expandir para novas regiões.
Apesar de bastante comum, especialmente em países emergentes, emprestar a conta nunca esteve previsto nos termos de serviço da Netflix. Mesmo assim, a plataforma já incentivou a prática no passado, chegando a publicar dizeres como “Amar é compartilhar uma senha” nas redes sociais.
Entretanto, a chegada de novas concorrentes na guerra do streaming, somada aos aumento nos preços dos planos, resultaram em uma queda brusca no crescimento de assinaturas que fez com que a empresa repensasse seu posicionamento. Investidores começaram a enxergar a prática como prejudicial para os negócios e procuraram um jeito de combatê-la.
Não foram divulgados detalhes de quando a medida começa a valer ou uma sequer uma média de preços. Porém é possível ter uma ideia de como a novidade vai funcionar analisando os testes que a empresa realizou para encontrar a melhor forma de implementar a mudança ao longo dos últimos anos.
Em março de 2021, a plataforma começou a identificar usuários que usavam contas emprestadas, exigindo que alguns deles criassem suas próprias contas para continuar assistindo sua programação. Na época, o recurso foi divulgado como uma medida de segurança para garantir que havia permissão de acesso a essas contas.
Em março de 2022, outro teste foi implementado em três países da América Latina — Chile, Peru e Costa Rica. Na ocasião, assinantes poderiam adicionar até dois membros extras, que não morassem na mesma residência, à qualquer plano da Netflix. Para isso, era necessário o pagamento de uma taxa mensal de 2,99 dólares ou R$ 15,50 na cotação atual.
A nova norma de compartilhamento é apenas a medida mais recentes em uma série de tentativas de reverter o enfraquecimento da empresa no último ano, que incluem medidas pouco populares como a criação de planos com propaganda e o fechamento de estúdios de animação.
Até o momento da publicação, a Netflix não divulgou um posicionamento oficial sobre o assunto.
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