Morbius: Artista de efeitos fala sobre o final descartado e explica o motivo das refilmagens

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Morbius: Artista de efeitos fala sobre o final descartado e explica o motivo das refilmagens

Por Jaqueline Sousa

Atenção: Alerta de Spoilers!

Desde o lançamento do infame Morbius nos cinemas, sabe-se que o final do filme, na verdade, deveria ter sido outro. E a decisão não foi por acaso: em entrevista ao ComicBook.com, Joel Behrens, o supervisor da Digital Domain, a empresa por trás dos efeitos visuais do longa, explicou o motivo pelo qual a conclusão original foi alterada e ainda contou o porquê as refilmagens foram necessárias.

Se você já assistiu ao filme, deve se lembrar que, no final, há uma batalha em um túnel abandonado do metrô. Entretanto a conclusão de Morbius não seria essa: a cena deveria ter envolvido os dois agentes interpretados pelos atores Tyrese Gibson e Al Madrigal, que estariam no Central Park enfrentando um cercamento da polícia.

Agora, o artista responsável pelos efeitos visuais comentou o assunto, afirmando que, embora a equipe tivesse desenvolvido a ideia original, houve uma mudança de planos.

Joel disse:

“Nós tínhamos trabalhado em algumas coisas [a cena original], mas não muitas, porque existiam especulações de que poderíamos mudar o final. Então, continuamos desenvolvendo, mas não diria que funcionou. Mas fizemos isso porque, inicialmente, [a cena final] deveria ser no Central Park. Porém, eles decidiram seguir em uma direção diferente com a luta. Acho que o diretor [Daniel Espinosa] pensou que seria mais dramático se fosse algo subterrâneo.”

A princípio, o final de Morbius teria sido diferente daquele exibido nos cinemas.

Behrens completou dizendo como foi essa troca, que partiu de imagens encontradas de construções no subsolo, como túneis de metrô que nunca foram finalizados. Foi assim que o diretor do filme, Daniel Espinosa, resolveu seguir em outra direção, movendo a cena da batalha final para o subterrâneo.

Segundo o supervisor de efeitos especiais, a modificação acabou atrapalhando a parte técnica da computação gráfica. Ele explicou o motivo, dizendo que “foi um balde de água fria”, pois “de repente, tivemos que construir o ambiente totalmente em computação gráfica, e nós fizemos isso, assim como as refilmagens”.

E aí, o que você achou do final de Morbius? Acha que a mudança fez sentido? Comente!

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