Mangaká acusa Elon Musk de usar artes não creditadas no Twitter

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Mangaká acusa Elon Musk de usar artes não creditadas no Twitter

Por Flávia Pedro

Um mangaká repostou a publicação feita por ninguém menos que Elon Musk, o novo CEO do Twitter, na qual ele utilizava uma arte sem dar os créditos a quem a criou. Isso, claro, está gerando comentários na rede social, inclusive por parte do mangaká responsável pela criação.

O mangaká chamado Kentaro Sato retuitou em seu perfil uma postagem feita por Elon Musk, o acusando de ter usado uma imagem de sua autoria sem ter dado os devidos créditos e violar os direitos de imagem que exigem um valor em troca de tal uso.

A publicação de Musk mostra um meme muito popular chamado “Crying Aya Asagiri“, do mangá chamado Magical Girl Site, de Kentaro Sato. Ela foi feita em março, mas o mangaká só a repostou no último dia 6 de novembro, escrevendo:

“Elon Musk, o novo CEO do Twitter, reimprimiu minha foto no Twitter sem permissão, então, por favor, me dê 1 bilhão pela taxa de uso. Em dólares.”

Imagem retirada do mangá spin-off Magical Girl Site

A imagem se encontra no trabalho de Sato – Magical Girl Site – no capítulo 103. Esse é um spin-off de uma outra série, Magical Girl Apocalypse. Essa história acompanha Aya, uma estudante do ensino médio que passou por inúmeros traumas envolvendo família e escola, o que a leva a querer tirar sua própria vida. Um dia, Aya recebe poderes de uma figura aterrorizante que aparece em seu computador e, assim, passa a lidar melhor com que lhe faz mal.

Já a imagem retirada do spin-off e que virou meme é de um momento em que Aya descobre sua adoção e seus pais adotivos entram em uma discussão pesada onde a garota só consegue chorar…

Como Musk adquiriu o Twitter por $44 bilhões, alguns fãs ficaram do lado do mangaká, principalmente pela quantia se tratar de um valor tão baixo perto da fortuna do bilionário. Outros, porém, defenderam que várias pessoas já utilizaram a imagem como meme antes de Musk, além de ela ter sido alterada para o meme, podendo ser categorizada como “trabalho transformativo”, categoria que permite o uso de certas mídias protegidas por direitos autorais nos Estados Unidos.

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