Ghostwire: Tokyo – Assistimos a 30 minutos de gameplay inédito do novo jogo da Bethesda
Ghostwire: Tokyo – Assistimos a 30 minutos de gameplay inédito do novo jogo da Bethesda
Último projeto da parceria entre PlayStation e Bethesda parece muito promissor!
Preparados para conhecer um lado fantasmagórico de Tóquio? Antes de fechar acordo com a Microsoft, a Bethesda estava trabalhando em dois exclusivos temporários para a PlayStation. O primeiro deles foi Deathloop, desenvolvido pela Arkane, aclamado e entre os melhores de 2021 mesmo com pouquíssimo tempo no mercado.
Agora, o último título desta parceria já está claro no horizonte: Ghostwire: Tokyo, desenvolvido pela Tango Gameworks (responsável por The Evil Within). Novos detalhes sobre o game acabaram de ser revelados e já estamos contando os dias para poder vivenciar essa aventura completa!
Para alimentar nossa ansiedade, a Bethesda convidou a Legião para um hands-off fechado, mostrando como essa Tóquio assombrada irá funcionar. Agarre seu amuleto protetor e venha desvendar o universo de Ghostwire: Tokyo!
Uma mistura sobrenatural
Desde o primeiro trailer, Ghostwire: Tokyo se mostra intrigante. O game veio envolto nessa aura sobrenatural macabra, lotado de referências ao folclore e lendas urbanas japonesas, mas, ao mesmo tempo, imerso em luzes, neon e tecnologia. No entanto, ainda faltava algo concreto para acreditar no título.
A apresentação que participamos, por sua vez, foi bem educativa sobre o que podemos esperar, seja da história ou da jogabilidade de Ghostwire. É um game que traz um pouquinho de coisas como The Evil Within, Silent Hill, Far Cry e BioShock, mas com sua própria identidade e incrementos. Pode parecer estranho, mas funciona – pelo menos, como espectador.
O game é em primeira pessoa e tem como foco ataques mágicos. As funções do DualSense devem vir a calhar aqui, quando você deve conjurar símbolos para alguns golpes. Existem armas mais “normais”, como um arco encantado, mas é tudo coberto por runas, sigilos e tudo mais. Em contraste, essa magia é representada de uma maneira bem tecnológica, com fios, luzes e neon. É uma mistura BEM legal e chamativa.
Vale destacar que você terá sempre um copiloto durante a aventura. O protagonista divide seu corpo com um espírito e ele é seu guia e amigo durante a jornada – e ele fala bastante. Porém, esse não é um daqueles clássicos heróis sem nome, para o jogador se espelhar; ele possui sua própria personalidade, vontades, e isso cria uma dinâmica bem divertida.
Terrorismo espiritual?
Nessa história, Tóquio está passando por um tipo de “terrorismo sobrenatural”. Uma névoa se espalhou pela cidade, transformando todas as pessoas que a tocam em espírito, e portas do “outro mundo” foram abertas, inundando as ruas com os temidos “Visitors”, monstros que parecem ser a encarnação de lendas urbanas japonesas.
Com o cenário montado, você joga com um protagonismo duplo: Akito, um jovem japonês “comum”, e KK, um espírito poderoso que encarna no rapaz durante os eventos do início do game. Vale dizer que a apresentação não mostrou como o jogo começa, mas uma parte das missões iniciais, então é difícil pontuar como tudo aconteceu.
KK integrava um grupo de agentes sobrenaturais que estavam monitorando Hannya, o “terrorista-líder” responsável pela névoa, antes de ser assassinado. Já Akito teve sua família sequestrada pelo vilão, por motivos misteriosos. Assim, no gameplay, assistimos ao KK guiando Akito para seu antigo apartamento, onde eles encontram uma das armas principais do game.
Enfrentando a névoa
A Tóquio do Ghostwire está infestada de monstros e seu trabalho é liberá-la, enquanto caça o Hannya. Para se livrar da névoa em determinadas áreas do mapa, é necessário encontrar onde os portais foram abertos e, então, usar seus poderes para fechá-los.
Próximo desses locais está lotado de Visitors e você precisa atacar até deixá-los vulneráveis para, então, seguir com o exorcismo. Além desses pontos, eles estão te esperando em cada canto do cenário, seja nas ruas vazias ou becos escuros, ditando o clima sinistro na exploração do jogo.
Foram mostrados vários tipos de monstros durante a apresentação, alguns que já apareceram no trailer, outros ainda inéditos, e são todos incríveis. Eles são realmente lendas urbanas vivas: bizarros o bastante para te assombrar em pesadelos, banais o suficiente para surgir da imaginação popular. Não é algo que impeça alguém de jogar, mas que fica na sua memória para te atormentar à noite – uma ótima retratação do horror japonês.
Ajuda Yōkai
Mas não foram só os Visitors que se manifestaram com a névoa; Os Yōkai também estão passeando pelas ruas de Ghostwire: Tokyo e servem para te auxiliar na sua aventura.
Yōkai são criaturas do folclore japonês, como as Kitsune, os Kappa ou os Oni, populares na cultura pop no geral. Ainda que, nas lendas, muitos deles sejam perigosos para humanos, parece que o game os trata como algo mais “tradicional”, contra a maldade dos Visitors.
Do que foi mostrado, vemos Akito e KK usando magia para se pendurar em Tengus voando, ou comprando itens de um Nekomata em uma konbini. Não dá para saber se todos os Yōkai serão amigáveis ou se você terá que enfrentar alguns deles. No entanto, é muito legal esse contraste entre tradição e imaginário moderno, além de ser ótimo poder interagir com essas criaturas dessa forma.
Tóquio fantasma
Três pontos me deixaram extremamente animado durante a apresentação: o combate mágico em primeira pessoa, o mundo e a trilha sonora. Como já falamos sobre o primeiro, que tal entender mais sobre essa Tóquio mística?
Em primeiro lugar, ainda que não dê para saber a extensão completa do mapa por ora, é possível dizer, só pela apresentação, que estamos diante de algo gigante. Tudo é trabalhado em dimensões realistas, com grande liberdade de exploração e MUITA coisa para fazer.
Você precisa viajar pelas entranhas de Tóquio para seguir com a missão principal, desbloquear o mapa, salvar almas e também para descobrir sidequests espalhadas pela cidade. Vimos uma dessas durante a apresentação, que você recebe do espírito de uma senhora, incrivelmente eficaz na expansão do universo do game.
É tudo muito bonito, interessante e amedrontador ao mesmo tempo. Próximo de portais, o mundo vai ficando mais caótico, lotado de corvos e distorções; nas ruas, encaramos a cidade de Tóquio vazia, mas ainda funcionando, iluminada. O game gera uma sensação de estranheza e fascínio que te cativa em pouco tempo.
Toda essa mística é amplificada pela trilha sonora absurda que Ghostwire: Tokyo traz. Antes da apresentação, escutamos um pouco da música do game e é algo que eu só consigo descrever como assombroso e arrepiante. Já no gameplay, é possível notar que os momentos de silêncio, com música e de caos sonoro são bem planejados, bem produzidos e elevam o jogo para outro patamar.
Ficamos animados para Ghostwire: Tokyo?
Absolutamente, animados e ansiosos para enfrentar os Visitors junto do Akito. Parece ser mais um acerto da parceria Bethesda x PlayStation, depois de Deathloop, e é difícil não esperar que esse game apareça entre os melhores do ano depois do que foi mostrado.
Ghostwire: Tokyo tem lançamento marcado para 25 de Março, disponível para PlayStarion 5 e PC.
E aí, quais são suas expectativas para Ghostwire: Tokyo? Não esqueça de comentar!
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