Como funcionam os círculos de transmutação em Fullmetal Alchemist?
Como funcionam os círculos de transmutação em Fullmetal Alchemist?
Entenda mais sobre o processo de alquimia em Fullmetal Alchemist
Atenção: Alerta de Spoilers!
Em Fullmetal Alchemist a alquimia é o plano de fundo para toda história e, logo nos primeiros episódios, descobrimos que os protagonistas Edward e Alphonse conseguem fazer alquimia sem necessitar de círculos de transmutação ou símbolos alquímicos. Porém, todos os outros personagens, mesmo os Alquimistas Federais, precisam desse círculo para fazer alquimia. Mas qual o motivo dessa diferença? Aqui, explicamos melhor como funciona essa dinâmica entre os alquimistas e os círculos de transmutação no anime.
Fullmetal Alchemist é uma obra que utiliza várias referências da alquimia “real” para enriquecer seus detalhes, um exemplo são diversos símbolos, logotipos e frases arcanas presentes em todo o anime. Seja a cruz de Flamel no casaco do Ed ou tatuado no peito da Professora Izumi, ou os círculos de transmutação que são utilizados em batalhas ou construções… Tudo isso tem como base a alquimia do mundo real.
Se você já assistiu ao anime, sabe que Ed e Al são irmãos que se tornaram Alquimistas Federais, pois demonstraram grande conhecimento, apesar da pouca idade. Ambos conseguem transmutar coisas sem a necessidade de criar um círculo de transmutação (os únicos Alquimistas Federais capazes disso), isso graças ao incidente que levou ambos a perderem partes do corpo “em troca” do conhecimento e da Verdade.
Ainda assim, existem explicações para o uso deste símbolo na alquimia. O formato de círculo foi escolhido quase que por motivos filosóficos. Eles representam fluxos perfeitos e impossíveis de interromper, que podem ser carregados de energia e matéria girando de forma infinita. Ao mesmo tempo em que energia e matéria podem ser depositadas ali, ele não altera sua forma, independente do quanto ele gire. Outro simbolismo é que em uma forma circular, nenhuma parte se destaca, sendo todas iguais. Isso faz alusão a todos os estágios de alquimia terem o mesmo grau de importância e não se sobressaem um do outro (via CBR).
O formato principal é sim um círculo, mas dentro dele podemos conferir outras formas geométricas, como retângulos, quadrados, triângulos, e até outros círculos. Cada forma é responsável por criar um processo alquímico diferente, ou seja: o resultado vai depender das formas que um alquimista utilizar para alcançá-lo. Eles também carregam algumas escrituras, geralmente em alemão, hebraico e latim (referência direta ao mundo real), mas isso acaba não sendo explorado na animação.
Esses círculos podem aparecer de diversas formas: nas luvas de Roy Mustang, tatuados, desenhados com sangue ou giz, marcados na pele… O importante é que seus traços sejam claramente nítidos para que a alquimia se mantenha até o alquimista cessar sua energia depositada nele.
Apenas alquimistas podem utilizar os Círculos de Transmutação em Fullmetal Alchemist, cada um à sua maneira, desde que tudo esteja perfeitamente desenhado e alinhado, pois como é mostrado na animação: um círculo mal feito não produz um resultado ruim, ele não produz nada! E um detalhe importante é que se faz necessário tocar o círculo com a palma das mãos para ativar a alquimia.
Alguns detalhes de funcionamento são deixados sem explicação, mas nada que atrapalhe a experiência ou o sentido da alquimia para o universo da obra. Detalhes como: proporções, variação de tamanho (quem viu o anime sabe o quão grande um círculo de transmutação pode ser, ocupando até o tamanho de uma cidade) e o resultado efetivo de cada tamanho de círculo.
Aparentemente, independente do tamanho do círculo, os resultados são bem similares, mas o motivo disso não é explicado na obra.
Essas são as informações que possuímos sobre uma das principais dinâmicas do anime de Fullmetal Alchemist, afinal vemos esse processo de transmutação utilizando círculos com muita frequência. Você conhecia todos os detalhes sobre os Círculos de Transmutação? Divide com a gente nos comentários!
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