Oscar 2021: Nomadland conquista a estatueta de Melhor Filme do ano
Oscar 2021: Nomadland conquista a estatueta de Melhor Filme do ano
Merecido demais!
A indústria do cinema quase parou em 2020, mas ainda conseguiu produzir verdadeiras obras de arte que competiram pelo título de Melhor Filme esta noite, na premiação do Oscar 2021. A disputa foi bastante acirrada, mas, no final, quem levou a estatueta para casa foi Nomadland.
Um momento histórico
Nomadland, o grade favorito da noite, também levou os prêmios de Melhor Direção. Dirigido por Chloé Zhao, a trama mostra a solidão da protagonista, Fern (Frances McDormand), que passou a viver como nômade nos Estados Unidos após a Grande Recessão, a maior crise econômica na história recente do país.
O filme emociona ao explorar o drama de pessoas reais, nômades de verdade convidados pela diretora do filme, com toques de uma ficção brutalmente realista.
A vitória de Nomadland na categoria principal do Oscar é um momento histórico, pois este é apenas o segundo filme dirigido por uma mulher a ganhar como Melhor Filme.
Essa também é uma notícia espetacular para os fãs da Marvel, pois Chloé Zhao também será a diretora de Os Eternos, que estreia mais tarde este ano, em 5 de novembro. Será que teremos outra obra-prima vindo aí?
Seleção incomum
De um modo geral, os indicados à categoria esse ano mostraram uma renovação nas histórias que a Academia decidiu valorizar. Apesar de ainda termos um filme que homenageia a indústria do cinema com Mank, não há nenhum épico de guerra. Na verdade, os filmes desse ano são muito mais sensíveis, focando em denunciar opressões e na fragilidade da mente humana.
Talvez o melhor exemplo dessa mudança seja Meu Pai, filme de Anthony Hopkins sob a perspectiva de um homem que sofre com Alzheimer. Também concorreram na categoria: Judas e O Messias Negro, sobre os Panteras Negras; Bela Vingança, uma sombria comédia sobre assédio sexual; O som do silêncio, o drama de uma pessoa com deficiência auditiva; Nomadland, que explora a solidão dos nômades contemporâneos; Minari, um ensaio sobre imigração; e Os 7 de Chicago, um julgamento sobre abuso de poder.
Depois de uma série de críticas ao olhar defasado da Academia diante de uma indústria em constante evolução, para que o futuro do Oscar será muito mais interessante. Finalmente, histórias verdadeiramente diferentes começam a ganhar destaque.
O que isso significa para o futuro da premiação? Não deixe de comentar!
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