Mulan: Senador americano critica Disney por glorificar genocídio na China
Mulan: Senador americano critica Disney por glorificar genocídio na China
O filme está causando muita polêmica!
Mesmo sendo um grande sucesso para a Disney e sua plataforma de streaming, o Disney+, o remake de Mulan tem causado polêmica para o estúdio, já que foram encontrados nos créditos do filme agradecimentos à província de Xinjiang, onde o povo uighur está sendo preso em campos de concentração.
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Ao fim dos créditos, a Disney agradece à província de Xinjiang, e a uma organização que consta na lista de sanções dos Estados Unidos, por sua ajuda durante a realização do filme. Isso causou uma grande polêmica na política norte-americana, e agora o senador republicano Josh Hawley enviou uma carta criticando a Disney e falando que o estúdio estava “fazendo whitewashing no genocídio dos Uighurs e outras minorias étnicas muçulmanas durante a realização de ‘Mulan'”.
Ainda na carta, que é direcionada ao CEO da Disney, Bob Chapek (e foi divulgada na íntegra pelo Deadline), Hawley questiona se Mulan será removido do Disney+ para “evitar mais glorificação aos oficiais do Partido Comunista Chinês e as agências responsáveis pelas atrocidades em Xinjiang”. Ele também exige que a Disney explique qual foi o auxílio dado pelas organizações comunistas e genocidas.
A província de Xinjiang está abrindo campos de concentração para prender pessoas do grupo Uighur, um povo de origem turcomena que vive na região e são conhecidos por serem muçulmanos sunitas. Segundo relatos, o regime de Xinjiang, os obriga a abandonar suas doutrinas e sofrerem diversas atrocidades – como supostamente mulheres sendo obrigadas a abortar e a perseguição do povo.
Até o momento, a Disney não se pronunciou sobre o assunto.
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Mulan está disponível no Disney+. O serviço chega ao Brasil em 17 de novembro.