Homem armado faz reféns e exige que seu presidente assista filme de Joaquin Phoenix

Homem armado faz reféns e exige que seu presidente assista filme de Joaquin Phoenix

Ele defende as ideias e as causas do ator.

Uma situação bastante bizarra e assustadora aconteceu nesta última terça-feira (21) na Ucrânia: um atirador fez reféns por cerca de 12 horas e fez uma exigência bastante específica para libertar os reféns: ele exigiu que o Presidente ucraniano promovesse um filme do ator Joaquin Phoenix, para que todos no país assistissem.

De acordo com o The New York Times (via Comic Book), o atirador fez 13 reféns em um ônibus na cidade de Lutsk, e exigiu que o Presidente Volodymyr Zelensky reforçasse que a população da Ucrânia deveria assistir ao documentário Terráqueos, narrado por Joaquin Phoenix, lançado em 2005. O Chefe de Estado publicou uma curta mensagem nas redes sociais pedindo para que a população visse o filme, mas a publicação foi deletada.

Também, segundo o jornal, o homem foi identificado como Maksim Krivosh, um ex-detento de 44 anos, que, antes de cometer o crime, publicou seu manifesto pessoal nas redes sociais. Durante a situação, ele forçou os reféns do ônibus a ver o filme. Após o Presidente cumprir a exigência do criminoso, os reféns foram libertados, sem nenhum ferimento físico.

Terráqueos, o filme em questão, é um documentário onde é discutida a dependência humana ao mundo animal para recorrer a vários recursos, como domesticação, alimentos, roupas, entretenimento e pesquisas científicas. O longa está disponível para ser visto de graça em seu próprio site oficial, cuja procura aumentou bastante após a “propaganda” de Krivosh.

O filme também é uma das grandes representações das causas de Joaquin Phoenix, que defende o veganismo e as causas dos animais, sendo uma das principais figuras desse movimento. Inclusive, ao receber o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em Coringa, ele reforçou suas ideias e defesas em relação ao que chamou de “mundo natural”, trazendo uma importante mensagem a ser ouvida. Neste caso, talvez Krivosh não devesse ter apelado para algo tão cruel e assustador para que a Ucrânia assistisse ao documentário.

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