Georgia pretende reabrir cinemas ainda neste mês, mas enfrentarão inúmeros problemas
Georgia pretende reabrir cinemas ainda neste mês, mas enfrentarão inúmeros problemas
Ideia do governador do estado americano faz parte de sua estratégia de reabertura pós-quarentena.
Os Estados Unidos, hoje, são o país que mais sofre com a pandemia do coronavírus, sendo o epicentro mundial da doença, com mais de 600 mil casos ativos até o momento. Uma das consequências do planejamento para evitar a transmissão do vírus foi o fechamento de cinemas, para evitar aglomerações. Porém, o estado da Georgia já planeja reabrir seu comércio, incluindo os cinemas, ainda este mês.
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O governador do estado, Brian Kemp, anunciou (via Variety) que planeja reabrir os cinemas e restaurantes na Georgia a partir de 27 de abril. Porém, os estabelecimentos seguirão recomendações para evitar contaminações, como distanciar os clientes entre si, entre outras medidas. Para o político, essa decisão foi tomada para que os cidadãos possam voltar a trabalhar, mas sem que corram riscos de serem infectados pelo COVID-19.
No caso dos cinemas, contudo, isso pode ser mais difícil de acontecer. Primeiro porque as grandes franquias deram licença para seus funcionários, fazendo com que eles tenham que ser contratados novamente. Em segundo lugar, será preciso contratar gente para ajudar a cumprir as medidas de prevenção, além de treiná-las para tal papel. Em terceiro, há o risco de processo caso alguém seja contaminado em seus estabelecimentos, e, por último, mas não menos importante, a falta de conteúdo para exibição, uma vez que a maioria dos principais lançamentos tiveram suas estreias adiadas.
Assim, a medida de reabertura dos cinemas terá grandes dificuldades na Georgia, e, provavelmente, em qualquer lugar que tente reabrir estabelecimentos no atual momento da pandemia, que não dá sinais de diminuição de contaminações. Por outro lado, o estado americano servirá de teste para que outros estados e países possam começar a planejar uma maneira de evitar uma grande recessão, ao passo que também poderão evitar a transmissão da doença, que já contaminou 2,5 milhões de pessoas no mundo.
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