Disney+ alcança marca de 73 milhões de assinantes em ano de prejuízos para Disney

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Disney+ alcança marca de 73 milhões de assinantes em ano de prejuízos para Disney

Por Gabriel Mattos

Disney+ é a nova aposta da empresa para os próximos anos. Mesmo antes de chegar a mercados importantes, como a América Latina, o serviço acumula números surpreendentes de assinantes em um ano bem difícil para a empresa (via CBM).

Devido a pandemia de covid-19, a Disney deixou de lançar diversos filmes de orçamento altíssimo nos cinemas. Para piorar, os parques temáticos ficaram grande parte do ano fechado, gerando ainda mais prejuízo para a empresa.

Com os parques, a Disney arrecadou apenas 16.5 bilhões de dólares ao longo do ano, o que representa uma redução de 37% comparado ao mesmo período no ano passado. A estimativa é de um prejuízo de 2.4 bilhões de dólares só neste trimestre.

Nos cinemas, a arrecadação foi de U$ 9.6 bilhões ao longo do ano, uma queda de 13% comparando com 2019. A empresa declarou que apesar de não ter grandes lançamentos neste trimestre, a redução de gastos em divulgação ajudou a equilibrar as despesas.

A luz no meio desse turbilhão é o novo serviço de assinatura da empresa, o Disney+. Com as pessoas presas dentro de seus próprios lares, o número de assinantes cresceu acima do previsto. Os acionistas comemoraram e prometem abraçar o serviço como o foco da empresa daqui para frente.

“A grande estrela desse ano foi nosso negócio direto ao consumidor (B2C), que é a chave para o futuro da companhia, e no primeiro aniversário do lançamento do Disney+ ficamos felizes em reportar que até o fechamento desse trimestre o serviço havia atingido a marca de 73 milhões de assinantes — excedendo imensamente nossas expectativas para esse início.”

Conforme o serviço se expande em novos territórios, esse número só tende a crescer e crescer.

O Disney+ chega ao Brasil no dia 17 de novembro.

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