Assassin’s Creed Odyssey: Ex-executivo impediu Kassandra de ser protagonista do jogo
Assassin’s Creed Odyssey: Ex-executivo impediu Kassandra de ser protagonista do jogo
Executivo e equipe de marketing disseram que “mulheres não vendem” jogos.
Dez dias depois de Serge Hascoët, o Chefe Criativo da Ubisoft, ter se demitido do cargo após várias acusações de assédio sexual e comportamento abusivo, uma nova reportagem da Bloomberg revelou mais detalhes sobre como o executivo criou um ambiente hostil na empresa.
De acordo com a reportagem, o comportamento abusivo de Hascoët também era bem refletido nos jogos da empresa, principalmente nos jogos de Assassin’s Creed.
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Segundo o jornalista Jason Schreier, que conversou com mais de 40 pessoas da empresa, ele descobriu que os desenvolvedores de Assassin’s Creed Odyssey queriam que Kassandra fosse a única personagem jogável, porém a equipe de marketing da Ubisoft, junto de Serge Hascoët não permitiram que isso acontecesse, segundo eles “mulheres não vendem”.
Isso explica também porque na romantização canônica do jogo, Kassandra é a protagonista, enquanto Alexios o antagonista, da história. Porém, na capa do jogo e em bos parte da campanha de marketing do, Alexios recebeu mais destaque.
Isso, contudo, não é algo recente. Ainda na reportagem é dito que em Assassin’s Creed Unity, um diretor criativo da Ubisoft não permitiu personagens femininas no multiplayer do jogo porque “era muito trabalhoso” criar roupas femininas. Enquanto em Syndicate, originalmente Jacob e Evie teriam o mesmo tempo de tela, mas Jacob acabou se tornando o protagonista antes do lançamento.
Em Assassins’s Creed Origins, o jogo que veio antes de Odyssey, Bayek morreria no começo do jogo e, então, o jogador iria assumir o controle de Aya pela maior parte do jogo. Contudo, assim como em Syndicate, o personagem masculino acabou mais destaque.
No próximo jogo da franquia, Assassin’s Creed Vallhalla, o jogador poderá escolher o gênero do protagonista Eivor em qualquer momento.
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