The Flash: 4×22 – Que haja luz!

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The Flash: 4×22 – Que haja luz!

Por Mike Sant'Anna

Desde a criação da série The Flash nós tivemos alguns vilões memoráveis aparecendo, mas os grandes antagonistas do nosso herói, sempre foram velocistas malignos. Então quando nós tivemos a ideia de que teríamos um vilão diferente nesta temporada, as possibilidades eram quase infinitas.

E este episódio, sendo o penultimo episódio da temporada, veio mostrar que de fato foi uma das melhores decisões já tomadas na série, trazer Cliffor Devoe como o antagonista de Barry Allen. Ao longo desta saga, nesta temporada, se você acompanhou todos os reviews que fizemos, vocês me viram ir e vir na minha opinião sobre o Pensador, mas majoritariamente eu sempre dizia o quanto o ator Neil Sandilands, tinha sido um achado importantíssimo e que ele trazia um brilhantismo extra ao papel.

A sequência de abertura deste episódio foi uma das melhores cenas que esta série já viu, todo o plano sequência, sem cortes, seguindo Cliffor enquanto ele usava uma série de poderes consecutivos de forma criativa, foi algo que você provavelmente viu sem sequer piscar.

Toda a utilização novamente do conceito do Flash Time foi bem vindo no episódio, embora seja algo que eu não entendo muito bem como funciona, porque se o Flash consegue sempre correr nessa velocidade, muita coisa na série perde o sentido, mas enfim, não estamos aqui para julgar isso no momento, é uma série de quadrinhos e nós precisamos simplesmente aceitar algumas coisas pelo bem da narrativa. Como por exemplo o cálculo instantâneo feito por Cisco, completamente baseado em nada, para descobrir que os heróis tinham convenientemente doze horas cravadas antes de tudo explodir (parecia até Cavaleiros do Zodíaco).

Em resumo, foi um episódio bem interessante, com algumas exceções em alguns núcleos, como por exemplo o núcleo de Harry e Iris que beirou o “irritante” neste episódio, com todo esse papo mais uma vez de descobrir as coisas com base nos sentimentos. Em contra partida, o núcleo de Cecile e Joe também foi completamente dispensável, apenas para amarrar um sentido quando Cecile vier a – obviamente – ser uma peça chave para derrotar Devoe no próximo episódio.

O arco do desenvolvimento de Caitlin continua a evoluir, algumas vezes em passos menores, mas neste episódio, tivemos um desenvolvimento da personagem que foi bastante benéfico para o desenrolar da trama como um todo. Descobrimos que ao contrário do que pensávamos, Caitlin sempre foi uma Meta-humana, então o que será que Barry alterou de fato ao criar o Flashpoint?

Mas definitivamente, um ponto altíssimo que eu destacaria no episódio, fica para o senhor Carlos Valdés, que interpreta nosso amado Cisco Ramon, onde ele pegou o que geralmente seria um discurso motivacional, e transformou em um diálogo intenso com Barry, um debate acalorado que nos levou na emoção, mostrando que quando os roteiristas de Flash se esforçam, eles criam momentos dramáticos realmente impactantes e nada bobos.

Finalizando o episódio com um diálogo também muito interessante entre Barry e Devoe, onde até mesmo Nietsche foi citado. Definitivamente temos algo diferente neste vilão, é algo ousado para a série. E nada que os nossos heróis pudessem fazer, conseguiram impedir que no final, Cliffor trouxesse o Iluminismo de volta.

O que você achou desde episódio de The Flash? Não esqueça de deixar nos comentários e nos vemos no último episódio desta temporada.

Além disso, confira também as imagens do episódio na galeria abaixo:

The Flash vai ao às terças-feiras, no CW.