Conheça as referências mitológicas em Assassin’s Creed: Odyssey!
Conheça as referências mitológicas em Assassin’s Creed: Odyssey!
Embarque nessa jornada histórica!
No último dia 05 de outubro, chegou às lojas Assassin’s Creed: Odyssey, o mais novo jogo da franquia que promete transportar os jogadores para uma aventura na Grécia Antiga. Assim como no jogo anterior, Odyssey se propõe a explorar mais a mitologia e as divindades que são proporcionadas pelo período histórico em que a trama se passa. Considerando que a Grécia é a fonte de uma das mitologias mais ricas do mundo, o jogo com certeza teve muito material para trabalhar.
Com tantas referências diretas e indiretas, listamos algumas curiosidades interessantes que podem ser encontradas ao longo de sua jornada, mas fique atento, pois esse artigo não está livre de spoilers.
Leônidas
Logo no início do jogo, temos um prólogo que recria a icônica batalha entre os 300 de Esparta e os Persas. O momento é um marco na história da Grécia antiga e serviu de base para inúmeros materiais da Cultura Pop.
No prólogo, somos capazes de controlar o Rei Leônidas, uma figura que será de extrema importância para a história do jogo.
Cefalônia
Depois do prólogo, começamos nossa jornada na deslumbrante Ilha de Cefalônia. No livro A Odisséia, Cefalônia era descrita como Ítaca, lar do herói Odisseu. Curiosamente, podemos dizer que a obra de Homero inspirou muita coisa do jogo, tanto narrativamente quanto visualmente.
O Mapa
Antigamente, os cartógrafos desenhavam os mapas com base em informações vindas dos marinheiros e exploradores, o que significa que os desenhos poderiam vir acompanhados de ilustrações que demarcavam perigos em determinados locais. Na antiguidade, acredita-se que os naufrágios e mortes eram causados por monstros e divindades e isso se traduzia nas ilustrações dos cartógrafos.
Ao iniciar nossa jornada em Assassin’s Creed: Odyssey, vemos o gigantesco mapa com algumas ilustrações que representam esses monstros e momentos históricos.
Teseu matando o Minotauro
O Minotauro é uma figura importante na história do jogo e sua presença já é anunciada através das ilustrações do mapa. Segundo a lenda, o herói Teseu foi o único que conseguiu derrotar a fera indomável e no mapa do jogo, vemos uma representação do confronto entre Teseu e o Minotauro.
Zeus enfrentando o gigante Porfírio
Quando o titã Cronos decepou o órgão genital de seu pai, Urano, acidentalmente deu origem aos Gigantes, através do sangue que escorreu de Urano.
Os gigantes eram descritos como seres divinos e extremamente poderosos, como se fossem uma espécie de antítese dos deuses, contudo, outras lendas dão conta de que os Gigantes são frutos de uma relação de Gaia com o próprio Tártaro.
Durante a guerra entre Deuses e Gigantes,conhecida como Gigantomaquia, Zeus e Porfírio se enfrentaram em um combate mortal, quando o gigante tentou estuprar Hera, esposa de Zeus. O confronto entre os dois também pode ser visto no mapa de Odyssey.
Odisseu empalando o ciclope Polifemo
O ciclope Polifemo, filho de Poseidon, também faz uma breve aparição no mapa do jogo.
Segundo o livro A Odisséia, Odisseu e seus companheiros desembarcaram na ilha do ciclope e foram capturados por ele, porém o herói acabou conseguindo enganar o gigante e perfurar seu olho. Mais uma vez, vemos uma ilustração que representa o momento histórico no mapa do jogo.
Belerofonte montado no Pégaso
O herói Belerofonte é conhecido por ter sido o primeiro a montar o Pégaso e por ter derrotado a monstruosidade conhecida como Quimera.
No mapa, vemos uma ilustração do herói montado no cavalo alado, uma figura tão importante que serviu de símbolo para as tropas britânicas durante a Segunda Guerra Mundial.
Kraken
Descrito geralmente como uma lula gigante, o Kraken também aparece no mapa. Tradicionalmente, o Kraken é uma criatura da mitologia nórdica, porém é comum que muitos o confundam com Ceto, outra aberração marinha da cultura grega.
Caríbdis ou Ceto
Mais acima no mapa, vemos uma serpente marinha que pode representar tanto Caríbdis, uma monstruosidade cuja boca é capaz de criar redemoinhos gigantes, ou até mesmo Ceto, o monstro enviado pelos deuses para matar a princesa Andrômeda.
O mapa também conta com algumas outras referências que não são tão evidentes e outras que discutiremos mais abaixo.
Os monstros lendários
Assim como em Assassin’s Creed: Origins, Odyssey conta com confrontos contra criaturas mitológicas icônicas. Na história, os confrontos servem para obter artefatos místicos que abrem a porta para algo grandioso.
Medusa
Existem diversas interpretações para a história de origem da Medusa, mas uma das principais, é que Medusa era uma donzela lindíssima, tão bela que chamava a atenção até mesmo dos deuses.
Certa vez, Poseidon perseguiu a garota e a estuprou dentro do templo de Atena, ultrajada com o ato, a deusa da sabedoria transformou Medusa em uma monstruosidade com cabelos de cobra, capaz de transformar em pedra aqueles que a olhassem nos olhos.
Ciclope
Embora esse não seja o mesmo Ciclope que foi cegado por Odisseu, o monstro que enfrentamos ao longo do jogo é chamado de Brontes, no qual acredita-se ter se originado do sangue derramado de Urano, assim como os Gigantes.
Curiosamente, ao derrotar Brontes, você obtém uma arma chamada Clava do Ciclope Polifemo.
Esfinge
A Esfinge é conhecida como uma importante figura mitológica Egípcia, porém os Gregos também acreditavam em sua existência e em Assasin’s Creed: Odyssey podemos ver uma representação dela.
No jogo, a Esfinge é a guardiã de um dos itens místicos e para obtê-lo, você deve responder a três enigmas propostos pela criatura. Os enigmas são uma das principais características da Esfinge e quem não os responde corretamente, acaba tendo um final trágico.
Minotauro
Quando o rei Minos se recusou a sacrificar um boi em homenagem a Poseidon, o Deus dos mares resolveu se vingar de Minos, fazendo com que a Rainha Pasífae se apaixonasse pelo touro. Da relação entre Pasífae e o touro nasceu a criatura conhecida como Minotauro.
Quando a criatura cresceu e ficou descontrolada, Minos decidiu que deveria trancá-la em um labirinto desenvolvido por Dédalo. No jogo, encontramos o minotauro embaixo das ruínas do palácio Cnossos, lar do Rei Minos. Antes de chegar à criatura, você consegue explorar um pouco do mortal labirinto.
Os Deuses
Com tantas referências, é óbvio que não poderiam deixar de falar dos próprios deuses. Na Grécia Antiga, a vida das pessoas girava em torno das divindades do Monte Olimpo e no jogo, vemos uma representação fiel disso.
Embora os deuses não apareçam de forma literal, vemos a devoção das nações a eles através de estátuas, templos e até mesmo nos diálogos.
Atlântida
Por fim, chegamos à uma das peças centrais do jogo, a civilização perdida de Atlântida. Ao longo da história, o protagonista descobre que seu pai era na verdade o filósofo e matemático Pitágoras, que guardava a entrada para Atlântida, a civilização lendária que foi engolida pelos oceanos.
Os itens obtidos através dos combates com as criaturas mitológicas servem como chave para o portal guardado por Pitágoras. Ao que parece, teremos mais detalhes sobre a Atlântida de Assassin’s Creed após o lançamento da DLC “O Destino de Atlântida.”
Obviamente, o jogo esconde diversas outras referências ao longo de sua história e missões secundárias, mas esse artigo ficaria extenso demais se fossemos listar todas elas, portanto se você encontrar alguma que não esteja aqui, deixe nos comentários.
Fique com nossa crítica de Assassin’s Creed: Odyssey: