Legends of Tomorrow: 2.17 – Lendas Nunca Morrem!
Legends of Tomorrow: 2.17 – Lendas Nunca Morrem!
No episódio dessa semana… calma aí. Já é o último? Como assim? Essa temporada foi praticamente uma viagem no tempo de tão rápida! Pois é, galera, a hora chegou; Tudo que é bom chega ao fim e essa é a última review da segunda temporada de Legends of Tomorrow.
Tenho que confessar: fiquei em dúvida no título hoje. Geralmente, quando vou escrever as reviews – de Legends ou Arrow – o título é a primeira coisa que me vem. Não dessa vez. Porque essa aventura das Lendas, em seu segundo ano na TV, significou MUITA coisa; o título do último texto sobre ela tinha que ser perfeito.
Pensei – seriamente – em “Dias de Um Futuro Esquecido” por um motivo bem claro para quem assistiu esse filme dos X-Men. Considerei “Sara of Tomorrow”, quando Sara Lance foi a grande estrela da temporada e do episódio – mas esse vai ficar para a crítica. No fim, nada resume melhor o episódio que “Lendas Nunca Morrem”.
Claro, isso no sentido metafórico. No literal, as Lendas morreram. Ou versões delas, pelo menos. “Aruba”, o capítulo final da saga da Lança do Destino e da Legião do Mal é, sem dúvida alguma, a melhor season finale feita pela The CW no Arrowverse – e o episódio mais insano, divertido, emocionante e corajoso de Legends.
Para se despedir da série – até o segundo semestre, pelo menos – coloca esse David Bowie pra tocar, com nada menos que “Heroes“, e vamos discorrer um pouco sobre “Aruba”.
Aqui, temos as Lendas em sua situação mais desesperadora. Vamos recapitular: a Legião do Mal conseguiu a Lança, mudou a realidade e, para selar as coisas dessa forma, o Reverso destruiu o artefato e o Capitão Frio matou a Amaya. O Martin foi deixado para trás e a equipe teve que quebrar a regra mais fundamental da viagem no tempo e voltar para o momento onde os vilões triunfaram – durante a Primeira Guerra Mundial.
Em meio a versões duplicadas dos heróis e a Legião perdendo a Lança, a série foi além. Não existia final feliz para as Lendas do Futuro de qualquer forma, então, um a um, eles vão morrendo pelas mãos – literalmente – dos vilões. Vale notar o Eobard usando seu golpe clássico para arrancar o coração do Ray e o quanto a cena foi impactante.
Com tanta confusão e desespero assim, ainda tivemos tempo para o humor. Os heróis interagindo com suas duplicatas do passado é o ponto para quebrar a tensão do episódio. E foi muito bem feito. Na verdade, mais que isso: a produção mostrou que consegue trabalhar com mais heróis ainda no time, sem perder a pose.
Por fim, na batalha final entre Lendas e Legião, o mal quase triunfa de forma esmagadora. Insano como sempre, o Reverso traz um verdadeiro exército de “clones” – ele mesmo vindo de várias épocas no tempo – para derrubar os heróis. Não só isso: para derrubar a Capitã, Sara, que foi o último soldado em pé nessa guerra.
Não vou dizer agora o quanto a Caity Lotz está de parabéns por essa temporada – vou fazer isso depois. Mas aqui, ver a heroína e todo seu dilema e crescimento, saindo de ser uma arma-viva da Liga dos Assassinos, em Arrow, passando pelas piores coisas que alguém pode imaginar, para se tornar a grande e imponente líder das Lendas, que não baixou a cabeça nem frente a um exército de velocistas assassinos; Cara, que arrepio que dá só de falar sobre!
Como se não bastasse isso, tivemos uma pequena e emocionante aparição da Laurel, pra fechar tudo com chave de grito de canário.
Sem palavras. É essa a sensação que “Aruba” deixa, quando chega ao fim. Sim, os heróis vencem, a Lança, empunhada por Sara Lance, perde sua ameaça e o Flash Negro surge para levar o Reverso consigo de vez – morto pelo mesmo golpe que infligiu tantas e tantas vezes desde o Cisco, na primeira temporada de The Flash.
Mas tudo tem suas consequências. Rip Hunter desertou novamente, afinal, a Sara fez um trabalho muito melhor que o dele com a equipe, e as Lendas tem que enfrentar as deformações temporais causadas por toda essa aventura: Dinossauros e confusão absoluta em 2017!
Isso, porém, é material para a terceira temporada.
Durante esse ano, Legends provou que todos podemos SIM ser heróis – até o cast B de duas séries reunido – e não só heróis, mas Lendas, que superaram, até o momento, todas as outras produções do Arrowverse. Arrow ainda pode virar esse jogo com a quinta temporada? Sim. Mas, por enquanto, vamos curtir esse sentimento gostosinho que LoT deixou.
E aí, o que acharam do episódio? Não esqueçam de comentar!
Vejo vocês na próxima temporada! Bora pra Aruba!
Confira nossa galeria com imagens do episódio:
Não percam, na próxima semana, nossa crítica sobre a segunda temporada de Legends of Tomorrow, aqui na LH!