Game of Thrones: 07.07 – Quando Leões, Dragões e Lobos se reúnem!
Game of Thrones: 07.07 – Quando Leões, Dragões e Lobos se reúnem!
“Quando as neves caem e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a alcateia sobrevive.” Voando entre várias turbulências, a sétima temporada de Game of Thrones ganhou seu grand finale e podemos dizer que, apesar dos pesares, ganhamos momentos inesquecíveis antes do fim derradeiro do Jogo.
Seguindo a última semana, todos estávamos um tanto apreensivos quanto ao final do sétimo ano de GoT. A série conseguiria fechar suas pontas em um tempo tão curto? Teríamos algo tão épico quanto “The Winds of Winter” foi? Quantas polêmicas estariam no caminho dessa vez?
Bom, episódio exibido e a conclusão é que foi algo condizente com a temporada: não foi a melhor coisa que a produção proporcionou aos fãs, mas garantiu cenas que serão lembradas até depois que o verdadeiro fechamento chegar.
Como é de praxe, vamos por núcleos, mesmo que não restem muitos. O grande evento da finale está no centro de tudo, na capital. Comecemos nossa jornada por:
Porto Real:
Sem rodeios, o capítulo teve início nas preparações para o encontro entre as Rainhas e o Rei. Essa deve ser uma das cenas mais icônicas mostradas nas sete temporadas de Game of Thrones, quando as câmeras vão mostrando pouco a pouco os exércitos gigantes da Daenerys cercando Porto Real em terra, com os Dothraki e os Imaculados, enquanto, na cidade, Jaime e Bronn se preparam para uma possível invasão.
Então, do outro lado, vemos o oposto: os últimos barcos da frota da Rainha dos Dragões chegando, com Jon Snow, Tyrion e os outros, enquanto observam a Baía da Água Negra tomada pelos navios do Euron Greyjoy, protegendo a Cersei. É como se os estrangeiros estivessem entrando direto na cova de leões e Krakens, em despeito dos exércitos em terra. Essa sequência serve para mostrar que existe um balanço entre as forças das duas.
Talvez quem goste mais de ação tenha odiado essa parte do episódio, mas isso é Game of Thrones em sua raiz. Depois de MUITO tempo, vemos a reunião de personagens conflituosos, com diálogos incríveis e várias peças de informação sobre a política e história de Westeros. Só para começar, temos o encontro entre Bronn, Podrick e Tyrion, com o anão tentando convencer o antigo aliado a se juntar à sua causa, enquanto o Bronn lembra que a situação deles, entrando em Porto Real daquela forma, não é a melhor.
Dessas, porém, a melhor fica para Brienne e o Cão. Sandor, que relembrou sua batalha com a Brienne na semana passada, ficou assustado em ver a guerreira ali. Eles trocaram algumas palavras, principalmente por ele continuar vivo, mas foi algo mais na camaradagem. O legal mesmo foi a conversa sobre a Arya, quando ela informa que a menina está viva, em Winterfell, e que não precisa mais de proteção alguma, seguido de um sorriso satisfeito do Cão.
Mas vamos ao que interessa: o Fosso dos Dragões. Como as imagens já tinham mostrado, escolheram um cenário bem épico para o lugar – ainda que não tão fiel, se vocês levarem em consideração o tamanho do Drogon e que o Balerion era muito maior que ele. Os convidados chegam primeiro, com exceção da Daenerys, garantindo uma pequena interação bem bacana entre Tyrion e o Cão sobre a situação. No entanto, a situação só fica interessante mesmo quando os acordes de violoncelo começam tocar e a Rainha Cersei entra em cena.
Essa é a primeira vez em muito tempo que vemos vários desses personagens juntos novamente – e o primeiro encontro entre os principais deles. E mesmo sem estarem juntos por temporadas ou sem nunca terem atuado lado a lado, a química está ali e a tensão é quase palpável. Sem dúvida alguma, quando a Cersei se senta no trono e todos estão se olhando, essa é o momento mais icônico de Game of Thrones em muito tempo.
Algo que precisa ser pontuado aqui: com a interação entre o Sandor e o Montanha – além da vontade óbvia da produção de deixar os fãs felizes – é óbvio que o tão pedido “Clegane Bowl” irá acontecer.
Então, a chegada da Daenerys, que esperou todos se reunirem só para mostrar seus dragões, como toque final de demonstração de poder, além de não ter dado muito certo, me deixou com uma dúvida. Eu estava apostando que aquela cena clássica, da sombra de dragão sobrevoando Porto Real, seria agora, com o Drogon, mas não foi. Espero que não esqueçam isso, afinal, foi um artifício usado várias vezes nas primeiras temporadas da série.
E aí você se pergunta: qual vai ser a reação da Cersei com a Rainha dos Dragões chegando montada em seus “filhos”? “Nós estamos esperando faz tempo.” Digam o que quiser dessa mulher, mas ela merece um mérito.
Pulando aquela interação desnecessária entre Euron e Theon, só para alimentar esse plot chato, essa é aquela reunião de família onde ninguém se gosta, mas todo mundo tem que estar junto por educação. Isso até soltarem o wight no lugar, que fez até a Rainha de Westeros se tremer toda. É possível que essa tenha sido a única vez que a Cersei mostrou uma expressão que não seja ódio, tristeza ou desprezo nessa série – mas até aí, todo mundo que se encontrou com esse bichos se borraram, é só lembrar da primeira vez que o Jon encontrou um wight na Patrulha da Noite.
Euron vai embora por “motivos”, Cersei é bem sensata com o caso e o Jon escolhe a pior hora possível pra anunciar pro mundo que agora serve à Rainha dos Dragões. Nem a Sansa ficou feliz com isso, mas vamos falar mais depois. Não era um pedido absurdo: a Leoa só disse para o Norte não interferir na briga das duas, como já estava fazendo até aquele momento. Se ela cumpriria com a palavra de não atacar até o fim da guerra? Aí é outra história. Provisões precisariam ser feitas, mas era algo mais simples. Sem acordo, ela simplesmente deixa que eles e os zumbis se resolvam e vai embora.
Só para pontuar uma coisa bacana aqui: quando a Cersei pede que o Rei do Norte fique no Norte, ela diz que pediria isso apenas para o filho do Ned Stark, porque só o filho do Ned se manteria fiel à sua palavra. Isso mostra que, independente de tudo que rolou até agora, das brigas entre Casas e todas as guerras, ainda existe uma semente de “respeito” ou de entendimento, pelo menos, no olhar da Leoa sobre os Stark. No fim, ela mesma não queria que o Ned fosse morto no começo da trama.
Tudo isso leva para uma das melhores cenas do episódio – e da temporada – que é a conversa entre a Cersei e o Tyrion. Muitos anos depois do último encontro entre esses dois personagens, o anão e a Rainha Louca protagonizam um diálogo intenso, digno dos melhores capítulos de GoT, quando colocam todas as suas intenções e emoções pra fora. “Você tem ideia do que fez quando pegou aquela besta? Você nos deixou expostos aqui para os abutres virem e nos despedaçarem. Você pode não ter matado o Joffrey, mas você matou a Myrcella e o Tommen” e “Eu pensei em matar você mais vezes do que eu consigo contar” era o que se podia esperar de algo entre esses dois.
E, mais que tudo, a Cersei não consegue matar o irmão; também, existe esse movimento bem simbólico onde o Tyrion serve uma taça de vinho pra ela, que a Leoa só não aceita porque está grávida e revela sua situação. Isso abre margem para várias especulações, principalmente pelo resultado desse encontro, mas vamos discutir isso depois. No mais, Lena e Peter fizeram valer o episódio só por essa conversa.
De volta o Fosso dos Dragões, Daenerys e Jon Snow também tem um diálogo bem indicativo. Bom, vocês já viram o final do episódio, sabem o que acontece, mas aqui, a Khaleesi lembra da maldição que lhe foi lançada lá atrás, quando ela perdeu seu filho, o Drogo e renasceu com seus dragões: que ela não poderia ter mais filhos. Jon, porém, duvida disso. Com a Cersei grávida e a Melisandre afirmando que profecias são coisas perigosas, na verdade, o que o rapaz diz é bem certo: ela nunca pensou em duvidar dessa maldição? O próprio Martin já disse, pelo menos se tratando dos Deuses e das crenças de Westeros, que essas são coisas bem subjetivas. Então, sim, esperem uma nova gravidez da Rainha dos Dragões.
Tyrion volta com o plot twist: ele convenceu a Cersei não só a mudar de ideia, mas a mandar os exércitos de Porto Real para a Grande Guerra. Tudo se encaminhando pra um final feliz, não é verdade?
Vamos dar uma pausa aqui, logo voltamos para terminar a jornada de Porto Real.
Winterfell:
Ainda não sei dizer se toda a jornada de Winterfell foi interessante ou não. O encerramento, sem dúvidas, foi ótimo, mas o caminho até ali pareceu desnecessário. Basicamente, toda a construção da briga entre as irmãs Stark só serviu para mostrar que a Arya tem um lado psicopata muito forte, enquanto a Sansa é extremamente ambiciosa e que, juntas, talvez, elas trabalhem bem… se não acabarem se matando no caminho.
Falando na Sansa, ela recebe a notícia de que o Jon jurou lealdade à Rainha dos Dragões e não ficou nada feliz. De novo ela não foi consultada. De novo nenhum dos Lordes do Norte, que colocaram a confiança no rapaz, tiveram alguma força na decisão. Na verdade, mesmo de sua forma distorcida, o Mindinho leu muito bem a situação.
Porém, nessa conversa, Lorde Baelish finalmente mostra sua verdadeira intenção quanto à Arya, tentando influenciar a Sansa a matar a própria irmã. A gente sabe como o jogo do personagem funciona, ele armou isso durante a temporada toda. O que ele esqueceu é que a Lady de Winterfell já viu ele fazendo esse mesmo jogo outras vezes.
Como tudo apontava nessa direção, o final se encaminha para o “julgamento da Arya”, que acaba sendo o julgamento do Mindinho. O Bran, que parecia estar só no canto dele, na verdade conta algumas coisas a mais para suas irmãs, o que ajudou no evento. A acusação principal, porém, que auxilia a Sansa em seu relacionamento com o Vale, é a morte de sua tia Lysa, que ela mesma testemunhou.
Dessa vez, o sangue que mancha o chão de Winterfell é o do arquiteto do Jogo dos Tronos, quando a Arya corta seu pescoço com um único movimento, impedindo que ele diga mais alguma “frase inteligente”. Foi uma ótima cena, tanto para os Stark, quanto para o Mindinho.
Um incômodo, no entanto, é o quanto o Bran é inconsistente. Em alguns momentos, ele é o “Corvo de Três-Olhos”, frio, que não liga pra nada ao seu redor. No outro, ele liga para a família e para o que está rolando.
Com o Bran – e a chegada do Sam – também temos o momento de gosto mais duvidoso desse capítulo. Desculpa, galera, eu sei o quão ansiosas algumas pessoas são pelo passado do Jon Snow e tudo isso. Mas vamos aos fatos: primeiro que foi uma cena forçadíssima. Surgiu do nada, uma conversa completamente aleatória, o diálogo com o Sam foi artificial e a narração do Bran foi péssima. Não se esforçaram nem para encontrar um Rhaegar digno – que é descrito como o homem mais belo de Westeros e ali era só uma cópia mal feita do Viserys.
Agora, o ponto principal é o nome. Vocês podem justificar como for, mas olhemos a coisa com clareza: Aegon Targaryen é o segundo filho do Rhaegar com a Elia Martell, já citado na série, morto pelo Montanha no Saque a Porto Real. Nos livros, existe a possibilidade desse menino estar vivo. Se ele não tivesse sido citado temporadas atrás, não seria considerado um problema, mas uma junção de plots. Entretanto, ele existiu.
Também, é uma possibilidade MUITO pequena a de dois filhos do Rhaegar terem o mesmo nome. O rapaz era obcecado pela ideia das “três cabeça do dragão”, o Jon seria a terceira. Mesmo com o casamento anulado, os filhos com a Elia continuam legítimos, inclusive, só para tirar isso do caminho. O lance específico do Aegon é que, quando o menino nasceu, um cometa vermelho passou pelos céus de Porto Real e isso fez o Príncipe acreditar que ele seria o Azor Ahai. Mas, por algum motivo, o dragão ainda precisava ter três cabeças.
Com o Aegon destinado a ser o Azor Ahai, na cabeça do Rhaegar, ele diz então aquela frase famosa “Ele já possui uma canção. Dele é a canção de gelo e fogo”. Isso casaria total com a série e a proposta do Jon, se não tivessem estabelecido a existência desse outro menino lá atrás. Foi um movimento COMPLETAMENTE desnecessário, furado, que fez qualquer fã dos livros chorar um pouquinho por dentro.
Ah, lembrando: quem nomeia o Jon é a Lyanna, porque o Rhaegar morre antes do Saque a Porto Real, depois o Aegon morre e só então vem a Torre da Alegria. Fica a dúvida se ela daria um nome Targaryen mesmo ou um nome Nortenho.
Isso dito, essa trama deve levar para algum drama entre ele e a Daenerys na próxima temporada. Afinal, até agora, ela era a herdeira “por direito” do Trono de Ferro.
Winterfell finaliza o ano com uma cena bonitinha entre as irmãs Stark finalmente se cumprimentando de verdade, reconhecendo as habilidades uma da outra e relembrando o Ned. “Quando as neves caem e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a alcateia sobrevive.” Mesmo com algumas voltas, os Lobos renderam uma boa aventura nesse ano.
Pedra do Dragão:
Últimas cenas em Pedra do Dragão! Todos estão se preparando para partir para o Norte e decidindo como a Daenerys deve rumar até Winterfell. Jorah não gosta muito da ideia de ter a moça em um navio com o Jon, mas é o que acaba rolando. Todos a postos para a viagem!
Temos também o fechamento do arco do Theon. Sendo sincero, esse foi o momento mais desnecessário do capítulo, que poderia ter sido resumido totalmente, com o tempo aproveitado em coisa melhor. O Theon já foi um personagem interessante; não mais.
Ele e o Jon tem uma conversa, o Greyjoy se arrepende e resolve ir atrás de sua irmã. Para isso, tem que reconquistar a moral com a tripulação dos poucos navios das Ilhas de Ferro que restaram ali, que só atendem pela força. Pelo menos ele apanhou um pouco pra ver se deixa de ser chato. ¯\_(ツ)_/¯
Porto Real:
Para fechar a sétima temporada de Porto Real com chave de ouro – quase que literalmente – mais um diálogo ótimo entre Lannisters. Dessa vez vemos Cersei e Jaime, no que parece ser sua última discussão (por enquanto, pelo menos).
O que acontece é que, de novo – e isso já virou bordão da temporada – Daenerys e companhia subestimaram a Cersei. Não sei dizer o Tyrion dessa vez, mas já chegamos lá. Como era de se esperar da Leoa, ela não vai mandar nenhuma tropa para o Norte. Na verdade, ela quer é que os “monstros” – dragões, Caminhantes Brancos, Selvagens, Dothrakis – matem um ao outro, para que ela lide com o que restar.
Tudo isso já era um plano da Rainha. Euron Greyjoy fez um teatro para parecer que estava fugindo da reunião, mas foi com seus navios direto para Essos buscar a Companhia Dourada para servir à Coroa. Como se isso não bastasse, Cersei analisou cada ponto do encontro e notou a falta de um dragão, deduzindo que sim, Daenerys perdeu um de seus filhos.
Confrontado com tudo isso, Jaime, então, se volta contra sua amada e vemos o Kingslayer fazer o mesmo que o Tyrion fez alguns minutos antes: desafia que ela o mate. Novamente, ela não consegue, então ele deixa Porto Real e parte para o Norte.
Encerrando um dos melhores arcos de Porto Real – para compensar a sexta temporada – o inverno chega à capital e vemos os primeiros flocos de neve caindo sobre a cidade.
EPIC BOATSEX:
Ufa, estamos no final. Bom, eu sabia, vocês sabiam e todo mundo sabia que isso ia rolar, certo? Só me veio um sentimento de estranheza, porque pareceu meio que uma fastfoda. Podia ter uma conversinha rápida antes, só para dar o clima – mas o Bran estava observando, então já era creepy o suficiente.
Jon Snow e Daenerys Targaryen finalmente consumaram sua “canção” de gelo e fogo no barco pro Norte. Depois que você aceita que não tem mais jeito, não incomoda tanto e dá até pra apreciar a bunda do Kit Harrington.
Interessante, porém, é mostrarem o Tyrion nessa cena. O anão, que nunca foi de muitos pudores, parecia decepcionado e um tanto apreensivo com a situação. Voltando um pouco, nada foi mostrado também do que exatamente foi tratado entre ele e a Cersei depois que ela revela que está grávida. Algumas teorias – sim, já temos teorias – apontam que ele e a irmã entraram em algum tipo de acordo e que sim, ele sabe que ela não vai mandar as tropas para o Norte. Agora, que tipo de acordo?
Uma especulação interessante vem da retomada da ideia de sucessão da Daenerys nessa temporada. Como, teoricamente, ela não poderia ter filhos, algumas pessoas acreditam que o Tyrion prometeu o Trono de Ferro para o filho ou filha da Cersei quando a Rainha dos Dragões partir. Isso faria todo sentido e o colocaria em uma situação mais que delicada quando a Khaleesi descobrisse. Mas isso é apenas um rumor.
Com o barco indo para o Norte e muita gente molhada, a aventura e Jon e Dany terminou por enquanto.
Atalaialeste-do-Mar
Nossa última parada é na Muralha, como vocês já deveriam esperar, certo? O Rei da Noite não ressuscitou o Viserion à toa – só não esperávamos que ele fosse TÃO eficiente assim no trabalho.
Seria mais bacana o Berrante de Inverno? Ver a Muralha toda caindo de uma vez teria uma proporção bem mais épica, sem dúvida alguma. Mas, pelo que a temporada apresentou até agora, o Viserion de gelo serviu bem pro seu propósito e arrasou com a última defesa contra o exército dos mortos.
Querendo ou não, foi de prender a respiração, principalmente por conta do Tormund estar por lá e nós querermos ver os filhos gigantes dele com a Brienne conquistando o mundo. Foi épico. O Rei da Noite derrubou a Muralha sem nem suar gelado e agora é a hora de Westeros encarar o Inverno em sua forma mais macabra.
Mas e aí, pessoal, curtiram essa finale? O que acharam de toda a temporada? Faltou um “dracarys” vindo do Rei da Noite? Não esqueçam de comentar!
Confira nossa galeria com as últimas imagens liberadas de Game of Thrones:
Fiquem ligados que logo mais sai nossa crítica sobre a sétima temporada de GoT!