Dragon Ball Super: Ep. 109-110: A verdadeira Batalha dos Deuses; Goku vs Jiren!

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Dragon Ball Super: Ep. 109-110: A verdadeira Batalha dos Deuses; Goku vs Jiren!

Por Márcio Jangarélli

Você que é fã de Dragon Ball desde os anos 90, quando o anime começou ser exibido aqui no Brasil, se lembra qual era sensação de vibrar com a TV quando o Goku ou qualquer outro personagem entrava em uma batalha épica ou atingia um novo nível de poder? Se lembra o que você sentiu quando o protagonista pediu sua energia emprestada pela primeira vez para formar uma Genki Dama? E quando ele se transformou em Super Saiyajin, em meio ao desespero total, na luta contra o Freeza, que parecia imbatível e nem mesmo a própria Genki Dama, armada com as suas forças enviadas de casa, conseguiu deter?

Você conseguiu sentir a mesma coisa nesse episódio de Dragon Ball Super?

Faz tempo que a divulgação da série vem alimentando os fãs com expectativas sobre a nova transformação do Goku e o grande embate entre ele e o tal Jiren, o Cinzento, colocado como um monstro sem nem ter mostrado nenhum de seus poderes. Um hype absurdo, informações correndo por todo canto, imagens, rumores, especulações e… no fim, tudo valeu a pena.

Primeiro falando como fã, esse foi o episódio mais nostálgico e incrível que Super entregoue olha que o Goku nem é meu favorito, já deixei isso claro várias vezes. A forma como a batalha foi construída e homenageou os primórdios de Z, quando o herói se transformou pela primeira vez em Super Saiyajin, me fez sentir como uma criança de novo, assistindo TV na casa dos pais, ensinado pelos irmãos a gostar do programa, vibrando com cada movimento que vinha da tela. Não é todo dia que a gente pode reviver essas coisas.

Vendo o capítulo de uma maneira mais cética, ainda é a produção mais grandiosa e “nova” de Super. Toda a ação do episódio foi montada de uma forma que não estamos acostumados ver em Dragon Ball. O melhor exemplo disso é quando o Goku, ainda na forma Azul-Kaioken, e o Jiren começam lutar por toda a Arena e a câmera vai acompanhando os dois de frente, pegando a reação dos outros personagens pelos cantos. Ou quando, mais pra frente, os dois estão se encarando no ar e animação faz uma panorâmica. Isso foi sensacional.

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Sobre o episódio em si, vamos falar rapidinho da luta com a Ribrianne só por um ponto: esse capítulo falou duas vezes sobre os desejos individuais dos personagens com as Super Esferas do Dragão, coisa que não estava sendo levada tanto em conta antes. E, mais importante, o desejo da guerreira só reforça que sim, a Super Dragon Balls podem transformar um mortal em divindade. O futuro do Torneio de Poder é MUITO incerto.

Também, outro ponto que precisa de atenção antes da batalha é que o Vermout revela que o Jiren quer as Super Dragon Balls para realizar um desejo. E, curiosamente, vemos que a Margarita, a Anja do 11, não sabe muito sobre o Cinzento, seus poderes ou motivações. Ah, temos a confirmação que o rumor do mortal que é mais forte que um Deus da Destruição é realmente sobre o Jiren. Como vencer um cara desses? Quem sabe.

Mas o que importa mesmo é Goku vs Jiren, né? Essa foi a verdadeira Batalha dos Deuses de Dragon Ball. Chegou a hora dos dois se enfrentarem e todos no Mundo do Vazio pararam pra assistir, incluindo os próprios guerreiros na Arena – essa era a importância dessa luta.

Foi como nós esperávamos: Goku testou todos os seus poderes (menos o SSJ3, que gasta muita energia e ainda deve aparecer, mas em outra ocasião), só para constatar que o Jiren é realmente um monstro de uma imensidão que nunca vimos antes. Em uma lista, eu cheguei citar que queríamos ver a extensão dos poderes do Cinzento; ainda não vimos tudo, mas só na brincadeira, o cara detonou o Goku em poder total na forma SSJ Azul-Kaioken 20x. De esfregar a cara do protagonista no chão, sem dó. Bizarro assistir isso acontecendo, vou mentir não.

Chegou a hora, então, do golpe máximo. Uma Genki Dama no Torneio de Poder. Não só isso: uma Genki Dama energizada com os poderes dos maiores guerreiros do Universo 7, incluindo o Freeza – sem o Vegeta, por motivos de… ele tinha seus próprios negócios pra cuidar. Mais ainda: uma Genki Dama que o Jiren DEIXOU ser carregada ao máximo. Ela também não funcionou.

Antes do episódio ir ao ar, o rumor principal era de que algo “chocante” iria rolar no capítulo e isso iria despertar a nova forma do Goku. E foi exatamente isso que aconteceu. Sem Kuririn morrendo dessa vez: depois de tanto tempo, o que pegou todo mundo desprevenido foi o Jiren lançar a Genki Dama de volta no Goku e o protagonista ser atingido pelo seu ataque mais “puro”. Nós demos a energia que atingiu e derrotou o Goku.

É aí que vem o ápice da coisa toda, o momento mais nostálgico. O próprio Freeza se lembrou dos velhos tempos vendo tudo isso acontecendo, diga-se de passagem. A nova habilidade do Goku foi despertada pela explosão da Genki Dama e não é uma nova transformação em Super Saiyajin, mas algo além – e insanamente legal e poderoso. Fazendo referência ao nascimento do primeiro Super Saiyajin, surge aqui o Ultra Instinct.

Se os olhos prata não te ganharam, os movimentos psicodélicos vão.

Não dá pra saber ao certo como a coisa funciona ainda, mas os olhos são sim fundamentais na nova forma. As coisas são mostradas pela visão do Goku em um momento e tudo parece bem diferente, como se ele enxergasse energia. Ainda, o estilo de luta do guerreiro mudou completamente, além de ele estar em um nível completamente novo de velocidade e força e em constante evolução; basicamente, um segundo monstro na Arena.

Como já havia sido divulgado, essa é uma habilidade relacionada ao Whis e aos Anjos e os próprios Deuses da Destruição parecem ter receio dela, quando alguns – Beerus e Champa por exemplo – não devem dominá-la.

No modo Ultra Instinct, o Goku derruba os outros dois lutadores do 11 sem nem se mover direito e engata na sequência de batalha mais sensacional de Super. É algo realmente novo, não uma reciclagem de coisas antigas que ainda funcionam. E algo novo que é MUITO legal. Devemos saber mais sobre o UI no futuro, mas, por enquanto, é uma das melhores coisas que Super trouxe.

Porém, como previsto, foi algo temporário e mesmo com uma finalização foda, o Goku perdeu dessa vez, dando lugar para o Hit entrar no ringue contra o Cinzento. Enquanto isso, o Vegeta até tentou entender o que aconteceu ali, mas voltou para cuidar dos seus assuntos – isso só indica que ele deve ter algo guardado. Se o Príncipe Saiyajin não ficou com o orgulho ferido depois disso, algo novo está para surgir dele também.

E, pra fechar com chave de ouro, o Goku foi “sequestrado” pelo Freeza, que se lembrou muito bem dos CINCO MINUTOS em Namekusei. Isso não deve dar em nada, mas foi um final tenso, nostálgico e engraçado para um capítulo tão épico.

Sem mais palavras, galera, agora só consigo sentir. Para a próxima semana, batalha entre Hit e Jiren! O que acharam do episódio? Foda ou foda? Curtiram o Ultra Instinct? Ansiosos para o próximo? Não esqueçam de comentar!

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Imagens: DB-Z