Boruto: Ep. 28 – Sete Espadachins e um “clima Naruto” excessivo!
Boruto: Ep. 28 – Sete Espadachins e um “clima Naruto” excessivo!
Parte do motivo de Boruto ser tão divertido até agora era a história tentar distanciar o protagonista e a sua jornada das aventuras de seu pai. Talvez a produção esteja perdendo a mão nesse quesito na nova saga.
Como vimos no vídeo promocional da semana passada, o novo capítulo de Boruto traria o Kagura aceitando a antiga arma do Chojuro, Hiramekarei, as espadas gêmeas, e entrando em um embate direto com o Shizuma. Tivemos isso, mas as coisas tomaram um caminho bem distinto e não tão agradável.
Até agora, a parte mais interessante de Boruto era assistir o ninja e seus companheiros tomando caminhos distintos dos de seus pais, mas parece que, para o protagonista, isso vai ficar de lado. A história que o Kagura conta é a mesma que qualquer personagem falava sobre o Naruto. As atitudes do Boruto mudaram nos últimos tempos e agora ele é um Naruto sem Raposa e com menos Kage Bunshins. Nós não precisamos de um novo Naruto, galera. Isso fica até preocupante para o desenvolvimento da trama, quando, no Exame Chünin, que é mostrado no filme, o rapaz tem uma atitude bem diferente da atual.
Avançando um pouco, chega o Shizuma e descobrimos a ligação entre ele e o Kagura. O “parente” – não sabemos ainda o nível de parentesco deles – do Kisame era o sensei do Kagura e aquele que o rapaz machucou em uma de suas loucuras com a espada. Ele usa isso em seu favor para manipular o pupilo com a culpa, para recrutá-lo na sua missão de reviver a Névoa Sangrenta e trazer a guerra de volta ao Mundo Ninja.
É um plot interessante, principalmente porque veremos uma nova geração dos Sete Espadachins da Névoa. Fica a dúvida, porém, se esses caras não são poderosos demais para o nível dos protagonistas que, tirando o Mitsuki – que já é um monstro – nem são nem Genins ainda. Mas, também, fica a questão se eles já são poderosos o suficiente para carregar as espadas dos Sete Espadachins, afinal de contas, elas requerem níveis absurdos de chakra e habilidade. Uma curiosidade é que, quando mostram as espadas, a Samehada está lá, sendo que a última vez que a vimos, ela estava com o Bee.
Mais um ponto duvidoso: vimos no último capítulo que o Boruto talvez estivesse tentando dominar sua natureza de chakra. O que não esperávamos é que ele não só estava dominando uma, mas duas, raio e vento. Se você é da época de Naruto, é só pescar na memória o quão complexo era o treinamento de UMA natureza de chakra – isso depois da passagem de tempo para o Shippuden. O Boruto nem Genin é. Estranho, muito estranho. Mas, pelo lado positivo, é legal ver o menino usando alguma coisa além de Kage Bunshin.
No fim, a história acabou em um novo episódio “resgate do Sasuke”, com o Kagura no lugar. Shizuma afirma que o Chojuro está oprimindo e eliminando vários clãs para construir o “país perfeito” e consegue levar o Kagura com ele, formando seus Sete Espadachins. Para salvar o amigo e tentar evitar o início de uma guerra, o Boruto, com o auxílio da Sarada e do rapaz que NÃO foi decapitado e sobreviveu a um corte de espada no pescoço – além de, provavelmente, Mitsuki e companhia – vão atrás do grupo. Naruto demais para pouco Boruto, desculpa. Podemos voltar para a saga da Sarada?
Algo que vale nota: o Suigetsu deve participar da história, quando ele apareceu no episódio e estava vigiando o desenrolar das coisas na Vila. Como a maior motivação do personagem é ter as sete espadas da Névoa, talvez ele seja um aliado do time Boruto – até porque, ele está devendo uma para a Sarada.
E vocês, o que acharam do episódio? Não esqueçam de comentar!
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