Arrow: 5.16 – Vocês acharam que o jogo não ia virar?

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Arrow: 5.16 – Vocês acharam que o jogo não ia virar?

Por Márcio Jangarélli

Meu nome é Oliver Queen e…

Sabe quando você é pego de surpresa por algo que parecia não ter mais nada para oferecer? Uma surpresa boa, nada de decadência. Pois é. A quinta temporada de Arrow estava mostrando, com toda a desconfiança do público, que a série ainda conseguia contar uma boa história. Mas com o último episódio, Checkmate, a produção foi além: mostrou que talvez essa seja sua MELHOR história.

Não, não é exagero. Na semana passada, quando Adrian Chase foi revelado como Prometheus, o sentimento geral foi de: pronto, olha esse pulo pra trás. Era previsível demais, todos esperavam algo diferente, voltas quase impossíveis, etc. Mas aí continuamos a trama e vemos que a escolha não poderia ser melhor.

Com Checkmate, Arrow juntou todas as histórias que apresentou durante a temporada para um grandeassim esperodesfecho final. Agora entendemos o propósito da apresentação da Talia, que recebeu o terrível sobrenome, Al Ghul, os flashbacks na Russia, a trama da Felicity com a Helix, o desenvolvimento do Curtis, Adrian Chase e o arco político… Todas as peças foram alinhadas e fazia muito tempo que a série não trabalhava tão bem assim. Até o filho do Oliver foi lembrado, coisa que todos estavam jurando que iam enterrar.

E qual era o propósito de tudo? Chase e Talia estão trabalhando juntos com uma motivação similar: vingança por seus pais. Foi muito legal ver que trouxeram dos quadrinhos a relação peculiar da moça com o Ra’s – eles tinham todos os problemas do mundo entre si, mas continuavam sendo pai e filha e ela não gostou de saber que um de seus ex-alunos o matou.

Sobre o Adrian, a história que apresentaram antes era toda real, sem pistas falsas. O interessante aqui é que o vilão não perdeu a graça só por ter tirado a máscara. Na verdade, só melhorou. Ele ficou mais violento e vicioso que nunca, ameaçando e brincando com o Oliver olho no olho. Josh Segarra fez um papel sensacional com seu lado maligno e psicótico.

Pelas áreas da Felicity, a moça se afundou de vez com a Helix e estamos vendo o melhor lado da personagem de volta com força total. É até engraçado ver o quão “bêbada de poder” ela está, ainda receosa em pagar pela ajuda dos hackativistas, mas com um ar de quem não vai sair de lá tão fácil ou tão cedo.

Falando agora sobre o Time Arrow, Curtis encontrou seu lugar na equipe e não está mais insuportável. Não sei dizer se, para o ponto que ele chegou agora, todo o arco cansativo compensou, mas vamos em frente. Dinah, Diggle e Rene não tiveram muito o que fazer sem ser no quesito ação ou “conselhos”, então não tem muito o que falar.

Depois de um episódio surpreendente e bom assim, o medo fica de tudo desandar no final. Mas tenhamos esperanças: por mais que essa temporada tenha seus problemas, ela também tem todas as chances de ser a melhor da série até agora. Tudo depende do desfecho, agora que todas as cartas estão na mesa.

Confira nossa galeria com imagens do próximo episódio, “Kapiushon“:

Arrow vai ao ar todas as quartas, pela The CW. Não deixe de acompanhar nossa review semanal sobre a série, todas as sextas, aqui na LH!