Ian McKellen, o Magneto, compartilha bela história sobre Alan Rickman!
Ian McKellen, o Magneto, compartilha bela história sobre Alan Rickman!
Muitos de nós apenas conhecíamos Alan Rickman como um talentoso ator britânico por seus papéis em Duro de Matar, Robin Hood, Heróis fora de Órbita, Sweeney Todd e, claro, a franquia Harry Potter. Agora, após seu falecimento, na última quinta-feira, seus amigos e colegas de trabalho estão compartilhando suas histórias, mostrando uma face de Rickman que as câmeras não captaram.
Ian McKellen (Gandalf, Magneto) postou sua história sobre Rickman, profundamente sentimental e emocionante. Ele lembra de Rickman como um “agente de ajuda constante para os outros” e alguém com o qual ele poderia contar para um conselho “bem feito”. “Sua carreira era do nível mais alto, como ator, no palco e nas telas, e como diretor”.
Eles trabalharam juntos em “Rasputin”, filme de 1996 para HBO – McKellen interpretou Czar Nicholas II e Rickman esteve no papel de Grigori Rasputin. Suas performances renderam o Globo de Ouro de Melhor Ator (Rickman) e Melhor Ator Coadjuvante (McKellen). Os dois também foram nomeados ao Emmy, mas apenas Rickman levou o prêmio.
“Quando ele fez Rasputin, eu era o Czar Nicholas. As filmagens começaram antes de eu chegar em St. Petersburg. Precisamente, quando eu estava chegando no quarto de hotel, o telefone tocou. Alan, desejando boas vindas, perguntou se o voo foi tolerável e se eu gostaria de ir com ele, Greta Scacchi e os outros para um restaurante, em 30 minutos. Alan, um anfitrião preocupado”, lembrou McKellen. “Naquele filme, ele descobriu que a equipe russa local estava ganhando um almoço pior que o nosso. Então, ele protestou, com êxito. No meu primeiro dia, depois das filmagens, ele não gostou da observação autoritária e rude que o diretor me deu. Alan, parecendo um pouco irritado, entregou, silencioso, um resumo da minha carreira e exigiu, em alto e bom tom, que o diretor melhorasse”.
“Por trás de sua despreocupação estelar e sua elegância descuidada, por trás daquele rosto fúnebre, que era tão belo quanto quando sacudido com alegria, havia um espírito ativo, questionador e realizador, um super-herói, modesto mas mortalmente eficaz,” finalizou o ator. “Queria muito que ele tivesse interpretado o Rei Lear e outros desafiadores [papéis] clássicos, mas isso seria muito ganancioso. Ele deixou uma multidão de fãs e amigos, gratos e desolados”.
Fonte: ComicBook