The Flash – Resenha, referências e easter-eggs de “The Man Who Saved Central City”!

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The Flash – Resenha, referências e easter-eggs de “The Man Who Saved Central City”!

Por Felipe de Lima

A nova temporada começa ao estilo da primeira, a cena de abertura é cheia de ação e segue com Barry, Caitlin, Cisco, Joe e o restante da equipe Flash, incluindo Harrison Wells e Eddie Thawne nos Laboratórios Star apresentando, mesmo que por um segundo, o principal tema que o episódio em questão aborda: A família.

Barry desfez sua equipe e por seis meses tem agido como um lobo solitário, e nada mais é como nós estávamos acostumados, e o episódio todo se trata de trazer de volta aquela velha dinâmica de trabalho em equipe que funcionou tão bem. E ao fim dos 45 minutos, eles estão de volta, mais unidos do que nunca. É onde percebemos que não se trata mais de uma equipe, e sim de uma família.

Mas as coisas mudaram. Seis meses se passaram desde que a singularidade quase destruiu Central City, e o Flash, agora consumido pela culpa da morte de um aliado, vem sozinho combatendo as ameaças que colocam a vida dos cidadãos da cidade em perigo durante todo esse tempo.

O aliado em questão se chama Ronnie Raymond, uma das partes do Nuclear que, literalmente, deu sua vida – precocemente – para impedir que um genocídio acontecesse. Talvez o ponto mais fraco do episódio – e eu espero que essa morte não tenha sido motivada por um certo Snowbarry. Entretanto, é de se esperar que ele faça seu retorno triunfante em algum momento, já que não tivemos uma confirmação visual da morte. Fato é que Ronnie não participará de Legends Of Tomorrow, o que levanta ainda mais perguntas sobre o que realmente aconteceu.

Os outros membros da equipe também seguiram por diferentes caminhos. Cisco foi trabalhar no departamento de policia, Caitlin está em outro laboratório e Iris continua sendo sua carreira como jornalista.

 

MELHORES MOMENTOS:

 

Flash é visto como um herói glorioso, mas não se enxerga como tal, e precisa de um empurrãozinho para finalmente aceitar a chave da cidade no “Dia do Flash”. É aí que a principal trama da temporada – sobre mundos e universos paralelos – começa a se desenrolar, e o Esmaga-Átomo estraga celebração.

O episódio é bastante emocional porque voltamos a Harrison Wells e descobrimos seu último presente para Barry. Não só as instalações dos laboratórios STAR, mas também um pen-drive com um vídeo onde confessa o assassinato de Nora Allen.

Qual é? Nós sempre nos relacionamos bem com Wells/Thawne, ele e Barry tinham uma química muito bacana. No fundo, Wells não é de todo mau. Sua confissão liberta Henry Allen da prisão, o que, com certeza, é um divisor de águas, pois o pai de Barry não quer ficar em Central City, e a desculpa é bem méh. Que pai não gostaria de ficar com o filho depois de 14 anos longe? “Você nunca será verdadeiramente feliz, Barry Allen. Confie em mim, eu conheço você”. Ah, corta essa, a questão aqui era família, não? É, essa parte de irritou bastante. John Wesley Shipp pode não ser um regular na série, mesmo assim é provável que retorne em algum momento.

O Esmaga-Átomo é o ponto de ignição da série com Universos Paralelos, e seu segundo encontro com Barry traz um referencia bem legal aos quadrinhos do Batman. Apesar dos efeitos ruins do vilão – não parece a mesma série que foi indicada ao Emmy na categoria – a cena até que é bem inteligente, e não força ao trazer a tona o nome do grande vilão da temporada: Zoom.

Por fim, Jay Garrick, o nosso Joel Ciclone, se apresenta para a equipe Flash ao anunciar uma grande ameaça que matou muitas pessoas em seu mundo.

O episódio termina como deve, intrigante, e com aquele gostinho de “quero mais”, provando que o Flash está de volta, mais focado, mais inteligente, e com muito mais coisas por vir. Afinal agora temos Flashes de dois mundos, sem falar em Zoom, Wally e Jesse, que devem ser introduzidos em breve.

É, meus amigos, o Flash voltou, e está mais rápido do que nunca.

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