Era do Ultron #05 e #06 – Começou!
Era do Ultron #05 e #06 – Começou!
Uau! É incrível ver como AU deu uma volta incrível em sua história nessas duas semanas! Tivemos mortes significantes, viagens no tempo, e principalmente: NICK – F*CKING – FURY! Nessa loucura toda já era de se imaginar que ele estivesse morto, mas não, ele está tão foda quanto sempre, botando medo até no R’Hulk. Esse cara é foda, e espero que após AU ele volte a aparecer um pouco mais nos quadrinhos, mesmo estando aposentado.
Uma coisa que estou amando em AU é como alguns personagens estão sendo tão bem desenvolvidos, entre eles Viúva e Sue Storm, até o momento as duas tem sido os maiores destaques e não por saírem matando e espancando todo mundo, mas sim porque ambas estão tendo um aprofundamento psicológico muito grande e realmente espero que, mesmo quando a linha temporal voltar ao normal (porque cada vez mais essa possibilidade parece ser a mais plausível) espero que os heróis envolvidos se lembrem dos acontecimentos…
Nunca fui um grande fã do Quarteto Fantástico, mas sempre tive um apreço muito grande por Reed e Sue, principalmente quando ela está longe do resto da equipe, ela pode realmente se destacar e mostrar como é uma mulher forte, decidida e independente, e se esses dois volumes de AU e Wolverine and the X-Men mostraram algo, foi como Sue Storm é uma personagem forte e inestimável do universo Marvel, e o fato de ser a única membro restante do FF mostra sua importância.
Natasha, contudo, sempre foi uma personagem que nunca realmente liguei para, ela é fodona, mas no meio de tantos poderes, habilidades legais e tudo o mais, era fácil se esquecer da espiã russa, contudo, após Homem de Ferro 2 e Vingadores, o papel da ruiva nos quadrinhos dos Vingadores foi elevado, talvez um pouco demais até, porém não posso reclamar e se Age os Ultron for para ela o que Invasão Secreta foi para Miss Marvel (e um pouco para Mulher Aranha), dando mais destaque e visibilidade para um aprofundamento psicológico maior do personagem no universo 616, não posso reclamar de maneira alguma.
Agora, outra coisa que devo comentar antes de irmos para a história das Hqs em si, devo destacar que simplesmente AMO como Brian Bendis parece odiar o Capitão America, em Dinastia M ele era apenas um velho rabugento insuportável e gordo, agora em AU, Nick Fury diz “Sigam exatamente o que o Cap. América mandar ou vocês morrem…” duas paginas depois Rogers tem sua cabeça explodida. Não vou falar que eu gargalhei porque eu gargalhei e muito disso tudo, mas direi que amei toda a ironia da situação… Mas vamos ao que interessa:
Nesta edição a equipe consegue chegar até o esconderijo de Nick Fury na Savage Land, o que não imaginavam é que Nick Fury estaria lá, depois de alguma discussão eles decidem ir ao futuro, lutar contra o Utrão. Mesmo Wolverine falando que é melhor voltar ao passado e matar Hank Pym, eles dicidem sair e deixar Wolverine sozinho com uma máquina do tempo mesmo ele praticamente dizendo que iria matar Pym assim que pudesse. Confirma, produção? Sério mesmo? Enfim, o volume até que foi bom, exatamente o que precisava ser, a calmaria antes da tempestade que, espero, nos atingirá nas próximas edições/livros.
E aqui é que a coisa ficou boa! A partir dela da para saber o que irá acontecer em Age of Ultron. A viagem no tempo para o Futuro e a linha do tempo a partir do momento em que Ultron invadiu a Terra será apagado, porém esta viagem ao passado de Sue e Wolverine causará complicações no presente, já que Wolvie matou Hank Pym, criou os Brood e Sue influenciou Reed a melhorar os sistemas de defesa. A verdade é que Hank Pym, mesmo morto vai voltar, todos sabemos disso, já que ele estará na nova revista de Vingadores robóticos e tals, então não consigo deixar de pensar que o Hank Pym que vemos ali é na verdade um androide, feito a partir das memórias do Hank Pym morto… Ver o pessoal lutando também foi bem legal, assim como achei lindo a cabeça do Capitão América explodindo e adorei a interação entre Sue e Wolverine.
O que achei mais estranho na edição, contudo, é que Wolverine sequer hesita em matar Pym, como se ele sequer o conhecesse e fosse apenas um cara do qual ouviu falar, quando ele já fez até mesmo jogos interescolares com a Academia de Heróis dele… Sue contudo mostra muito bem como se sente, perdida, sem saber o que fazer mas sabendo que com Pym morto Ultron poderia nunca ser construído e assim ela teria sua avida de volta. Palmas para Brandon Peterson que conseguiu passar muito bem os conflitos de Sue Storm.
E se em AU tivemos a ação, nos tie-ins o desenvolvimento psicológico, dito anteriormente, para Viúva Negra e Mulher Invisível foi reforçado.
Nessa edição vemos Natasha em um dia de folga, conversando com antigos amigos super-herois e espiões, relembrando dos velhos tempos em que ela era (semi) irrelevante antes do filme dos Vingadores. E ai Ultron veio e matou todo mundo. Achei realmente triste e até mesmo bonitinho ela pedindo que pelo menos uma pessoa sobrevivesse, e no fim percebendo que ela foi a única do gigantesco grupo de pessoas a sobreviver. Também foi legal ver como ela adquiriu sua cicatriz deformada gigantesca e como encontrou Moon Knight no esconderijo de Fury…
Mesmo sendo um titulo de WatXM não temos nenhum X-Men a não ser Wolverine, na verdade foi apenas colocado nesta revista pois não tinha alguma outra para se colocar, mas é perdoável porque a história foi boa. A trama nos mostra Wolverine e Sue indo até Hank Pym, no passado, com o carro voador de um jovem Nick Fury. Wolverine quer matar Pym, e Sue ainda não sabe o que quer.
Sinceramente, achei muito estranho que a, suposta, existência dos Brood malignos cheios de dentes afiados e instintos assassinos que vemos agora foram criados por Wolverine, em um tie-in, de um evento que será apagado? Simplesmente não faz sentido… Estou esperando mais para saber o que as ações de Sue, avisando a Reed que a SHIELD estava o observando irão causar…
E é isso, talvez minha única critica é que este ponto que vimos no book 6 deveria ter acontecido já no book 3, e ainda faltam quatro edições para saírem e não consigo deixar de pensar que, no fim, pouca coisa será aproveitada, espero estar errado…